" Andar pelo Rio Grande é descobrir em cada rincão que se chega, uma história peculiar, ora contada pelo vento minuano que varre campos, coxilhas e serras, ora contada em proza e verso no folclore de sua gente. Andar pelo Rio Grande é provar o sabor da comida típica feita no fogão a lenha e um churrasco gaúcho junto ao fogo de chão. Sentir o calor humano e hospitaleiro, e o frio do inverno aquecido na roda de chimarrão "
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
O PASSAR DE MÃO EM MÃO
O CHIMARRÃO NO RIO GRANDE É DIFERENTE DOS HERMANOS.
De todas as nossas tradições, a história de nossa gente brava, que não em poucas vezes dominaram o país e fizeram o império e o centro do Brasil dormir tranquilo, pois o Gaúcho estava aqui, sustentando no osso um país com tamanho continental.
Pois é, a irmandade dos brasileiros, esta grande mistura de raças, credos e origens, talvez este “jeitinho brasileiro”, o chimarrão do Gaúcho Brasileiro é diferente dos demais países Hermanos, nós temos frases celebres como:“passar de mão em mão”
“entra na roda do chimarrão”
“o chimarrão transforma todos em irmãos”“Chimarrão solução para o mundo”
“Prepara teu chimarrão para que o mundo todo tome, mate amargo santo nome na religião dos andejos, os que sentiram teus beijos não pode morrer de fome” Jayme Caeteno Braun
O chimarrão para nós, gaúchos de corpo e alma, o mate faz parte do ritual de receber e ser bem vindo. Este é o grande motivo do mate estar ganhando espaço na Europa e Estados Ùnidos, o hábito mais do que saudável se soma a olhar, a confraternizar, ter relacionamento.
Se você viajar para a Argentina ou qualquer país vizinho, o mate não será oferecido, as pessoas vão secar térmicas em sua frente e não vão oferecer e caso você venha pedir um chimarrão, bem provável ouvira a resposta “No compartilho”. Compartilhar o mate é uma tradição nossa, uma necessidade educacional.
Em outros países é comum encontrar grande numero de pessoas reunidas tomando mate cada um com o seu aparelho de chimarrão. Têm locais caso você queira tomar um mate como em uma feira ou evento eles tem bancas que alugam uma térmica, cuia e bomba. Cabe recitar os versos que canta João Chagas Leite.
"Seiva de Vida e Paz"
Quando nas rodas de mate sinto a querência reunida ao ver a cuia estendida num gesto amigo e simplório, neste xucro ofertório entendo melhor a vida.
Quando vires pelo pago o ritual do chimarrão unindo patrão e peão reze pra que a humanidade partilhe dessa igualdade em campeira comunhão.
Seiva verde, mate é vida passando de mão em mão ora amargo, ora doce, cevado no coração.
Se os senhores da guerra mateassem ao pé do fogo deixando o ódio pra trás, antes de lavar a erva o mundo estaria em paz!’
Por isto quando um Hermano lhe convidar para tomar um chimarrão, leve o seu.
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