Um dos principais motivos para a criação do Parque Nacional foi sua importância vital para as espécies de aves migratórias que utilizam a área em seus ciclos anuais. Entre estas, 26 espécies fazem ninho no Hemisfério Norte e algumas, como maçarico-de-peito-vermelho, fazem gigantescas migrações.
Os seus ninhais podem ser encontrados próximos ao pólo norte, em junho e julho, quando a neve degela na tundra ártica. Com a chegada do inverno, adultos e filhotes, fugindo do frio, viajam até a Lagoa do Peixe, com bandos seguindo até a Patagônia. Aqui os adutos adquirem uma plumagem mais colorida, própria para a reprodução, e ganham peso para a longa viagem de volta ao Ártico.
Os invertebrados que eles consomem são a fontes energética. Uma etapa da viagem pode durar até cinco dias, sem paradas, se as condições climáticas forem favoráveis. Chegam a percorrer cerca de 20.000 km em um ano!
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Maçarico-do-bico-virado na foto superior e Andorinha-do-mar-do-ártico na inferior
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Os maçaricos, as batuíras e andorinhas-do-norte passam todo o verão aqui, viajando para o norte a partir de abril.
A Lagoa do Peixe recebe também aves migratórias do Hemisfério Sul. O mais vistoso é o flamingo que, no inverno, após a reproduçlão, foge do frio chileno e argentino, trazendo seus filhotes.
O Parque é a única área no Brasil onde se avistam flamingos o ano todo |
" Andar pelo Rio Grande é descobrir em cada rincão que se chega, uma história peculiar, ora contada pelo vento minuano que varre campos, coxilhas e serras, ora contada em proza e verso no folclore de sua gente. Andar pelo Rio Grande é provar o sabor da comida típica feita no fogão a lenha e um churrasco gaúcho junto ao fogo de chão. Sentir o calor humano e hospitaleiro, e o frio do inverno aquecido na roda de chimarrão "
terça-feira, 26 de março de 2013
LAGOA DO PEIXE (b)
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