segunda-feira, 27 de maio de 2013

TURISMO NO SUL

                                              SALTO DO YUCUMÃ Parque Estadual do Turvo

Localizada no noroeste do Rio Grande do Sul, a Rota do Yucumã está inserida numa região de transição entre os campos gerais e as áreas de formação das depressões das encostas do Rio Uruguai.
Essas características permítem à região apresentar uma diversidade muito grande de flora e fauna, observadas no Parque Estadual do Turvo e em todos os municípios que compõem a Rota.
Por trás do Rio Uruguai, que se movimenta em cascata, a mata argentina forma um verde denso. No canal onde se encontram as águas, redemoinhos vão e vêm avisando da força da correnteza. A profundidade - que chega a 90 metros em algumas partes do canal não-navegável - alcança 120 metros em outras áreas. As águas de Yucumã percorrem de 12 a 15 metros no ar ou por entre as pedras, até concluir a queda.
Quem tiver fôlego para acompanhar os 1,8 mil metros que o Salto faz em comprimento vai encontrar bem no finalzinho do percurso - depois de saltar entre pedras de todas as espécies e alturas - um pouco da história do Yucumã. A pedra Bugra serviu, em séculos passados, de passagem para os índios que perambulavam pelos territórios argentinos e brasileiros.
O Salto do Yucumã é um dos pedaços de natureza que ficaram quase intocáveis dentro do Parque Florestal Estadual do Turvo, um dos mais antigos do Estado. Pessegueiros, cipós e samambaias formam parte do conjunto verde que circunda as cascatas, embelezadas por contos antigos de onças-pintadas. Além dos 218 tipos de aves, o mico-prego, a capivara e a jaguatirica, entre outras dezenas de espécies de mamíferos, são os que têm trânsito livre até mesmo nos 2,55 mil hectares no coração da mata fechada. A melhor época para visitação do Salto do Yucumã é o verão, já que nos meses do inverno as cheias fazem subir o nível do rio, cobrindo a visão das quedas d’águas.
Em idioma guaraní Moconá significa "que todo o engule". Os saltos se dão ao longo de 1.800 metros e atingem uma altura de até 20 metros.
De relevo acidentado, sulcada por numerosos cursos de rios e ribeiros e coberta por uma importante massa arborizada, os Saltos do Moconá (lado Argentino) oferecem mais de cem alternativas para viver a natureza. Realizam-se travessias em 4x4; atividades de sobrevivência em plena selva; Turismo de Estadia com cavalgadas, caminatas, passeios em jeep, canotaje e o melhor serviço artesanal e caseiro; também Rafting, uma aventura sem comparação no meio das galerias da selva pelos rápidos dos ribeiros.
Se podem observar a flora e a fauna ingressando pelas picadas, descobrindo a cada passo como convivem harmoniosamente mil formas de vida: árvores, arbustos, lianas, enredaderas, plantas epífitas junto às aves, mamíferos, répteis, peixes e anfíbios num equilíbrio natural. Tomar contato com as comunidades aborígenes é a melhor maneira de entender, respeitar e aprender outras culturas.




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