quinta-feira, 1 de agosto de 2013

PELA HISTORIA



 

                                                
                                         A DEGOLA DO BOI PRETO
 
                                                      
 
 
 
A  primeira foto e historica e a mangueira do combate do rio negro foi nesta mangueira que foram colocados os guerreiros de Manoel pedroso dali foram tirados um  a um esta mangueira e ponto turistico em Hulha negra.
Na segunda foto esta o tumulo de Adao Latorre inclusive com uma placa que foi colocado pelos maragatos em 1923.
Na terceira foto esta a foto de Adao Latorre e uma foto de 1894 e historica mostar o exato momento da degola.
Conta a história q numa tarde inteira e numa noite a faca do negro Adão Latorre não parou um instante de cortar carótidas.Sabem que dos mil prisioneiros encerrados como animais na mangueira de pedra,ao lado da Lagoa,trezentos e muitos foram degolados e castrados.
 
 
 
 
Houve os que eram laçados e arrastados até o chão do sacrifício,ali despidos das roupas antes de serem imolados.Outros depois de desnudados mandados deitar para melhor proceder a chacina. E dizem os que escaparam que negro Adão chamava um por um dos guerreiros presos e mandava-os pronunciar a letra jota.O que em vez de jota pronunciava rota era castelhano e recebia incontinenti o aço afiado que lhe abria o talho de orelha a orelha. Negro Adão,de poncho largo atirado por cima dos ombros para as costas,firmava a ponta da faca bem chairada embaixo do nariz da vítima e quando esta instintivamente levava a cabeça para trás com perícia de bom conhecedor do ofício lhe era desfechado o rápido e profundo talho no pescoço.
Muitos brasileiros estavam na lista das vinganças e passaram a fazer parte dos trezentos e muitos daquela tarde suja de sangue e noite de lodo vermelho sobre a relva.Negro Adão, bronco como era,trazia no peito ferida braba recém-aberta que não lhe dava trégua ao sofrimento,é que não fazia muito,gente daquela força que ali estava rendida degolara um filho seu.Se até os bichos se enraivecem e investem em desatino se lhes ferem as crias, quanto mais um homem guerreiro ao encontrar o cadáver mutilado de um filho!
O último a ser sacrificado,foi o rapazinho adversário que na hora da rendição tocara o clarim mandando “cessar fogo!” Foi destemido e macho de verdade na hora da morte como o tinha sido nos momentos de bala e pólvora e nas ocasiões tilintantes de espadas se chocando em lanças.Cabeça erguida,voz firme e insultante,ordenou ao preto carrasco: – Degola,negro malévolo que um gaúcho não se achica!
 
 
 
 
Na fita branca de seu chapéu de abas largas,tinha a legenda atrevida: “Não peço nem dou vantagens!”. Seu corpo deformado afundou nas águas da Lagoa,encerrando aquele trágico episódio.Desde aquele dia,sabem os moradores do Rio Negro que,na mesma hora em que, no combate feroz e prolongado,foi dada a ordem de rendição,a alma do jovem combatente vem do fundo da Lagoa,subindo lentamente, enquanto seu clarim repete as mesmas notas do toque de “cessar fogo!” Os incrédulos dizem que os sons harmoniosos ali ouvidos,nada mais são do que fenômenos de acústica.Os incrédulos,homens que lêem livros complicados e enredadores,ignoram por certo que a água das lagoas e dos rios,na campanha,guarda consigo o espírito dos gaúchos valentes que sinceros são pela liberdade de seu povo…
Cemitério da Guarda e sepultura do cabo José Francisco Lacerda,o “Chico Diabo” que com uma lançada em 1/03/1870 na localidade de Cerro Corá durante a Guerra do Paraguai matou o ditador Francisco Solano Lopez.
Como dizia a quadrinha: “o cabo Chico diabo,do diabo Chico deu cabo”

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