DIÁRIO DO FRONTEIRIÇO
Erlon Péricles
Erlon Péricles
Permisso... paysano!
Que eu venho judiado.
O sol na moleira,
a vida campeira
batendo os “costado”.
Permisso... paysano!
Pra um mate cevado.
Que eu ando na estrada
co’a vida encilhada,
tocando o cavalo.
Sou da fronteira...
me pilcho a capricho.
Potrada é de lei,
da lida que eu sei,a
perto o serviço...
Meio gente, meio bicho...
Ninguém me maneia...
“loco das idéia”,
sou duro de queixo.
Um trago de canha,
os amigos de fé,
o pinho afinado...
tocando milongas
e algum chamamé.
Com a alma gaúcha
e um sonho dos “bueno”
eu guardo a querência......
a vida anda braba,
e só mete a cara
quem tem a vivência.
Ah! Livramento me espera...
num finzito de tarde,
um olhar de saudade
a mirar da janela...
Lá ... onde o xucro se amansa!
Na ânsia do abraço
eu apresso o passo
pra matear com ela.
Que eu venho judiado.
O sol na moleira,
a vida campeira
batendo os “costado”.
Permisso... paysano!
Pra um mate cevado.
Que eu ando na estrada
co’a vida encilhada,
tocando o cavalo.
Sou da fronteira...
me pilcho a capricho.
Potrada é de lei,
da lida que eu sei,a
perto o serviço...
Meio gente, meio bicho...
Ninguém me maneia...
“loco das idéia”,
sou duro de queixo.
Um trago de canha,
os amigos de fé,
o pinho afinado...
tocando milongas
e algum chamamé.
Com a alma gaúcha
e um sonho dos “bueno”
eu guardo a querência......
a vida anda braba,
e só mete a cara
quem tem a vivência.
Ah! Livramento me espera...
num finzito de tarde,
um olhar de saudade
a mirar da janela...
Lá ... onde o xucro se amansa!
Na ânsia do abraço
eu apresso o passo
pra matear com ela.
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