quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O CHURRASCO

CHURRASCO
 
O principal prato da culinária gaúcha é indiscutivelmente o churrasco. A simplicidade do preparo não descarta um certo refinamento. Desde os primeiros tempos, o gaúcho come churrasco. Os índios primitivos comiam carne de caça, de gado ou de potro atirada diretamente no fogo.
Os conceitos para o churrasco são os mais variados. pedaço de carne assada ligeiramente sobre brasas”, ou “carne preparada sem desunir do couro, em cuja parte se aplica o fogo”.
Popularizou-se por todo o Rio Grande, pelas demais regiões do país e no Exterior a denominação de churrasco no espeto para o tradicional preparo da carne pelos gaúchos. O assado é feito na grelha ou no forno.
 
                                   Conheça o verdadeiro churrasco
Assado ou churrasco: o que nasceu primeiro?
A carne assada acompanha os gaúchos desde seus precursores. Os índios primitivos comiam carne de caça, de gado ou de potro atirada diretamente no fogo.
O changador ou gaudério, homem nômade com fama de aventureiro, homem sem lei e ladrão de gado, seguiu o costume, que se ajustava a sua jornadaEle fazia a carne moqueada, assada sem sal, que ficava completamente sapecada (levemente queimada) por fora e quase crua por dentro, única parte que era degustada.
Até 1900, estudiosos de vocábulos gauchescos usavam o termo assado para descrever a carne preparada sobre as brasas. O preparo incluía levar o naco de carne sem separar o couro, que ficava exposto ao fogo.
 Foi este alimento que ganhou fama e popularidade no Rio Grande, no restante do País e até no Exterior.
O assado na parrilla (grelha) ou no forno identifica um jeito de cozinhar na Fronteira, influenciado pelos argentinos e uruguaios.
 
   Assado de couro
O naco de carne é cortado da rês com o couro preso e excedendo uns quatro dedos já que, sob a ação do fogo, o couro encolhe. Na fogueira, a primeira parte exposta ao calor é a do couro. Depois de bem sapecada, volta-se à outra face, assada ao calor lento do braseiro, e assim alternadamente. A carne pode ser conservada como fiambre para ser degustada dias depois.
 
    Assado no barro
Foi muito comum na Campanha e é ainda usual na Argentina. A carne é envolvida por barro fresco e enterrada no chão. Sobre a terra, acende-se um fogo forte, mantido por quatro a cinco horas. Após esse tempo, o assado é desenterrado. O barro, endurecido pelo calor, é quebrado e dentro, está a carne, muito apetitosa, pronta para ser degustada.
 
    Assado no jirau
Carne, de gado ou peixe, é preparada sobre uma armação de varas, dispostas sobre forquilhas, que era a grelha indígena.
 
Churrasco à moda gaúcha
É o fogo feito no chão, mais usual na região da Campanha. Os espetos com a carne são fincados em pé, ao redor da brasa.
A lenha é queimada com antecedência em uma vala com cerca de 60 centímetros de largura por 30 centímetros de profundidade.

 
 Churrasco da Fronteira
O assado na grelha é quase exclusividade das regiões fronteiriças. Uma influência de argentinos e uruguaios que costumam assar a carne bem próximo das brasas.
Uma grade é armada em forma de cesto, onde é depositada a lenha. O cesto é fixado na parede, ao lado da grelha. À medida que a lenha vai queimando, as brasas que caem são puxadas para debaixo do assado.

 
 Churrasco de Labareda
Muito usado quando se tem pouco tempo para o preparo. Espeta-se a carne, que é levada para dentro do fogo por um lado e retirada pelo outro. O espeto é virado dentro da labareda.
Toda a operação é repetida várias vezes. Em 15 minutos, o assado está pronto
.

 
 Churrasco Serrano
Estilo típico de assar da região serrana, que abrange principalmente os municípios de Vacaria, São Francisco de Paula, Lagoa Vermelha, Bom Jesus e a região dos Campos de Cima da Serra.
A carne é preparada sempre no ponto, nos espetos deitados sobre duas varas horizontais, apoiadas em forquilhas, que correm junto às bordas de uma vala a uma altura média de 60 centímetros. A carne é movimentada, permitindo um assado uniforme.
A carne
A bovina é a preferida do churrasco feito pelo gaúcho. Ela nunca deve ser assada logo depois de o animal ser carneado (morto). Especialistas dizem que a carne precisa descansar (maturar) por, pelo menos, 24 horas, tempo em que as fibras amolecem ou que cessa o rigor mortis. Uma noite ou 12 horas já é suficiente para o preparo de um bom churrasco.
 
Cortes de carne bovina
A costela é a parte mais apreciada pelos assadores. A preferência recai sobre a da “janela”, que são as do meio do costilhar (conjunto completo), superando a minga, que já foi a mais requisitada. Também é bastante solicitada a costela de peito (granito), de chuleta e da ripa da costela.
O matambre deve ser retirado da costela antes de assar, pois endurece e compromete a qualidade do churrasco. Fica muito saboroso se assado separadamente. É bom cuidar para não passar do ponto. Outro integrante desse conjunto, o Vazio, é muito apreciado devido ao seu sabor e maciez.
A picanha e a maminha são cortes do traseiro do boi que vêm ganhando cada vez mais espaço entre os churrasqueiros. A picanha é o corte mais nobre. Já o filé mignon, da mesma parte do boi, é considerado um corte de mulher, que prefere a carne magra, macia e bem passada.
Ovino
É o animal preferido para o churrasco da lida diária da Campanha.
O típico gaúcho não come carneiro (macho adulto não castrado), que é reservado para reprodução. Opta pelo cordeiro (com dentes de leite, até um ano), seguido pelo borrego (até dois dentes – um a dois anos), pela ovelha (fêmea adulta) e pelo capão (macho adulto castrado, com mais de 4 dentes (2 anos) ou boca cheia, quando mais velho).

Estes dois últimos com a carne mais rígida e de sabor acentuado.
Ave
Uma variação do repertório de assados.  descobriu-se que o galeto al primo canto (animal abatido depois do primeiro canto) não era uma receita italiana. As variações do preparo do frango podem ser encontradas em galeterias por todo Brasil.
 
                                                                           O fogo
Carvão
Modo mais prático de assar o churrasco na cidade. O carvão, comprado nos mercados em pacotes de 3 a 5 quilos, deve ser depositado e aceso em uma das laterais da churrasqueira, junto à parede. Dali será retirada a brasa necessária para colocar sob os espetos.
Ao reabastecer o carvão, derrame-o no mesmo lugar. Um puxador de brasa é indispensável para manobrar o estoque de braseiro. Nunca deixe os espetos de carne sobre o carvão que estiver acendendo, pois o gás carbônico liberado satura o churrasco.
Cupinzeiro
Material especial para o fogo e com mais calorias que a lenha, além de ser artigo facilmente encontrado no meio rural gaúcho. O cupinzeiro dá em árvores, moirões e palanques de cercas e até em porteiras. Queima muito bem e produz um calor intenso.
Em uma churrasqueira caseira, é preciso cuidado para não tostar a carne. O combustível natural é muito difundido na região de Viamão, próximo a Porto Alegre, e tem seu uso transmitido de geração a geração de moradores.
Lenha
A carne assada no calor do fogo de lenha fica mais saborosa. Prefira a madeira de árvores frutíferas, como laranjeiras, bergamoteiras, limoeiros ou pereiras, que proporcionam um sabor mais agradável ao churrasco.
Na serra gaúcha, o guamirim fornece a melhor lenha, assim como a do bugre, que faz boa brasa e não deixa gosto. Também é apreciada a lenha do cambuim, do maricá e da aroeira.

Devem ser evitados, por deixarem um gosto ruim na carne, nó de pinho, cambará, bocão, pracatinga e sete-sangrias.

Os bons churrasqueiros, quando a pressa exige, podem assar diretamente na labareda, como no churrasco de labareda.
                                                         
                                                                Hora de assar
Sal:
O churrasco mais tradicional é temperado apenas com sal. Se a quantidade de carne for grande, salgue antes de levá-la ao fogo. Sempre que possível aplique o sal quando o assado estiver “passando da metade”, no chamado tempo de apronte, pois acentua o sabor.
Tempero:
A proliferação de churrasqueiras no cenário urbano gerou um tipo de assador de fim de semana dono de uma criatividade duvidosa no preparo da carne que vai ao fogo.
Não há regra nem limites na busca de um churrasco “melhor, mais macio e saboroso”. Nesse autêntico vale-tudo, usa-se: tempero em folhas, leite, cerveja, cachaça, conhaque, bicarbonato de sódio, leite de mamão verde e outras invenções.
Mas atenção: experimentos caseiros certamente alteram o gosto da carne.
Ponto:
Todo bom assador tem sempre, ao servir, alternativas de carne no ponto, malpassada e bem-passada para atender todas as preferências de paladar.
 
    Acompanhamentos:
A farinha de mandioca e o pão formam um conjunto inseparável do churrasco. A diversidade de acompanhamentos aumenta conforme a região ou etnia, disputando o apetite antes reservado primordialmente à carne.
- Campanha: batata-doce e a mandioca.

- Serra: saladas com verduras e maionese (batatas).

- Cidades (residências ou nos restaurantes): salada de batata com maionese, verduras, pão com alho, salsichão até feijão mexido.
Todas essas combinações provam, antes de tudo, a profunda interação do churrasco com o paladar do gaúcho, que busca harmonizar usos e costumes ao principal prato da sua culinária.

ORIGEM DO GAÚCHO

                                   O GAÚCHO E SUA ORIGEM
           
Por volta de 1580, os cavalos abandonados na região do Prata em 1536 tinham se multiplicado aos milhares. Por volta de 1600 não podem ser mais contados em suas gigantescas manadas. Os Pampas do Rio Grande, Uruguai e Argentina estavam povoados de cavalos chimarrões (cimarrones/selvagens) e o povo que vivia nessa região unida pela semelhança ambiental se tornaria um povo cavaleiro. A posterior introdução do gado, que por sua vez torna-se também abundante e chimarrão e também formando rebanhos que chegaram a atingir (somando Rio Grande, Uruguai e Argentina) 40.000.000 de cabeças, sedimenta esta cultura. Agora haverá gado solto e sem dono em abundância para ser caçado com o laço por aqueles que não querem outra vida com liberdade tão incomparável. O gado chimarrão é à base da alimentação e origem de produtos que serão comercializados e/ou contrabandeados (na época uma rebeldia contra os pesados impostos).
Mas na origem da formação do gaúcho deve ser lembrado, os índios pampeanos (nossos charruas e minuanos) que logo se adaptaram magnificamente ao cavalo (por volta de 1607). A miscigenação do europeu com o índio, fundindo a cultura ibérica com a americana. A escolha do abandono da civilização pelos mozos perdidos (homens que optaram pela vida no pampa sem fim) sendo o primeiro registro em 1617, já com chiripá, poncho e bota de garrão de potro (tendo esta indumentária uma evolução gradual e natural até por volta de 1865 (com a substituição do chiripá pela bombacha), tendo se estabilizado relativamente até agora.
Índios, mozos perdidos, vagabundos do campo (1642), changadores (1700) e gaudérios são seus antecessores e de origem e comportamento bem semelhantes. Em que momento começa a existência gaúcho? É impossível passar a faca sobre este variado mosaico e separar as partes que em muitos momentos se sobrepõe.
A palavra “gaúcho”, entretanto só aparece em crônicas de viajantes na América do Sul por volta de 1770 ou um pouco antes. Demonstra uma nova adaptação, ou melhor, culminação dos tipos anteriores. Normalmente quando um padrão está determinado é porque sua existência é bem anterior. O gaúcho aparece simultaneamente (isto é importante frisar) no Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina. O viajante francês Dreys (em observações entre 1817 e1825 aqui no Rio Grande) assegura: “Todos os exercícios de manejo e picaria dos mestres de equitação da Europa são familiares ao gaúcho, e alguns dos exercícios mais difíceis são mesmo entre eles divertimentos de crianças.”
Os hábitos dos antigos gaúchos sejam alimentares, roupagem, aperos e arreios dos cavalos, forma de doma dos cavalos, forma de laçar ou bolear, maneira figurada de falar, palavras utilizadas e música, etc. passam a ser assimilados pelas novas ondas de colonização que sofreu o continente de São Pedro do Rio Grande do Sul com os açorianos em 1752. A cultura de fora se rende a cultura local e adapta-se, transforma-se ou desaparece.
Neste período, muitos gaúchos são Vaqueanos (que conhecem a região como um mapa impresso em sua cabeça nos seus mais mínimos detalhes) e guiam viajantes e exércitos pelo pampa. Outros tocam infindáveis tropas de gado por léguas sem fim, outros carreteiros transportam produtos cortando a região de todas as maneiras. Os antigos e primeiros gaúchos nômades (antes injustamente chamados de ladrões no período do gado chimarrão, dizemos injustamente pois se concordarmos com o epíteto, estaremos assumindo o lado do mais forte, pois na realidade havia um enfrentamento de forças pela posse de um produto sem dono: o gado) agora trabalham em fazendas sazonalmente (são talhados para este trabalho pois são exímios laçadores, boleadores, carneadores e artesões de produtos de couro necessários a montaria, são pouco exigentes e parecem se divertir no trabalho mais duro) e influenciam de forma espantosa os filhos dos colonos na campanha ou povoados por que passam.
Os gaúchos influenciam o comportamento de toda região. Sessenta anos após a chegada dos açorianos, Saint-Hilaire anota em seu diário que seus descendentes não querem outro modo de vida para, as vezes, contrariedade dos pais. Todos querem ser como os gaúchos. Notam-se traços deste fato mesmo na rígida colônia alemã já em 1858, anotado por Avé-Lallemant (para Avé-Lallemant, esses alemães demonstram nos campo, traços de gaucharia, que se destaca no manejo do laço, condução da tropa e pelo modo de montar e destaca alemães aparecerem montados a cavalo, com elegantes ponchos listrados). Quando o inglês Luccock esteve no Rio grande em 1808 (quase 200 anos atrás!), a região está no interior completamente acriollada (ou agauchada). Todos andam a cavalo na região, sejam índios, soldados, escravos, peões, estancieiros, comerciantes, viajantes ou crianças. Logo será unicamente povo: o gaúcho. Um documento impressionante é o escrito pelo belga A . Baguet em 1845 em Viagem ao Rio Grande do Sul. Fala de crianças com poucos anos cavalgando sem sela a toda velocidade, na forma como montam colocando os pés descalços no joelho do cavalo; a provação dos ventos da pradaria; a lealdade nas guerras; o costume da hospitalidade mesmo entre os mais pobres; a confiança humana nos vaqueanos; os costumes principais como o do mate (e suas propriedades) e churrasco os quais descreve em detalhes; a exibição dos arreios com prata mesmo dos vaqueanos mais simples (como o seu próprio guia); o impacto da imagem do pampa; a habilidade do gaúcho nas boleadeiras e principalmente no cavalo. Menciona à exaustão com preciosas descrições a habilidade do gaúcho com o cavalo, o qual considera o melhor cavaleiro do mundo junto aos índios.
Vejamos algumas observações de Dreys (1817-1825) sobre os rio-grandenses:
“Independente dessas armas comuns aos militares, o rio-grandense traz consigo duas armas auxiliares peculiares, que somente os homens desta parte da América sabem manejar com habilidade: queremos falar do laço e das boleadeiras”. “Tem o rio-grandense contraído uma espécie de aliança com o cavalo, em virtude da qual é feito auxiliar indispensável da vida do homem, o cooperador assíduo de quase todos os seus movimentos. O rio-grandense folga em percorrer suas imensas planícies a cavalo. (...) A predileção que manifesta por seu cavalo não se contenta a admiti-lo como companheiro inseparável; ele se ocupa também em adorná-lo (...).”
“(...) as guerrilhas do Rio Grande empregadas contra o estrangeiro nessas guerras, adquiriram uma reputação de firmeza e de coragem que o inimigo não desconheceu. A coragem do rio-grandense é fria e perseverante (...).” Fazendo um parêntesis, é bom lembrar que estes gaúchos (considerando além do Rio Grande, os gaúchos do Uruguai e Argentina) são a bases utilizadas na guerra em seus respectivos países, os quais lhes devem seja a independência, seja a manutenção das fronteiras (sem os gaúchos, basicamente rio-grandenses, Rosas, na Argentina, não teria caído, por exemplo). No Brasil o caso é exemplar. Quem manteve as fronteiras ou lutou nas guerras foram deste estado. Pena que isto não seja lembrado nos livros de história. Sobre a honra diria ainda Dreys: “Sua palavra (dos rio-grandenses) é inviolável”.
Vários comentaram sobre a hospitalidade do rio-grandense/gaúcho, entre os quais Arsène Isabelle (1833): “A hospitalidade é ainda, entre a maioria, uma virtude que se pratica com generosidade”.
No seu comportamento o gaúcho antigo e o acriollado trazem um respeito para quem os trata com respeito, tem uma base ética, mesmo que rudimentar; são impetuosos; são peleadores quando necessário; tem certa atração pela guerra desde que seja a cavalo (jamais a pé); atração pela montaria que se manifesta em enfeites muitos até de prata; tradição na indumentária e principalmente na forma de arrear os cavalos.
A maneira de falar do gaúcho antigo chegou de forma impressionante até nossos dias. Mesmo nos maiores centros urbanos do estado, dezenas de palavras oriundas da lida campeira continuam sendo usadas com significado paralelo ao original (apesar de que a quase totalidade das pessoas que as utilizam desconheçam esta origem). Chegou até nossos dias também, a música, os payadores, a poesia gaúcha (culta sim, mas derivada do canto homens do campo do passado). Simões Lopes Neto no seu Cancioneiro Guasca, antologia da música popular gaúcha do passado nos mostra a atenção que os habitantes do interior tinham pelo gaúcho. Hoje ainda, muita pessoa do interior, ligadas diretamente ou mesmo indiretamente ao campo, compõe música e fazem poesia, ou trovas a maneira ou lembrando a vida do gaúcho. Centena de músicos de qualidade compõe letras e músicas campeiras (nem sempre com apoio da mídia local). Festas que lembram as habilidades do gaúcho (doma e laço principalmente) são atração sempre que acontecem, mesmo nas zonas mais metropolitanas. Pesquisadores como Paixões Côrtes e Barbosa Lessa conseguiram recuperar muito da dança gaúcha. Chegaram-nos também uma espécie de reminiscência da campanha e um sentimento de épico. Veneramos a planície.
A base do comportamento do gaúcho (seu ethos) de forma geral chegou até nós e nos influenciou isto é um fato. Pelo menos até 20 ou 30 anos atrás. Entretanto, a massificação proporcionada pela televisão e globalização (além de um antigo preconceito local a influencia gaúcha) ameaça esta antiga homogeneidade de povo. O “ser gaúcho”, ou seja, a manutenção de características mínimas que nos identifiquem, tais como gosto pela música nativa, pela literatura regional ou manutenção do comportamental básico (combatividade era uma das características) passa a ser visto por intelectuais (rio-grandenses, pasmem!) como “negativa” e atrasada.
Estes intelectuais (com marcada visão etnocêntrica) não consideram que expressam seu modo urbano (ou globalizado?) de ver. Contraditoriamente, estes mesmos intelectuais, entretanto concordam que devem ser respeitadas as culturas regionais de outros locais.
No mundo inteiro, incluindo sobre maneira Europa e Estados Unidos, festas regionais reforçam suas certezas sobre suas origens, como comportar-se frente à adversidade e planejar o futuro. Este é o sentido de conhecer-se o passado. Afinal “É tão grave esquecer-se no passado como esquecer o passado. Nos dois casos desaparece a possibilidade de história”.

RIO GRANDE DO SUL

História do Rio Grande do Sul
  • 1501
    Caravelas portuguesas, primeiro e logo depois as espanholas começam a aparecer nas costas gaúchas, mas sem desembarque, porque as praias eram perigosas e não havia portos naturais.
  • 1531
    Os navegantes portugueses Martim Afonso de Souza e Pero Lopes, sem desembarcar nas praias gaúchas, batizam com o nome de Rio Gande de São Pedro a barra que vai permitir mais tarde a passagem de navios do Oceano Atlântico para a Lagoa dos Patos.
  • 1626
    O padre jesuíta Roque Gonzalez de Santa Cruz, nascido no Paraguai, atravessa o rio Uruguai e funda o povo de São Nicolau, assinalando oficialmente a chegada o homem branco ao território gaúcho.
  • 1634
    O padre jesuíta Cristobal de Mendonza Orellana (Cristóvão de Mendonza) introduzo gado nas Missões Orientais, o que vai justificar mais tarde o surgimento do gaúcho.
  • 1641
    Os jesuítas são expulsos do Rio Grande do Sul pelos bandeirantes, depois de fundarem 18 reduções ou povos. Essas aldeias foram todas arrasadas e o gado, um pouco foi escondido ba Vacara dos Pinhais, outro pouco levaram para a Argentina na sua fuga e a maior parte se esparramou, virando "chimarrão", que quer dizer selvagem. Graças ao padre Cristóvão Mendonza, esse gado, que não tinha marca nem sinal, ficou também chamado "orelhano".
  • 1682
    Os bandeirantes estão ocupados com o ouro e as pedras preciosas das Gerais, esquecendo os nossos índios. Voltam então os jesuítas espanhóis ao solo gaúcho, fundando primeiro São Francisco de Borja, hoje a cidade de São Borja, o mais antigo núcleo urbano do Rio Grande do Sul. Entre 1682 a 1701 eles fundaram 8 povos em território gaúcho, dos quais 7 prosperaram que se tornaram os 7 povos das Missões: São Francisco de Borja, São Nicolau, São Luiz Gonzaga, São Miguel Arcanjo, São Lourença Martin, São João Batista e Santo ângelo Custódio.
  • 1750
    Assinado o Tratado de Madri entre Espanha e Portugal, pelo qual os portugueses dão aos espanhóis a Colônia de Sacramento e recebem em troca os 7 Povos das Missões. Os padres jesuítas espanhóis não se conformam com a troca e os índios missioneiros se revoltam. Vai começar a chamada Guerra das Missões.
  • 1756
    A 7 de fevereiro morre em uma escaramuça o índio José Tiarayu, o Sepé, junto a Sanga da Bica (hoje dentro do perímetro urbano de São Gabriel) morto pelas forças espanholas e portuguesas. Três dias mais tarde ocorre o massacre de Caiboaté (ainda no município de São Gabriel) onde, em uma hora e 10 minutos os exércitos de Espanha e Portugal mataram quase 1.500 índios e tiveram apenas 4 baixas. Em Caiboaté foi vencida a resistência missioneira definitivamente. Ao abandonarem as Missões, os jesuítas carregaram o que puderam e incendiaram lavouras, casas e até igrejas.
  • 1763
    Tropas espanholas invadem o Brasil, apoderando-se do Forte de Santa Tereza e da cidade de Rio Grande e de São José do Norte. No período de dominação espanhola começa a brilhar um herói autenticamente gaúcho: Rafael Pinto Bandeira.
  • 1776
    Os espanhóis são expulsos do Rio Grande. Mas o forte de Santa Tereza jamais foi recuperado. Hoje está em território uruguaio.
  • 1780
    Vindo do Ceará, o português José Pinto Martins funda em Pelotas a primeira charqueada com características empresariais. Logo as charqueadas vão ser decisivas na economia gaúcha. O negro entra maciçamente no RGS, como escravo das charqueadas.
  • 1811
    Pedro José Vieira, vulgo "Perico, el Bailarín", que era gaúcho de Viamão, acompanhado pelo uruguaio Venâncio Benavidez dá o Grito de Asencio, que é o primeiro grito da independência do Uruguai. Surge o grande herói uruguaio "José Artigas".
  • 1815
    Tropas brasileiras e portuguesas tomam Montevidéu anexando o Uruguai ao Brasil com o nome de Província Cisplatina.
  • 1824
    A 18 de julho desembarcam em Porto Alegre os primeiros 39 colonos alemães. A 25 de julho eles se instalam nas margens do rio dos Sinos, na Real Feitoria do Linho Cânhamo, hoje a cidade de São Leopoldo.
  • 1835
    Explode a Revolução Farroupilha. A 20 de setmbro, os revolucionários comandados por Bento Gonçalves tomam Porto Alegre, capital da Província. As causas são políticas, econômicas, sociais e militares. A Província de São Pedro do Rio Grande do Sul estava arrasada pelas guerras e praticamente abandonada pelo Império do Brasil, meio desgovernado depois da volta de Dom Pedro I a Portugal.
  • 1836
    A 11 de setembro o coronel farroupilha Antonio de Souza Neto, depois de estrondosa vitória sobre as forças imperiais brasileiras no Seival, proclama a República Rio-Grandense. Nesse mesmo ano Bento Gonçalves da Silva é aprisionado após a batalha da ilha do Fanfa e enviado com muitos oficiais farrapOS ao Rio de Janeiro e depois para o Forte do Mar, na Bahia. O governo da nova República se instala em Piratini e Bento Gonçalves da Silva é eleito presidente. Como está preso, assume em seu lugar José Gomes de Vasconcelos Jardim. Piratini é a Capital.
  • 1837
    Organiza-se o governo republicano. São nomeados Generais Antonio de Souza Neto, João Manoel de Lima e Silva, Bento Gonçalves da Silva e mais tarde David Canabarro, Bento Manoel Ribeiro e João Antonio da Silveira. Enquanto drou, a República Rio-grandense só teve estes seis Generais.

    Nesse mesmo ano, a maçonaria consegue dar fuga a Bento Gonçalves, que de volta ao Rio Grande assume a Presidência da República.
  • 1939
    A República parece consolidada, a marinha de guerra está sob o comando efetivo de José Garibaldi, corsário italiano trazido ao Rio Grande pelo Conde Livio Zambeccari, através da maçonaria. Os farrapos decidem levar a república ao Brasil. Um exército comandado por David Canabarro e apoiado pela Marinha de Garibaldi proclama em Santa Catarina e República Juliana.
    A capital da República Rio-grandense passa a ser Caçapava.
  • 1841
    A Capital da República Rio-Grandense passa a ser Alegrete, onde se instala a Assembléia Nacional constituinte.
  • 1842
    Bento Gonçalves da Silva, no começo deste ano, se bate em duelo com Onofre Pires, que morre em conseqüência dos ferimentos. Após o duelo Bento Gonçalves da Silva entrega o governo e o comando do exército republicano.
  • 1845
    A 28 de fevereiro os farrapos assinam a paz com o Império do Brasil no acampamento do Ponche Verde, em Dom Pedrito. O Rio Grande do Sul volta a fazer parte do Brasil.
  • 1847
    Morre Bento Gonçalves da Silva, em Pedras Brancas, hoje Guaíba. O grande herói gaúcho estava pobre e doente quando terminou a Guerra dos Farrapos.
  • 1851
    Antigos farrapos, ao lado de seus ex-inimigos, agora todos fazendo parte do exército imperial brasileiro, derrotam o ditador Rosas da Argentina.
  • 1852
    Nesse anos aparece a primeira pesquisa sobre o folclore gaúcho, uma coleção de vocábulos e frases organizados por Antonio Alvares Ferreira Coruja.
  • 1857
    Intelectuais gaúchos imigrados na Corte, fundam no Rio de Janeiro a primeira entidade tradicionalista gauchesca, a Sociedade Sul-rio-grandense, que existe até hoje.
  • 1864
    Os gaúchos tomam parte na invasão do Uruguai e na derrota de Oribe.
  • 1865
    Em conseqüência da guerra no Uruguai, o ditador paraguaio Francisco Solano Lopes, declarando guerra ao Brasil, invade o Rio Grande do Sul, em São Borja. Começa a chamada Guerra do Paraguai. Nesse mesmo ano o Brasil faz aliança com o novo governo uruguaio e com a Argentina e os paraguaios invasores são cercados em Uruguaiana, onde se rendem às tropas da Tríplice Aliança.
  • 1868
    Funda-se em Porto Alegre a Sociedade Partenon Literário, decisiva para o regionalismo gauchesco. Entre seus grandes nomes Caldre FIão, Apolinário Porto Alegre, Taveira Junior e Múcio Teixeira.
  • 1868
    Cmeça o movimento messiânico dos Muckers, em Sapiranga, liderado por Jacobina Maurer.
  • 1870
    Termina a Guerra do Paraguai com a morte de Francisco Solano Lopes. Mais de 1/3 das tropas brasileiras é constituído por gaúchos, inclusive velhor heróis de 35, como David Canabarro e Antonio de Souza Neto.
  • 1874
    Os Muckers, depois de três ataques do exército brasileiro e da Guarda Nacional, são finalmente afogados em um banho de sangue, vencida a sua resistêcia.
  • 1875
    Começa a imigração italiana no Rio Grande do Sul. COmo os imigrantes alemães jã tinham ocupado os férteis vales fluviais, os italianos passam a ocupar as encostas da Serra.
  • 1880
    Começa no Rio Grande do Sul a propaganda republicana brasileira, aproveitando os antigos símbolos do republicanismo farrapo.
  • 1888
    A abolição da escravatura é proclamada no Brasil quando já no Rio Grande do Sul não existiam mais escravos. O negro veio para o pampa em 1726, com a frota de João de Magalhães.

    O escravo foi mão-de-obra indispensável nas charqueadas. Como voluntário e liberto lutou com grande bravura na Revolução Farroupilha. Como escravo e bucha de canhão lutou galhardamente na Guerra do Paraguai. Um ds maiores heróis da marinha brasileira foi um fuzileiro negro, gaúcho de Rio Grande, chamado Marcílio Dias.
  • 1889
    É proclamada a República no Brasil. No Rio Grande do Sul o homem do momento é Júlio de Castilhos. O Partido Republicano Rio-grandense, que não esperava a proclamação tão cedo, não estava preparado para assumir o poder. O Rio Grande do Sul, com a República, deixa de ser Província e passa a ser Estado.
  • 1893
    Começa a Revolução Federalista contra o Governo Republicano chefiado por Júlio de Castilhos. Do lado dos revolucionários tomaram parte na Revolução de 93 muitos uruguaios, alguns dos quais do Departamento de San José, os chamados "Maragatos".
    Aos poucos este termo foi sendo usado para designar todos os revolcionários que usavam como símbolo o lenço vermelho ao pescoço. Os guerrilheiros que lutaram a favor do governo usavam o lenço branco (mais raramente o verde) e usavam às vezes uma farda azul com gorro da mesma cor encimado por uma borla vermelha. Por isso, foram chamados de Pica-paus.
  • 1894
    Funda-se em Montevidéu, no circo dos irmãos Podestá, a Sociedade La Criolla, entidade tradicionalista que existe até hoje.
  • 1895
    Assinada a paz entre Pica-paus e Maragatos e termina a chamada Revolução de 93, que foi sangrenta e brutal, com muitas degolas.
  • 1897
    É finalmente vencida a resistência de Canudos, na Bahia, onde Antonio Conselheiro, com seus jagunços, estava enfrentando com êxito o exército brasileiro. A vitória só é alcançada com uma carga de lança dos cavalarianos gaúchos do Coronel Carlos Teles, de Bagé.
  • 1898
    Funda-se em Porto Alegre, a 22 de maio, o Grêmio Gaúcho, cujo grande líder é o Major João Cezimbra Jacques, que buscou a inspiração na Sociedade "La Criolla" de Montevidéu. O Grêmio foi a primeira entidade tradicionalista no Rio Grande do Sul. Existe até hoje, embora tenha perdido o seu caráter tradicionalista. Graças a seu pioneirismo, o Major João Cezimbra Jacques é hoje o Patrono do Tradicionalismo do Rio Grande do Sul.
  • 1899
    A 10 de setembro é fundada em Pelotas e União Gaúcha. Seu grande líder é o genial escritor Simões Lopes Neto. Depois de muitos anos a União paralizou as suas atividades e ressurgiu com atual surto tradicionalista adotando o nome União Gaúcha J. Simões Lopes.
  • 1901
    A 19 de outubro funda-se em Santa Maria o Grêmio Gaúcho, inspirado na entidade de mesmo nome fundada em Porto Alegre pelo santamariense Cezimbra Jacques.
  • 1902
    O movimento messiânico conhecido como "Os Monges do Pinheirinho", em Encantado é massacrado pela Brigada Militar.
  • 1917
    Funda-se o primeiro frigorífico no Rio Grande do Sul, aproveitando a oportunidade econômica aberta pela I Guerra Mundial Os frigoríficos, a rigor, vieram substituir as antigas charqueadas.
  • 1923
    No começo do ano a Aliança Liberal, chefiada por Assis Brasil, deflagra uma revolução contra o Governo Republicano de Borges de Medeiros. Novamente lutam nas coxilhas gaúchas maragatos e governistas, mas estes, agora, são chamads "chimangos". A paz só é alcançada no fim do ano no Castelo de Assis Brasil, em Pedras Altas, Pelotas.
  • 1924
    Jovens tenentes liderados pelo Capitão Luiz Carlos Prestes levantam mas Missões militares e civis contra o governo brasileiro, de Artur Bernardes. Vai começar a odisséia da Coluna Prestes. Poucos anos depois a Brigada Militar viajará até de navio para o nordeste brasileiro a fim de ajudar na caçada da "Coluna Prestes".
  • 1926
    A Coluna Prestes continua sua marca invicta pelos sertões brasileiros. Em Santa Maria, no RGS, os rimãos Etchegoyen levantam militares e civis em armas contra o governo. Apesar de vitórias iniciais o movimento se dissolve sem maiores conseqüências.
  • 1928
    Registram-se movimentos armados em Bom Jesus.
  • 1930
    Chimangos e maragatos marcham lado a lado na revolução que derruba o presidente brasileiro Washington Luiz e coloca no poder Getúlio Vargas. Os gaúchos amarram os cavalos no obelisco da Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro, Capital da República.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A TODOS QUE ME ACOMPANHAM

Com a promessa que em 2013, continuaremos juntos . 

                                                                            FELIZ NATAL , FELIZ ANO NOVO

Tchê,
numa dessas
tardes em que
o sol tava se indo
embora, e eu no meu
matear solito, comecei a pensar.
Estamos botando mais uma marca
na existência da vida. Então decidi que
deveria mandar uma tropilha de palavras
pra ti, assim, poderia dividir com meus amigos,
esses devaneios de saudades desse tempo que já se
foi, pois já estamos no fim dessa etapa chamada de 2012.
Nisso me lembrei dessa tal de INTERNETCHE, achei que
seria fácil, era só camperiar por alguns SITES e já de pronto
acharia o que estava por campear. Me deparei com muita coisa da
buena, mas nada daquilo que eu queria te dizer, pois descobri que não
havia ali as palavras puras que minha xucra alma sente para falar contigo.
Por isso vivente te digo, com esse meu jeitão rude, que fiz tudo que pude.
Pra te dizer o que minha alma sente, queria ter te encontrado todos os dias,
ter te dito, Buenos dias, buenas tarde, buenas noite e tudo mais, mas, talvez
nos vimos tão depressa, no afazer das nossas tarefas, que nem isso aconteceu,
pois o ano recém nasceu, e já está para acabar. Mas peço ao Tropeiro do Universo, sim,
Ele que tudo pode, que nos traga sentimentos nobres, de amor e amizade. Que tenhas lembranças boas, por tudo que te aconteceu. Que o Menino que há 2000 anos nasceu, nos ilumine todos os dias. Que renasça a alegria, para quem à perdeu. Que se a caso não te aconteceu, tudo aquilo que queria. Que não percas a alegria, o entusiasmo e a coragem, a vida é uma viagem, mas é nós que escolhemos
o caminho,
espere mais
um pouquinho,
e tudo vai
acontecer.
Um novo ano
vai nascer,
deposite
nele tua
esperança,
quem espera
sempre alcança,
diz o velho ditado.
Então, te desejo parceiro(a), junto com tua gente, um Novo Ano maravilhoso, de conquistas, alegrias e realizações.
Mas para que tudo aconteça, antes, se agarre na proteção do céu, agradecendo ao Pai Soberano, pois assim a cada ano, será feliz o teu viver, e em cada amanhecer,
Será como um NOVO ANO !!!Feliz Natal!!!
 
E um baaaaaaaita 2013!!!!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

SABOR DO SUL

                                           Prato facil de fazer e um sabor bem do Sul. 
 
                                                     MATAMBRE ENROLADO
O matambre tem seu nome originado do espanhol mata hambre, que quer dizer mata a fome. Quando um bovino é abatido a primeira peça de carne que se retira é a manta que envolve a costela e que pode ser preparada na grelha ou no espeto, cortada em tiras ou ainda recheado e enrolado.


Ingredientes

  • 1 e 1/2 kg de matambre 1 maço médio de cheiro verde 3 cebolas médias 4 dentes de alho 1 pimenta dedo-de-moça picada 100 g de bacon picado 250 g de lingüiça de porco picada óleo de soja para fritar sal a gosto

Modo de Preparo

  1. 1 - Lave a carne, seque-a, retire as aparas e tempere-a com sal dos dois lados. Reserve. Lave o cheiro-verde, separe somente as folhas e pique finamente. Descasque as cebolas e pique-as em pedaços bem pequenos. Descasque o alho e corte em tiras finas.
  2. 2 - Numa superfície lisa, abra a carne com a parte gordurosa para baixo. Espalhe o cheiro-verde, as cebolas, o alho, a pimenta, o bacon e a lingüiça. Enrole a carne como um rocambole e amarre com um barbante bem grosso. Prenda bem para o recheio não escapar. Coloque 1 litro de óleo na panela de pressão, disponha o matambre, tampe a panela e leve ao fogo por 2 horas.
  3.  
  4. 3 - Na metade do tempo de cozimento, retire a panela do fogo e vire o matambre de lado. Disponha a carne numa travessa, retire o barbante e corte em fatias de 2 a 3 cm de largura.