terça-feira, 26 de março de 2013

INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO:
 
 
No extremo sul do Brasil, a costa do Rio Grande do Sul apresenta uma planície costeira arenosa, formada nos últimos avanços e recuos do nível do mar, relacionados às glaciações cíclicas.
Separando a Lagoa dos Patos do Oceano Atlântico, um trecho de restinga bem preservado compõe-se de banhados, matas nativas, campos de dunas, lagoas e praias oceânicas e lagunares. Essa diversidade de habitats, a abundância alimentar e a calma local permitem a coexistência harmoniosa de muitas espécies, caracterizando a região como um refúgio de aves.



Sucessão de Ambientes
Sucessão de ambientes em uma vista aérea a partir do continente em direção ao oceano.



Rotas migratórias
A Lagoa do Peixe tem comunicação com o mar, e suas águas rasas atraem 26 espécies migratórias do Hemisfério Norte e 5 espécies vindas do Sul, como o Flamingo. Além de contar com 182 espécies de aves, cada ambiente abriga plantas e animais característicos perfeitamente adaptados às condições do meio.
O Parque Nacional da Lagoa do Peixe foi criado em 6 de novembro de 1986, com o objetivo de preservar amostras representativas desses ecossistemas costeiros, permitindo a continuidade do ciclo de vida das aves migratórias.
Abrangendo porções dos municípios de Mostardas, tavares e São José do Norte, sua área totaliza 34.400 hectares, com cerca de 62 km de extensão e 6 km de largura, em média.
Sua importância internacional foi reconhecida através da inclusão na Rede Hemisférica de Reservas para Aves Limnícolas, na reserva da Biosfera (Unesco) e Convenção de Ramsar.

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