segunda-feira, 25 de novembro de 2013

ARTE GAÚCHA


A arte que exalta o gaúcho, seja ele Argentino, Uruguay ou Brasileiro sempre nos deixa faceiro e emocionado. Na publicação de hoje Carlos Montefusco um artista plástico argentino que apesar de ter nascido na cidade tem uma ligação forte com o campo, e assim sendo retrata  o Gaúcho em suas obras com muito humor mas sem perder a autenticidade campeira,fiel em seus traços.
Apreciem:

                                                  
                                                                Recorrendo  campo.
 
                                                                Gineteando em pêlo.
 
                                                                   Estouro da manada.
 
                                                                          Paleteada.
 
                                                                 Laçando campo a fora.
                                                         
                                                                 Cantando para a amada.
 
                                                                    Estouro na porteira
 
                                                                                 Esbarrada.
 
                                                                          Domingueiro.

                                                               Com a prenda na garupa
 
                                                                 Vistando o gado
 
                                                                              Pechada

PEDRAS PRECIOSAS

            Nem só de Churrascos,Rodeios e Canção  vive a historia do Rio Grande do Sul.
 
                    Pedras Preciosas do Rio Grande do Sul 

O Rio Grande do Sul é um dos maiores produtores brasileiros de pedras preciosas e um dos mais importantes produtores mundiais de duas delas, ágata e a ametista.
Se você já ouviu falar em pedra semipreciosas, esqueça. A distinção preciosa/semipreciosa é arbitrária, confusa, desnecessária, não tem fundamento científico ou econômico e, para o Brasil, é até prejudicial.
 
Segundo o IBGM (Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos), o Rio Grande é o segundo maior exportador brasileiro de gemas brutas (US$ 10.175.000 em 1997) e lapidadas ((US$ 18.622.000), só perdendo para Minas Gerais. Com relação a obras feitas com pedras preciosas, ocupamos o primeiro lugar (US$ 5.863.000), bem à frente do Rio de Janeiro (US$ 2.070.000) e de Minas Gerais (US$ 1.568.000).
 
O que produzimos
A produção gaúcha é grande mas se apóia em apenas três gemas: ametista, citrino e ágata, todos variedade de quartzo.
 
A ametista é a mais valiosa das três pedras preciosas. É um quartzo de cor roxa, em tons que vão do bem claro ao roxo profundo. De toda nossa grande produção, apenas 3% são adequadas para lapidação, sendo o restante vendido como peças decorativas e/ou para coleção.
 
O citrino é amarelo a laranja, excepcionalmente vermelho, caso em que vale bem mais. É mais raro que a ametista, mas vale menos, provavelmente porque sua cor é bem mais comum entre as pedras preciosas. É importante salientar que citrino é extremamente raro no Rio Grande do Sul e que nossa produção provêm do aquecimento da ametista, o que provoca oxidação do ferro nela existente e conseqüente mudança de cor. Isso é feito quando a cor da ametista é muito fraca, impedindo-a de alcançar bom preço no mercado. Nem sempre, porém, o tratamento térmico dá um produto de maior valor.
O que chamam, no comércio, de " topázio Rio Grande " nada mais é que esse citrino.
 
A ágata caracteriza-se por ter cores variadas, dispostas em faixas paralelas, retas e/ou concêntricas. As cores mais comuns são cinza e cinza-azulado, havendo também faixas de cores branca, preta, amarela, laranja, bege, vermelha e marrom. Quando as cores não são atraentes, limitando-se a tons de cinza, por exemplo, pode-se aproveitar o fato de a ágata ser porosa e tingi-la.
Surgem assim ágatas muito bonitas de cores verde, rosa, roxa e azul. Esse processo é usado em muitos países e até mais do que aqui. Nossas ágatas são consideradas as mais bonitas do mundo e só uns 40% delas são tingidas, enquanto no Exterior o tingimento é usado em mais de 50% das ágatas. É importante frisar que o fato de ser tingida não diminui em nada o valor comercial dessa gema.
Nosso Estado é também muito rico em madeira fóssil (xilólito), com a qual se podem obter belíssimos objetos decorativos, bijuterias e mesmo jóias. Atualmente sua produção está suspensa por medida legal, aguardando-se uma avaliação do nosso potencial para então se decidir onde pode ser extraída e em que volume.
Outras gemas gaúchas, menos valiosas, são o cristal-de-rocha (quartzo incolor), abundante mas aproveitado apenas como peça de coleção ou decorativa; jaspe (verde ou vermelho); cornalina (alaranjada a vermelha) e ônix (preto). Há ainda variedades de sílica de formas e arranjos exóticos, conhecidas entre produtores e comerciantes por nomes populares: conchinha de ágata (ou medalha), pratinho, flor de ametista, geodinhos, pedra d´água, etc.
Por fim, merecem ser citadas a calcita e a selenita, que não são pedras preciosas mas são produzidas comercialmente em nosso Estado para decoração e coleções. A selenita, aliás, forma cristais tão grandes e límpidos como em nenhum outro país.
Onde estão
 
A ametista gaúcha provém principalmente da região em torno de Ametista do Sul, no Norte do Estado. Além desse município, produzem gemas Iraí, Frederico Westphalen, Rodeio Bonito, Cristal do Sul, Planalto e, em menor quantidade, Trindade do Sul e Gramado dos Loureiros. É dessa região também que sai a selenita, os pratinhos, flores-de-ametista e belas ágatas (estas pouco abundantes).
 
A ágata provém principalmente de Salto do Jacuí, no centro do Estado. Mas é largamente produzida em vários outros municípios, como Lagoão, Fontoura Xavier, Progresso e Nova Brescia. Além da ágata, gemas encontradas com mais freqüência são ametista, cornalina, cristal-de-rocha e ônix.
Em todas as áreas produtoras de ametista se faz sua transformação em citrino.
 
O cristal-de-rocha é abundante em toda a metade Norte do Estado, aparecendo em menor quantidade na porção sul.
A madeira fóssil ocorre principalmente nos municípios de Mata e São Pedro do Sul, mas pode ser vista em Pantano Grande, Butiá, São Vicente do Sul, Santa Maria, e vários outros, ao longo de uma faixa este-oeste, no centro do Estado.
 
 
Onde comprar
 
O melhor lugar para comprar é Soledade, 190 km a Noroeste de Porto Alegre. O município não é produtor de gemas (ao contrário do que muitos pensam), mas é o maior centro de beneficiamento, comercialização e exportação do Estado. Dezenas de lojas e indústrias oferecem enormes quantidade e variedade de gemas e outros minerais, provenientes de vários estados brasileiros e até mesmo do Exterior.
Lá, você encontra ametista bruta, em belos geodos, por US$ 8,00 a 12,00 / kg. Citrino, ágata, cristal-de-rocha, quartzo róseo, quartzo verde, jaspe, sodalita, selenita e calcita são facilmente encontradas, por preços menores que os da ametista.
 
Lajeado, a 90 km de Porto Alegre (no caminho para Soledade) já foi um grande centro comercial nesse setor, mas hoje conta com pouquíssimas lojas.
Em Porto Alegre, há várias lojas que vendem pedras brutas e lapidadas, mas ainda são poucas frente ao tamanho da cidade. Os preços, é claro, são mais altos que em Soledade e a variedade, bem menor.

A ABOBORA


                                    Doce de Abobora
Tchê..hoje assistindo o Jornal do Almoço na RBSTV deu uma reportagem sobre um agricultor que colheu uma abobora de pescoço de 30 kg, já imaginou que baita doce vai dar?


Então se tu gosta de doce de abobora vou te passa um receita la da fronteira Santana do Livramento.
 Ingredientes:
2 kg de abobora cortada em cubos grandes
2 kg de açúcar
Água
300 gr de Cal virgem
Cravo da índia e canela em pau

Como fazer:

Não tem mistério, pega os cubos de abobora e coloca de molho com água (coloca numa bacia e coloca água até tapar a abobora) e coloca o cal, deixa de molho de um dia para o outro.
Lave por pelo menos duas vezes as aboboras e coloque na panela com 1 kg de açúcar queimado com calda, coloque mais  água até tapar a abobora e o açúcar restante, o cravo a canela o quanto tu gosta e deixe cozinhar em fogo baixo por mais ou menos 5 horas em duas etapas, num dia 3 horas e no outro mais umas 2 horas.

Dica: em fogão a lenha o sabor é muito melhor.

DESPEDIDA DE BT BAILONGO



                                             RAÇA CRIOULA PERDE BT BAILONGO


Morreu dia 22 de Novembro no Paraná o Registro de Mérito e multipremiado BT BAILONGO. O cavalo que por muitos anos serviu Cabanhas importantes como Don Teju e Maufer, estava há praticamente cinco anos no Paraná, sendo de atual propriedade das Cabanhas: Estância Barra Mansa e Santa Carmelita. Filho do raçador La Invernada Hornero em Charque Armada, o Tordilho completaria em Março 27 anos de existência. Segundo o Médico Veterinário responsável pelo animal, a causa mortis foi uma Enterite com Hipermotilidade Intestinal, seguido de Ruptura do mesmo.
Bailongo foi Multipremiado em diversas Exposições Morfológicas e Funcionais da Raça Crioula. Participou de quatro finais do Freio de Ouro (92, 93, 95 e 96), sangrando- se BI FREIO DE PRATA e quarto colocado nas duas demais participações.
Destacado como excelente pai e avô, Bailongo deixa uma enorme contribuição a Raça Crioula. Dentre seus mais de 600 filhos inscritos do Registro Definitivo da Raça, produziu a Campeã do Freio de Ouro 2009 Uva Merlot 340 Maufer, além dos premiados em morfologia e finalistas do Freio de Ouro TJ Entonado, TJ Navalha, TJ Maringá, TJ Nhacorá, Lontra dos Castanheiros, Esponja da Fama, e netos como TJ Senador da Timbaúva, RZ Regalada da Carapuça, Alteza do Barrozo, etc.

Segundo relatado pelo sócio proprietário do Garanhão, Sr. Antônio L. Lobascz, da Estância Barra Mansa, “não somente nós sócios perdemos com a partida do cavalo velho…e sim a raça crioula perde, pois ele estava nos deixando uma excelente produção, com a qual esperamos representá-lo a altura nas pistas a partir deste ciclo”.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

ERVA MATE


                       A Lenda da Erva-Mate 



Conta a lenda da Erva–Mate que um velho guerreiro guarani vivia triste em sua cabana pois já não podia mais sair para as guerras, nem mesmo para caçar e pescar, vivendo só com sua linda filha yari, que o tratava com muito carinho, conservando-se solteira para melhor dedicar-se ao pai.
Um dia, Yari e seu pai receberam a visita de um viajante que pernoitou na cabana recebendo seus melhores tratos. A jovem cantou para que o visitante adormecesse e tivesse um sono tranqüilo, entoando um canto suave e triste.
Ao amanhecer, o viajante confessando ser enviado de Tupã, quis retribuir-lhes a hospitalidade dizendo que atenderia a qualquer desejo, mesmo o mais remoto. O velho guerreiro, sabendo que sua jovem filha não se casara para não abandoná-lo, pediu que lhe fosse devolvidas as forças, para que yari se tornasse livre.
O mensageiro de Tupã entregou ao velho um galho de árvore de Caá, ensinando-lhe a preparar uma infusão que lhe devolveria todo o vigor. Transformou ainda Yari, em deusa dos ervais e protetora da raça Guarani, sendo chamada de Caá-Yari, a deusa da erva-mate. E assim, a erva foi usada por todos os guerreiros da tribo, tornando-os mais fortes e valentes.
Quando os espanhóis por aqui chegaram, encontraram os índios guaranis dóceis e receptivos, já então utilizando uma bebida que sorviam em cabaças por meio de um canudo, preparada, com folhas de uma árvore nativa da região – chamada cáa – dizendo que esta lhes havia sido dada pelo deus Tupã. De imediato os espanhóis adquiriram este hábito e passaram a tomar a erva-mate, desde os soldados até oficiais, sem distinção de classes sociais.
A erva-mate, tradicional e salutar hábito do Rio Grande do Sul, é um símbolo da hospitalidade do gaúcho, que oferece sempre a qualquer visitante. Atualmente, é bebido em uma cuia onde depositamos um pouco de erva-mate já moída e de onde sorvemos o líquido (água quente sem ferver), através de uma bomba de metal.
O costume de tomar erva-mate está bastante difundido, tanto no meio rural como no urbano e faz parte da vida do gaúcho desde o amanhecer até a noite, quando encerra suas tarefas do dia.

O Chimarrão é considerado um alimento completo, pois contém quase todos os nutrientes necessários ao nosso organismo. Em âmbito internacional, o chimarrão faz parte de um pequeno e seleto grupo de alimentos caracterizados como "Super Foods"

RESSÀBIOS



                                          Ressábios



Qualquer dia desses vou sentar a sombra
De um tarumã copado que eu mesmo plantei
Repensar a vida cuidar meus ressábios
E fazer com gosto as coisas que eu sei
Vou mandar embora tudo o que não serve
E largar pro campo os de lombo judiado
Vou bater as brasas e apertar o mate
Só pra ver de longe quem tá do meu lado
Quero ver se o tempo se acomoda um pouco
Porque falta um tempo pra eu chegar no fim
Só cuido da vida e mesmo assim me perco
O que dirão os outros que falam de mim
Quem sabe de mim sou eu mesmo e basta
Não bebo da água onde uns lavam a alma
Nem espero as sobras pra matar minha fome
Porque faço tudo do meu jeito e  calma
Pra quem é amigo eu alcanço um mate
Pra quem não é desses eu sirvo também
Uns com jujos n'água pra matar a sede
Outros bem amargo como me convém
Qualquer dia desses ainda me dou conta
Que ando cansando meu pingo do andar
Porque sei que a estrada só se faz de rumos
E quem sabe dele não vai nos contar
Quero ver se o tempo se acomoda um pouco
Porque falta um tempo pra eu chegar no fim
Só cuido da vida e mesmo assim me perco
O que dirão os outros que falam de mim
 
 
Quem sabe de mim sou eu mesmo e basta
Não bebo da água onde uns lavam a alma
Nem espero as sobras pra matar minha fome
Porque faço tudo do meu jeito e  calma
                                                                                            "Luiz Marenco"

GAÙCHO CORAÇÂO



                                      Gaúcho de coração



O mundo que levo por diante não mostra sorriso na cara que tem,
É o mundo de tropa e de campo, de lombo sovado, dos pialos que vem.
Eu pecho esse mundo de frente afiando minhas garras pro mal e pro bem,
Mas também sei sonhar nos sonhos de um certo alguém.
Um mundo com rincho de potro, tinidos de espora e revolução,
O mundo que preza a bandeira, que fez a fronteira com sangue no chão.
Eu sou guardião desse mundo, de alma guerreira e rédeas na mão,
Mas me pilcho de paz, quando ponteio um violão.
Sou gaúcho de rédeas na mão,
Sou gaúcho ponteando um violão.
Neste mundo de deus,
Sempre fiel ao meu chão.
Sou gaúcho de laço e canção,
Sou gaúcho peleia e paixão.
Neste mundo que é meu,
Gaúcho é meu coração.
O peito com jeito de pedra, de cerca farrapa, de flecha certeira,
Na lida mostrei o destino pra muito malino sem eira nem beira.
A adaga desenha a desgraça pra alguém que me faça perder a estribeira,
Mas me amanso ao mirar, um certo olhar na boieira.
As rédeas que trago bem curtas evitam que o tempo dispare de mim,
A vida me atora de bala e cada balaço não é de festim.
Eu sou garantido e sustento meu mundo e meu jeito gaúcho até o fim,
Mas sou pura emoção, se meu amor diz que sim.
                                                                                                    "Cristiano Quevedo"

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

ENSERENADA

 
JAIRO LAMBARI FERNANDES - 
 
 
                                     UM DIFERENCIAL NA CULTURA GAÚCHA

Cantor e compositor, natural de Cacequi - RS, iniciou sua trajetória musical em 1994 participando de festivais de música regional. Desde então, começou a destacar-se obtendo premiações nos mais importantes: Ponche Verde da Canção de Dom Pedrito - RS, Sapecada da Canção Nativa de Lages - SC, Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana – RS e outros tantos. Entre os êxitos de sua carreira, está o troféu revelação da música regional em 2001 e, indicação a melhor projeto gráfico e melhor compositor regional em 2011 com seu mais recente álbum. Possui três CDs gravados: "DE FLOR E LUNA", "BUENA VIDA" e "CENA DE CAMPO", suas canções já foram interpretadas e gravadas por grandes nomes da música gaúcha entre eles, César Oliveira, Joca Martins e Luiz Marenco, além dos artistas nacionais Padre Fábio de Melo e Sérgio Reis. Jairo Lambari atualmente trabalha a divulgação do terceiro registro fonográfico "CENA DE CAMPO’’ com participação do cantor Sérgio Reis e texto de apresentação do Padre Fábio de Melo. 
Lambari é reconhecido pela mescla de regionalismo e brasilidade de suas composições.
 Tem como marca registrada do seu canto o romantismo do homem rural em que relata o cotidiano e universo das pessoas do campo, com propriedade e conhecimento, devido à vivência como peão de campo antes da carreira artística.
É autor dos sucessos: Morena, Por bendizer-te, Romance de Flor e Luna, No rastro da gadaria, Beirando o Rio e outras.
Comemora hoje uma fase de forte ascensão no cenário artístico do sul do Brasil.

"Quem sabe apareça em uma tarde de inverno..me trazendo um beijo terno e um sorriso de verão..." 
"Tua alma eu já conheço, teu semblante eu nunca vi..."



NATAL LUZ 2013

  O Natal Luz
 
Deixando um pouco de lado o Gauchismo e andanças pelo interior,fica abaixo este registro do que o SUL é  capaz de produzir e atrair turista para nosso estado.

Considerado o maior evento natalino do Brasil e um dos maiores do mundo, o Natal Luz transforma Gramado em um grande "parque temático do natal". A cidade expõe uma decoração inovadora de adornos natalinos criados por habilidosos artesãos a partir de garrafas PET; um projeto de iluminação e som ambiente que toma conta das principais ruas e praças; e uma seleção diversas atrações – shows piromusicais, desfiles, corais, musicais, concertos, exposições, teatro, entre outros - que ocorrem por toda a cidade e são apresentadas por mais de 500 vezes. Tudo é preparado com a missão de encantar um público aproximado de 1,5 milhão de pessoas em uma temporada de mais de 70 dias, que inicia em novembro e termina na metade de janeiro.

Abaixo algumas fotos :
 
 








segunda-feira, 11 de novembro de 2013

TESOURA DE TOSAR

                                     FACA DE TESOURA DE TOSAR ( Tisourinha)
 

Tesouras de tosa de ovelhas têm lâminas afiadas projetadas para cortar lã grossa e oleosa. Ao invés de jogar fora suas velhas tesouras você pode facilmente transformar uma única lâmina  em uma faca afiada e durável. Crie um cabo  a seu gosto  para conforto e aderência. Quando estiver concluída, ninguém vai acreditar que sua faca foi uma tesoura de cisalhamento ( Tosa) de ovelhas descartada.


 


MARTIN FIERRO

                                                      

Del Martín Fierro

 
 
Tres más...


 

Del Martín Fierro


Transcribo algunos versos del Libro de José Hernandez "Martín Fierro", en donde se hace referencia al cuchillo y el guacho.
José Hernandez nos da una idea de con qué hacían los facones, como se acostumbraba a llevarlo, y lo que significaba en esa vida errante y solitaria el facón, puñal o cuchillo criollo para el guacho. Donde era de alguna manera su ley, su amigo, y en definitiva su destino.
 
Tradução:
Transcrever alguns versos do Livro de Jose Hernandez "Martin Fierro", onde se refere a faca eo bastardo.
Jose Hernandez nos dá uma idéia do que fizeram os machetes, como ele costumava tomar, e que isso significava em que as andanças solitárias e sua faca, punhal ou faca nativa do bastardo. Onde estava de alguma forma a sua lei, seu amigo, e, finalmente, o seu destino.
 
                                                               CUCHILLO  ( FACA )

Yo tenía un facón con "S",
que era de lima de acero;
le hice un tiro, lo quitó
y vino ciego el moreno;

....................

Por fin en una topada
en el cuchillo lo alcé,
y como un saco de güesos
contra un cerco lo largué.

..................

"Las armas son necesarias,
pero naides sabe cuándo;
ansina, si andás pasiando,
y de noche sobre todo,
debés llevarlo de modoque al salir,
salga cortando."

....................

Vamos suerte, vamos juntos
dende que juntos nacimos;
y ya que juntos vivimos
sin podernos dividir
yo abriré con mi cuchillo
el camino pa seguir

....................

Su esperanza es el coraje,
su guardia es la precaución,
su pingo es la salvación,
y pasa uno en su desvelo,
sin más amparo que el cielo
ni otro amigo que el facón.

...................

Pero no aguardaron más
y se apiaron en montón;
como a perro cimarrón
me rodiaron entre tantos;
ya me encomendé a los santos,
y eché mano a mi facón.

...................

A la primer puñalada
el pampa se hizo un ovillo;
era el salvaje mas pillo
que he visto en mis correrías,
y, a más de las picardías,
arisco para el cuchillo.
 
FACA

Eu tinha um facão com "S"
era arquivo de aço ;
Fiz um tiro, que levou
eo vinho cego escuro ;

....................

Finalmente um colidido
Eu levantei a faca,
e como um saco de güesos
contra um muro decolou .

..................

" As armas são necessárias,
mas naides sabe quando ;
ansina se andas pasiando ,
e noite especialmente
modoque deve tirá-lo ,
cortar ".

....................

Temos sorte , vamos juntos
Dende nasceram juntos ;
e uma vez que vivemos juntos
sem ser capaz de dividir
Abrirei com a minha faca
seguir o caminho pa

....................

Sua esperança é a coragem ,
sua guarda é a cautela,
pingo é a sua salvação,
e passar um na sua insônia,
não mais sob o céu
ou outro amigo que sua faca.

...................

Mas não esperar mais
e apiaron em abundância ;
como um cão pastor
rodiaron me entre muitos ;
e rezei para os santos ,
e eu retirei o meu facão.

...................

Na primeira facada
a pampa enrolado ;
foi o mais malandro selvagem
eu vi em minhas andanças ,
e mais do mal,
hostil à faca .