quinta-feira, 28 de junho de 2012

CONVITE

CONVITE:

Juarez A. Martinez te convida para visitar a sua página porque a fauna e a flora brasileiras estão em risco, e com elas o futuro do Brasil.Você pode ajudar o Juarez A. Martinez assinando a petição e usando as ferramentas de divulgação abaixo. Participando você pode acumular pontos, ganhar prêmios e ajudar a proteger um dos bens mais preciosos que o Brasil possui.
  • 1
  • Salvar as florestas é mais do que uma obrigação dos brasileiros – é um direito. Você pode escrever a história e conservar o patrimônio ambiental do país ao apoiar a proposta de lei popular do desmatamento zero, que visa a evitar grandes desmatamentos e o aumento das áreas degradadas.
  • PETIÇÕES ASSINADAS:                        369.004
  • 2Uma lei popular precisa de 1,4 milhão de assinaturas de eleitores para ser aceita pelo Congresso. É o primeiro obstáculo de um tortuoso caminho político, que parece feito para evitar que a voz do povo chegue aos círculos do poder em Brasília. Mas nós do Greenpeace vemos obstáculos como incentivos, e convidamos você a fazer o mesmo.
  • 3Você é a favor do desmatamento da Amazônia e das outras florestas brasileiras? Nem a gente. O Brasil já tem área desmatada suficiente para dobrar sua produção de alimentos; basta que o campo receba investimentos em eficiência na produção e recuperação de áreas desmatadas. É para isso que servirá a lei do desmatamento zero.

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GASTRONOMIA



         A gastronomia do Rio Grande do Sul


O turista quando viaja para o Rio Grande do Sul, busca conhecer os hábitos e costumes do gaúcho, e um dos grandes interesses dos visitante é provar da gastronomia gaúcha.
 O que é garantido, é que a tradição gaúcha, através de seus pratos típicos, apresenta a mesa o arroz de carreteiro, e também o churrasco que é indispensável na cozinha campeira, nos hábitos alimentares do Rio Grande do Sul.
Nada melhor do que estar em uma cidade gaúcha, e ir de encontro a uma churrascaria para saborear um autêntico churrasco, onde o asssador prepara a carne, o espeto,o tempero, até mesmo a lenha adequada para assar a carne. Ir de encontro a um rodeio, onde as atividades como o tiro de laço é realizado, além de outras atividades campeiras, e que se escuta sempre o som de uma gaita, com as pessaos em volta assistindo a apresentação artística, como também o encontro de tradicionalistas, de cavaleiros, que vão prestigiar os rodeios pelo Rio Grande do Sul. Ao meio dia aproximadamente, as pessoas vão buscar o seu espeto de churrasco, que é assado em uma vala grande, com os assadores deixando o churrasco no ponto, bem assado e que pode ser acompanhado de outros pratos, como a salada de maionese, salada verde, o rizoto, e uma cerveja bem gelada, ou um trago de cana.
 Quem não fica com água na boca, e com vontade de experimentar da gastronomia do Rio Grande do Sul, sendo que não precisa estar presente em solo gaúcho, basta ir a uma churrascaria, que tenha procedência os seus assadores do Rio Grande do Sul de preferência, que saberá o que é provar de uma tradicional churrasco gaúcho, com o assador preparando o fogo, a carne, o tempero.
A comida campeira que também é servida nos domingos, onde a família toda se reune, para degustar uma carne assada, um carreteiro, entre tantos outros pratos típicos gaúcho, além do churrasco e ouvindo sempre uma boa música nativa.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

CAUSOS


          HUGO BÜLOW

           Por se tratar de um amigo especial e Gaúcho de pura cepa, recomendo.

 

O CD " Num rancho à beira da estrada" já está na praça, à disposição dos ouvintes. Contém Causos relativos à "Revolução Farroupilha" e outros mais relativos ao cotidiano, e, também, Poesias, de temas gauchescos, além de românticas (observado o estilo campeiro). Imperdível.
É uma continuação do trabalho editado em dois livros "Reniniscências Gaudérias" e
"... à luz de um fogo de chão", que contam causos inéditos, verdadeiras pérolas de estórias para o seu entretenimento.

...à luz de um fogo de chão.


Hugo Bülow conseguiu a proeza de transformar um livro de contos em uma roda de chimarrão. Um contador de Histórias dos mais autêniticos não deixa o leitor pregar os olhos da primeira à última página.
Seja para apresentar o episódio da depilação das galinhas ou o dia em que a comida do acampamento estralou nos dentes da gauchada, o narrador vira um artista, um ator, que registra os mais engraçados e estranhos causos do dia-a-dia dos Campos de Cima da Serra, numa linguagem descomprometida, divertida e criativa, típica da região e de seus estropiados personagens. Ao ouvi-lo, é impossível ficar passivo, com a cuia na mão. Muito menos ao saber que as histórias de Hugo Bülow realmente aconteceram. Tudo verdade... ou quase tudo...

 




REMATE

Paralelo a Classificatória da 4ª Região.
CARAZINHO
Excelentes Filhos e Filhas  de Pais consagrados.

terça-feira, 19 de junho de 2012

REPRESENTANTE DA RAÇA

           
 " EL CONSUELO DEL HOMBRE ES EL CABALLO ,
     PUES DE DIOS ES EL CABALLO,
       SIM CABALLO EL HOMBRE ES NADA " 
                                                                
AS MALKE MELADO
Uma reverência a um animal tão nobre e tão significativo aos povos da AMÈRICA. 

HISTÒRIA DO CAVALO CRIOULO

Resumo.

História do Cavalo Crioulo

Tempo houve em que só tu te aventuravas com o homem no deserto; foste a carruagem, a diligência, a carreta, o único veículo, o único meio de transporte. Teu casco lançou o batismo às planuras da América, ao solo misterioso de seus bosques, as suas ásperas coxilhas; tula crina foi o primeiro penacho da civilização eriçado pelo hálito do pampeiro.

Delfino M. Riet – "O Cavalo Crioulo".


Definição da Raça Crioula

É o conjunto de animais descendentes dos cavalos trazidos da península ibérica, no século XVI, quando pela conquista da América. Adquiriram características únicas e próprias após quatro séculos de adaptação e evolução no meio ambiente sul americano.

Origem

O cavalo crioulo tem sua origem na população eqüina da península ibérica, mais precisamente nos territórios de Portugal e Espanha do século XV. Naquela época, várias raças eram criadas na região, porém, acredita-se que o cavalo crioulo é originário de duas, sendo elas: Andaluz: Tem pelo menos quatro mil anos de história e é conhecida como uma raça guerreira. Sofreu grande influência dos cavalos trazidos do norte da África pelos mouros que estiveram presentes, na península ibérica, por oito séculos. Jacas: Também conhecida por Rocines. Antiga raça de cavalos nativos espanhóis das regiões da Galícia, Navarras e Andaluzia. Eram conhecidos pela valentia e resistência. A partir da chegada de Colombo na América, em 1492, várias foram as expedições espanholas que trouxeram estes cavalos para o novo continente. Os Andaluzes e os Jacas teriam sido escolhidos para cruzar o oceano por serem os mais resistentes e aptos para afrontar as dificuldades no novo continente; e pelo fato dos portos de embarque das expedições estarem localizados nas regiões onde estes cavalos eram criados.

Introdução na América

A primeira vez que os cavalos ascendentes dos Crioulos tocaram o solo americano foi em 1493, quando Cristovão Colombo desembarcou na Ilha de São Domingos na sua segunda expedição ao novo continente. A partir de então, estes cavalos espalharam-se pela América, durante todo a século XVI, a partir de três pontos de entrada, sendo eles: Ilha de Santo Domingo: Foi o primeiro local de chegada. Em seguida passaram para o continente, entrando pela Panamá e Colômbia. Pizarro os introduziu no Peru, tornando-se, a região de Charcas, um grande centro de criação de equinos. Daí o cavalo foi levado ao Chile, por Valdívia, e, em 1548 entrou em território argentino, na região de Tucuman. Em 1573 chegou nas províncias argentinas de Córdoba e Santa Fé e, finalmente, em Buenos Aires e ao pampa; Rio da Prata: Pedro de Mendonza desembarcou no Rio da Prata, em 1535, para fundar Buenos Aires. Em sua expedição havia 72 eqüinos que viriam a ser considerados de extrema importância para a formação do cavalo crioulo argentino. Costa Brasileira: O desbravador Cabeza de Vaca chegou a Santa Catarina, em 1541, com 46 dos 50 cavalos que partiram da Espanha. Com eles, atravessou o território brasileiro até a cidade de Assunção, no Paraguai. Em seguida, foram introduzidos no chaco argentino para depois atingirem o Rio da Prata. O século XVI foi marcado pelo desbravamento e assentamento no novo território. Estes cavalos, disseminados ao longo deste século na América, foram de fundamental importância para o sucesso destas empreitadas.

Nasce a Raça Crioula

A partir do século XVII, muitos cavalos foram perdidos ou abandonados ao acaso. Passaram a ser criados livres, formando inúmeras cavalhadas selagens distribuídas pela imensidão da América, com suas cordilheiras e pampas. Durante o período de formação da raça, as inúmeras manadas, espalhadas pelo novo continente, tiveram diferentes destinos. Nos Estados Unidos e México, as prolongadas guerras e o cruzamento com outras raças fizeram desaparecer os cavalos descendentes dos crioulos. Na Colômbia e Venezuela, as altas temperaturas, a alimentação e a geografia local alteraram em muito a aparência e a estatura dos cavalos. Os crioulos, da forma como hoje são conhecidos, ficaram concentrados, principalmente, no sul da América, onde hoje está a Argentina, Uruguai, Chile, Paraguai e o sul do Brasil. Durante cerca de quatro séculos, a raça crioula foi forjada através da seleção natural. Os cavalos foram perseguidos por homens e predadores, passaram sede, fome e precisaram agüentar temperaturas extremas, desde as fortes geadas do inverno até o rigoroso sol do verão. A raça crioula foi moldada desta forma, em um ambiente hostil onde somente os mais fortes sobreviviam e conseguiam passar para gerações futuras seus genes. Em meados do século XIX, após este período evolutivo, os fazendeiros do sul da América começaram a tomar consciência da importância e da qualidade dos cavalos crioulos que vagavam por suas terras. Esta nova raça, bem definida e com características próprias, passou a ser preservada desde então, vindo a ganhar notoriedade mundial a partir do século XX, quando várias associações foram criadas e, através delas, o valor do cavalo crioulo foi exaltado e comprovado.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

ADÀGIOS


Adágios
vários colaboradores


  • Cavalo de borracho sabe onde o bolicho dá sombra.

  • Marido de parteira dorme do lado da parede.

  • Cavalo bom e homem valente a gente só conhece na chegada.

  • Quem faz o cavalo é o dono.

  • Mulher, arma e cavalo de andar, nada de emprestar.

  • Gaúcho macho não come mel, mastiga abelha.

  • Pata de galinha nunca matou pinto.

  • Cachorro que come ovelha uma vez, come sempre, só morto que se endireita.

  • Vaca de rodeio não tem touro certo.

  • Cada hombre, como o cavalo, tem o seu lado de montar.

  • Faca que não corta, pena que não escreve, amigo que não serve, que se perca pouco importa.

  • Ninguém é perfeito: só santo, e lugar de santo é no altar ou no céu, não neste mundo. Homem sem defeito não é bem homem

  • Onde se viu o cavalo do comissário perder a corrida?

  • Com esta corja, palavra não basta; ponta de faca e bala é que resolve.

  • Quando se pega na rabiça do arado, deve-se ir até o fim do rego.

  • Fala ao teu cavalo como se fosse gente.

  • Quando 'stiveres para embrabecer, conta três vezes os botões da tua roupa...

  • Quando falares com homem, olha-lhe para os olhos, quando falares com mulher, olha-lhe para a boca... e saberás como te haver...

  • Cavalo dado não se olha o pelo

  • Deus tira os dentes , mas alarga a goela

  • O diabo faz a panela , mas não faz a tampa

  • Quem joga e anda em égua não se aperta

  • Macaco velho não mete a mão em cumbuca

  • O sol é o poncho do pobre

  • Pau que nasce torto, morre torto

  • Gaúcho macho e grosso não come carne, rói osso!

  • Touro em campo estranho é vaca

  • Se faz de petiço pra comer milho sovado

  • Vaca de campo não tem touro certo

  • Beleza não me impressiona; conheço muito campo feio que dá boa aguada...

  • Montado na razão, não se precisa de espora

  • Quem muito se agacha se le vê logo o rabo

  • Boi que se atrasa bebe água suja

  • Guri que não teve gonorréia até os 15 anos é puto

  • Com quem veste saia - mulher, padre ou juiz - não se brinca

  • Vergonha é roubar e não poder carregar

  • Aquela moça é pior que coruja de banhado: vive pousando de pau em pau

  • Quem gosta de aglomerado é mosca em bicheira

  • Em mulher e cavalo novo não se mete a espora

  • Carência afetiva na campanha, é falta de homem

INDUMENTÁRIA GAUCHA


              Indumentária Histórica Utilizada no Rio Grande do Sul 
INTRODUÇÃO:
  Era uma terra perdida perto do nada...até que um poder político, o Império do Brasil, despertou para a importância desse pedaço de mundo localizado ao sul de seus domínios. A terra, a água, o gado, fatores que atraíram para o Rio Grande do Sul, então Continente de São Pedro, os olhares de quem estava fugindo da falência dos feudos e Guerras na Europa. Com o incentivo do Império, ficou mais fácil adentrar as terras e tomar posse, sem restrições, daquilo que lhe deram sem conhecer.

ÍNDIO MISSIONEIRO (1620 A 1730)
 Os índios que habitavam, em especial a nação Guaranítica, tiveram a sua liberdade tolida pela fundação dos Sete Povos da Missões, em 1687, que não só alterou seu estilo de vida indígena, como reuniu um gado chucro, que andava disperso pelos campos. Os Jesuítas Espanhóis vieram para criar as Vacarias dos Pinhais e do mar. Seus pudores vestiram o índio que, até então, apenas enrolava-se em peles de animais. (entramos índios) Agora, traja-se como Tipoy (espécie de saia) tendo o chumbe como cordão da cintura, para as mulheres indígenas e os homens enrolam-se em calças e camisetões feitos de tecido rústico, ambos de pés descalços e para proteger -se no inverno, o poncho de lã.

CHIRIPÁ PRIMITIVO - Primeira Época (1730/1820)

 Mas esses indígenas e Jesuítas não estavam sozinhos. Eles tiveram a perseguição de Bandeirantes vindos do Sudeste do país, devido ao gado em excesso que estava sob a propriedade das Missões e eram comercializados em Sorocaba (Capitania de São Paulo). O homem rural adquiria habilidade de montaria para poder levar esse gado a Sorocaba e, além disso, essa habilidade fazia dele um peão de estância eventual, o que reforçava o uso do cavalo como meio de transporte. Isso impressionou os novos donos da terra, militares reformados que ganhavam sesmarias e as transformavam em estâncias, local onde o índio procurou empreg
o e moradia como fim das Missões (entra o Chiripá Primitivo). O homem passa a usar uma saia de couro cru, com camisa aberta ao peito de tecido rústico, botas garrão de potro ou pés descalços, chapéu de palha par a proteção do sol e intempéries, ceroulas sem crio, faixa e colete. A mulher usa apenas uma blusa de tecido rústico e a saia em corte simples também em tecido rústico. Os pés descalços castigavam durante a lida do campo de doméstica.

Contrapondo essa vestimenta de trabalho, o estancieiro, todo poderoso,usava apenas pe;cãs fabricadas dos puros tecidos vindos da Europa, dando ênfase para a ceroula de crivo ou renda trabalhada, botas fortes com esporas, calções de tecidos nobres abaixo do joelho, colete e camisa de linho, lenço no pescoço e chapéu de copa alta. A mulher exagerava nos ornamentos utilizando leque e vestido de tecido nobre com renda flor e fita no cabelo em coque e sapato de couro, brincos e correntes com crucifixo e meias coloridas. Popularmente, esse traje é denominado de BRAGA.


CHIRIPÁ FARROUPILHA - Segunda Época (1820/1865)
 O cavalo é cada vez mais a força desse homem campeiro e com ele o gaúcho consegue percorrer as terras e domar todos os animais que aparecem nos campo. As características do homem do campo vão mudando e é nesse período que o caráter do gaúcho vai se consolidar. Suas exigências quanto a aparência vão definir um novo perfil de homem e que passa a tr necessidade de algo mais confortável para as lides no campo, nas charqueadas e para as batalhas durante as guerras em defesa das fronteiras. O homem passa a usar o chamado Chiripá Farroupilha, semelhante a uma fralda (entra o Chiripá Farroupilha) por cima da ceroula de crivo, guaiaca, jaqueta campeira, camisa de algodão, lenço na cabeça e chapéu de copa alta. Sua esposa vai trajar um conjunto de saia e casaquinho, acompanhado de chalé, com coque ou tranças e flores ou fitas, sapato de couro será mais popular o que facilita na aquisição, também da botas do peão. O estancieiro, seu patrão, vai usar uma calça justa com botas, camisa com lenço e colete; na cintura uma faixa e guaiaca; casaco de fino tecido e chapéu de copa alta. A mulher do estancieiro traja o vestido de fino tecido com detalhe no pescoço, o cabelo em coque, nos pés sapatos de couro ou botinhas, e flor no cabelo. A maquiagem é discreta e os brincos são grandes.

Na cidade a moda mudava um pouco, pois a influência européia era mais muito sentida. A mulher usava vestidos rodados, com armação e chapéu de feltro para a proteção dos cabelos. O homem citadino usa calça reta de tecido leve, colete, camisa com lenço bem arrumado, fraque e chapéu.

BOMBACHA (1865/1900)

O tempo passa e o homem ganha nova vestimenta com a entrada, na Província do rio Grande de São Pedro, da Bombacha, alça larga usada pelos homens que lutaram na Guerra do Paraguai. O homem começa a fazer uso do blazer , camisa , lenço e botas de couro. A mulher que vive com ele usa saia com camisa e fita no pescoço, sapatos de coro e meias -calça colorida. Em 1950, coma chegada da Miss Distrito Federal à Porto Alegre, Paixão Cortes e seus amigos convidam suas irmãs a fazerem parte das atividades tradicionalistas como assar o churrasco, declamar, bailes, canto, e outros, numa forma de recepcionar a visitante.

Para tal Paixão Cortes veste as irmãs e de seus amigos com vestido criados por ele mesmo. Simples, com babados, corte godê simples e pouca armação, vai compor com uma flor no cabelo o traje criado e dado como característico do gaúcho. Inicia a participação feminina nos primeiros movimentos relacionados a perpetuação dos costumes gaúchos

.
PILCHA

Um dos grandes diferenciais entre os povos é a indumentária característica de cada um deles. Reconhecemos um japonês tradicional pelo seu quimono de seda; um habitante dos Andes pelo seu característico gorro colorido; um vaqueiro nordestino pela sua roupa de coro , rústica para enfrentar os espinhos da caatinga; e um gaúcho atual pela sua pilcha, composta por botas, esporas, bombacha, faixa na cintura, guaiaca, camisa, lenço, colete, casado ou jaqueta e chapéu. A vestimenta gaúcha tradicional sofreu mudanças durante os anos, principalmente por ser uma mistura das vestes das diversas nacionalidades que colonizaram o Rio Grande do Sul. Das Bragas dos estancieiros e abastados de 1750/1820, passando pelo Xiripá Farroupilha de 1820/1865 até chegar na atual vestimenta do gaúcho, ficaram algumas peças que, pelo conforto e originalidade, representam nossa cultura ímpar. As antigas vestimentas, como pr exemplo a Bota de Garrão de Potro, são usadas em apresentações de música e dança, coma finalidade deperpetuar a história de nosso povo. No entanto, existe a necessidade de normatização do uso da pilcha, não para padronizar, mas sim para evitar que modismos irresponsáveis deturpem as nossas tradições. Assim, cada CTG, cada Entidade tradicionalista, deve procurar conhecer a nossa indumentária característica, respeita-la e cultua-la com orgulho. É bom que se diga que, de todos os povos do nosso planeta, aqueles que normalmente admiramos, seja qual for o motivo da admiração, geralmente são aqueles que preservam suas raízes, apesar da modernização de suas sociedades.

LENÇO NO PESCOÇO

 O lenço do gaúcho, em sua evolução desceu da cabeça ao pescoço de início ainda com as pontas para trás. Popularizou-se ao ser adotado, politicamente, como designativo de cor partidária. Para destacar a cor símbolo de luta, surgiu o lenço gaúcho nos moldes atuais, atado ao pescoço e solto ao peito. As cores mais tradicionais são a branca e a vermelha. A partir da Revolução Federalista (1893), o lenco gaúcho surge no Rio Grande do Sul como meio de distinção entre os federalistas e os republicanos. Gaspar Martins, político liberal, fundou o Partido dos Federalistas adotando o lenço Vermelho (maragato). Como símbolo de luta Julio de Castilhos, político aliado do Governo Federal, defendia o Partido Republicano e tinha como símbolo o Lenço Verde (Pica-paus). Mais tarde, o general Flores da Cunha, ao fundar o Partido Republicano Liberal, adotou o lenço Branco (chimango). Foi a partir do poemeto Äntônio Chimango" (onde Ramires Barcelos, com codinome Amaro Juvenal, satirizava ogovernador da época, Ant6onio Augusto Borges). Que os republicanos ficaram conhecidos como chimangos. Hoje o lenço de pescoço é peça integrante da indumentária gaúcha, e sua cor nãomais reflete posição político-partidária. O Lenço gaúcho consiste em um tecido quadrangular (geralmente seda), de cor única, exceção ao xadrez miúdo (carijó) e nunca de tecido estampado. As cores mais usadas, são as históricas - vermelho e branco - ressaltando que o lenço preto representa tradicionalmente o sentimento de luto. Diversas são as formas de atar o lenço, sendo o nó farroupilha (1835) e o nó federalista (1893);
- nó tradicional, comum ou getulista (usado pelo Presidente Getúlio Vargas) foi adotado pelos chimangos, sendo, portanto , feito em lenços de cor branca.;
- nó quadrado ou domador, usado nas cores vermelha ou preta, foi adotado por Assis Brasil, que era maragato;
- nó farroupilha, também conhecido como bago de touro, usado nas cores farroupilhas ou preto;
- nó ou tope farroupilha, muito usado de 1935 em diante pelos revolucionários farrapos;
- nó dois topes, também sem conotação política, pode ser feito em qualquer cor de lenço;
- nó pachola, por representar a alegria, pode ser usado em qualquer cor de lenço, exceto a preta (significa a tristeza do luto)
- nó crucifixo, usado somente em festas religiosas , pode ser atado em lenço de qualquer cor.

terça-feira, 12 de junho de 2012

BANDEIRA


                                    BANDEIRA FARROUPILHA
Muitos historiadores atribuem a autoria da
Bandeira a Bernardo Pires, outros afirmam
que seu planejamento deve-se a José Mariano
de Matos e o desenho a Bernardo Pires.
Historicamente aparece pela 1ª vez em Piratini,
no dia 06 de novembro de 1836 para um TE DEUM,
sendo conduzida pelo cel. Teixeira Nunes, pois
o então cel. Bento Gonçalves, se achava ausente.
A Bandeira foi adotada oficialmente pelo decreto
de 12 de novembro de 1836, que a denominou
Escudo de Armas. Este foi o primeiro decreto da
República Rio-Grandense.
BANDEIRA FARROUPILHA
                                  BANDEIRA ESTADUAL
A bandeira gaúcha, com o formato que tem hoje, apareceu durante a campanha republicana no Brasil, ocorrida na segunda metade do século XIX, porém tem sua origem na época da Revolução Farroupilha, quando os farrapos utilizavam como bandeira um pavilhão onde figuravam as cores verde e amarelo (da bandeira do Brasil), separados pela cor vermelha maragata, significando o desejo de república.
BANDEIRA RS

HISTÓRIA DO HINO RIO-GRANDENSE



 HINO  RIO-GRANDENSE  

LETRAS E AUTORES
O Hino Rio-Grandense que hoje cantamos tem a sua história particular e, porque não dizer, peculiar. Porque muitas controvérsias apresentou, desde seus tempos de criação até os tempos de então. Oficialmente existe o registro de três letras para o hino, desde os tempos do Decênio Heróico até aos nossos dias. Num espaço de tempo de quase um século foram utilizadas três letras diferentes até que finalmente foi resolvido, por uma comissão abalizada, que somente um deles deveria figurar como hino oficial.
O PRIMEIRO HINO
A história real do Hino, começa com a tomada da então Vila de Rio Pardo, pelas forças revolucionárias farroupilhas. Ocasião em que foram aprisionados uma unidade do Exército Imperial, o 2° Batalhão, inclusive com a sua banda de música. E o mestre desta banda musical, Joaquim José de Mendanha, mineiro de nascimento que também foi feito prisioneiro era um músico muito famoso e considerado um grande compositor. Após a sua prisão ele, Mendanha, teria sido convencido a compor uma peça musical que homenageasse a vitória das forças farroupilhas, ou seja a brilhante vitória de 30 de abril de 1838, no célebre “Combate de Rio Pardo”.
Mendanha, diante das circunstâncias, resolveu compor uma música que, segundo alguns autores, era um plágio de uma valsa de Strauss. A melodia composta por Mendanha era apenas musicada. E o capitão Serafim José de Alencastre, pertencente as hostes farrapas e que também era versado em música e poesia, entusiasmado pelos acontecimentos, resolveu escrever uma letra alusiva à tomada de Rio Pardo.

O SEGUNDO HINO
Quase um ano após a tomada de Rio Pardo, foi composta uma nova letra e que foi cantada como Hino Nacional, o autor deste hino é desconhecido, oficialmente ele é dado como criação de autor ignorado. O jornal “O Povo”, considerado o jornal da República Riograndense em sua edição de 4 de maio de 1839 chamou-o de “o Hino da Nação”.
O TERCEIRO HINO
 Após o término do movimento apareceu uma terceira letra, desta vez com autor conhecido: Francisco Pinto da Fontoura, vulgo “o Chiquinho da Vovó”. Esta terceira versão foi a que mais caiu no agrado da alma popular. Um fato que contribui para isto foi que o autor, depois de pronto este terceiro hino, continuou ensinando aos seus contemporâneos o hino com sua letra. A letra deste autor é basicamente a mesma adotada como sendo a oficial até hoje, mas a segunda estrofe, que foi suprimida posteriormente, era a seguinte:
Entre nós reviva Atenas
Para assombro dos tiranos;
Sejamos gregos na Glória,
E na virtude, romanos.


O HINO DEFINITIVO 
  Estas três letras foram interpretadas ao gosto de cada um até meados do ano de 1933, ano em que estavam no auge os preparativos para a “Semana do Centenário da Revolução Farroupilha”. Nesse momento um grupo de intelectuais resolveu escolher uma das versões para ser a letra oficial do hino do Rio Grande do Sul.
A partir daí, o Instituto Histórico contando com a colaboração da Sociedade Rio-Grandense de Educação, fez a harmonização e a oficialização do hino. O Hino foi então adotado naquele ano de 1934, com a letra total conforme fora escrito pelo autor, no século passado, caindo em desuso os outros poemas.
No ano de 1966, o Hino foi oficializado como Hino Farroupilha ou Hino Rio-Grandense, por força da lei 5213 de 05 de janeiro de 1966, quando foi suprimida a segunda estrofe.


HINO RIO-GRANDENSE
LETRA
Francisco Pinto da Fontoura
(vulgo Chiquinho da Vovó)

MÚSICA
Comendador Maestro Joaquim José de Mendanha

HARMONIZAÇÃO
Antônio Corte Real


Como a aurora precursora
do farol da divindade,
foi o Vinte de Setembro
o precursor da liberdade.

Estribilho:
Mostremos valor, constância,
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra,
De modelo a toda terra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.

Mas não basta pra ser livre
ser forte, aguerrido e bravo,
povo que não tem virtude
acaba por ser escravo.

Estribilho:
Mostremos valor, constância,
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra,
De modelo a toda terra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.

BRASÃO DE ARMAS




                           HISTÒRIA RS -  BRASÂO  DE ARMAS

Adotado oficialmente por decreto de
12 de novembro de 1836.
brasao de armas

segunda-feira, 11 de junho de 2012

CULTURA GAÙCHA

                                                           CONHECENDO.


Conhecer a cultura gaúcha, através dos hábitos e costumes do gaúcho, onde a lida campeira retrata bem o modo de ser caracterizado pela sua indumentária, seu hábito de tomar chimarrão, a sua gastronomia muito rica, como o churrasco, o carreteiro, o gosto pelos cavalos, o gado, a terra, do seu chão riograndense.
Visitar o Rio Grande do Sul, conhecer suas regiões, participar de um baile gaúcho, ir a um festival de músicas nativistas, assistir a um rodeio, o tiro de laço, ver de perto o modo de ser do povo gaúcho e a sua identidade e preservação das tradições, do folclore.
Grandes artistas, músicos, pajadores, declamadores, cantores, poetas, gaiteiros, escritores manifestam seu apego pelo Rio Grande através da arte, que conservam acesa a chama crioula que fortalece e mantém a essência do nativismo, da identidade do gaúcho, através da cultura gaúcha. Com a arte e cultura, o Rio Grande do Sul, atravessou fronteiras levando a bandeira do Rio Grande nos demais estados do Brasil, assim como no estrangeiro, pois o encontro dos gaúchos junto aos ctgs, fez com que a preservação da identidade e dos hábitos , costumes, e o encontro de gaúchos, de conterrâneos possa ser realizada sempre em um ctg, em um centro de tradições gaúcha.

 Ouvir uma música campeira, participar de um baile gaúcho, comer um churrasco, e unir as pessoas dentro de um conceito de tradição e cultura, dentro de um ctg, em um outro estado, e em terras distintas, levando consigo a história, geografia, a arte e cultura do Rio Grande do Sul.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

VIAGEM

                                                         SÃO JOSÉ DO NORTE

Em uma das idas para o URUGUAI, que costumava ir por Pelotas, optei em  fazer uma trajeto diferente,indo por São José do Norte e fazer a travessia na balsa para Rio Grande. Posso afirmar, que  alem de uma estrada vazia e sem pedágio a natureza é exuberante nesta região, sem contar com a vista para o Parque Nacional da Lagoa do Peixe ( Santuário de Aves  Migratórias ),este é o nosso Rio Grande do Sul e sua adversidades.Quando forem fazer uma viagem para Rio Grande,Chui ou Uruguai utilizam este trajeto que com certeza irão disfrutar das belezas naturais do lado litoraneo.

 
                                                               São José do Norte
                                                 



                                                         
                                                                 Fotos Lagoa do Peixes:













GAÙCHO


                                                     Gaúcho
Nome pelo qual é conhecido o homem do campo na região dos pampas da Argentina, Uruguai e do Rio Grande do Sul e, por extensão, os nascidos neste estado brasileiro.
Originariamente, o termo foi aplicado, em sentido pejorativo (como sinônimo de ladrão de gado e vadio), aos mestiços e índios, espanhóis e portugueses que naquela região, ainda selvagem, viviam de prear o gado que, fugindo dos primeiros povoamentos espanhóis, se espalhava e reproduzia livremente pelas pastagens naturais. Igualmente livre, sem patrão e sem lei, o gaúcho tornou-se hábil cavaleiro, manejador do laço e da boleadeira.
No séc. XVIII, foi o gaúcho brasileiro um instrumento de fixação portuguesa no Brasil meridional, contribuindo para a manutenção das fronteiras com as regiões platinas. Com o estabelecimento das fazendas de gado e com a modificação da estrutura de trabalho, o gaúcho perdeu seus hábitos nômades, enquadrando-se na nova sociedade rural como trabalhador especializado: era o peão das estâncias.
O reconhecimento de sua habilidade campeira e de sua bravura na guerra fez com que o termo "gaúcho" perdesse a conotação pejorativa. Paralelamente, surgiu uma literatura gauchesca, incorporando as lendas de sua tradição oral e as particularidades dialetais, e exaltando sua coragem, apego à terra, seu amor e liberdade.

                    Origem da palavra Gaúcho

No início, quando toda a atividade se resumia à extração do couro do gado selvagem, os habitantes do Pampa eram designados como guascas, palavra que significa tira de couro cru.
Só mais tarde, por volta de 1770, de acordo com o historiador argentino Emilio Coni, vai aparecer o termo gaudério, aplicado aos "aventureiros paulistas que deserdavam das tropas regulares para se tornarem coureadores e ladrões de gado" .
Considerado pioneiro nas pesquisas sobre o tema, Coni afirma que a expressão "gaúcho" torna-se corrente nos documentos a partir de 1790, como sinônimo de gaudério e também para designar os ladrões de gado que atuavam nos dois lados da fronteira.
O pesquisador uruguaio Fernando Assunção informa ter encontrado em 1771 uma correspondência ao governador Vertiz, de Buenos Aires, pedindo providências contra "alguns gahuchos" que andavam assaltando estâncias e roubando na região.
Uma coisa é certa: até a metade do século passado, o termo gaúcho era ainda depreciativo, "aplicado aos mestiços de espanhol e português com as índias guaranis e tapes missioneiras". Saint Hilaire, nos seus minuciosos apontamentos de 1820, ainda menciona "esses homens sem religião nem moral, na maioria índios ou mestiços que os portugueses designavam pelo nome de Garruchos ou Gahuchos".
Quanto á origem da palavra, há muitas divergências. Alguns autores afiram que o termo gaúcho vem do guarani. Significaria "homem que canta triste", aludindo provavelmente à "cantinela arrastada dos minuanos".
A maioria dos autores rio-grandenses, no entanto, aceita outra explicação: seria uma corruptela da palavra Huagchu, de origem quêchua, traduzida por guacho, que significa órfão e designaria os filhos de índia com branco português ou espanhol, "registrados nos livros de batismo dos curas missioneiros simplesmente como filho de fulano com uma china das Missões", de acordo com Augusto Meyer.
Leia também os comentários de Barbosa Lessa no texto Origem da p
alavra gaúcho.

                      As Qualidades do Gaúcho

Hospitalidade
Coragem
Nativismo
Respeito à palavra empenhada
Apego aos usos e costumes
Cavalheirismo

                       O que é o Tradicionalismo?

Apego às tradições e usos antigos.

                            O que é o Nativismo?

Amor que a pessoa tem pelo chão onde nasceu, onde é nato. Associado ao nativismo, existem duas palavras muito  utilizadas: pago, que é onde se nasceu e querência, onde se vive. Exemplo: "Eu sou dos pagos de SANTANA DO  LIVRAMENTO, mas estou aquerenciado em Porto Alegre".

CLASSIFICATÓRIA Região 2 - Santa Maria

                                                           BAYARD SARMENTO -  SANTA MARIA


segunda-feira, 4 de junho de 2012

HOROSCOPO GAUDÉRIO


                                   Horóscopo Gaudério  


Doze Lôco Solto

A primeira coisa a entender é que não é só tu que existe, tem mais onze loquinho. A segunda, é que não tem signo melhor, nem signo pior. É um pior que o outro.

Áries - 21/03 a 20/04
Bicho mais fogueteiro e metido não tem. Ele atropela todo mundo, que nem bagual solto em feira de porcelana. Tem mania de ser sempre o primeiro. E é: o primero... loco!
Touro - 21/04 a 20/05
Esse, quer ser o maior dos latifundiários: é o dono da estância e das plantação. Se bobear, invade o planeta inteiro. Mas tem desculpa: sabe fazer um doce de abóbora daqueles, e, enquanto mexe as panela, fica te declamando e trovando cosas lindas de sua autoria. Êta, índio animal!!!
Gêmeos - 21/05 a 20/06
Esse vivente só quer prosear, assuntar. É o mascate do Zodíaco, o leva-e-traz. Sabe de tudo, e sabe contá causo que é uma beleza. Não esquenta banco, e parece que tem bicho carpintero. Lá em Brasília, até pouco tempo atrás, tinha um desses (Agora, tem de novo). O índio velho só queria andar de avião, pra lá e pra cá, com a prenda do lado. Uma batata doce, pra quem adivinhá quem é o dito.
Câncer - 21/06 a 21/07
Esse, é chorão que é um inferno. Tem uma memória do cão e se lembra tim tim por tim tim quem ganhou cada Califórnia e cada Grenal. Sabe de cor tudo o que tu disse pra ele naquele 4 de maio de 1984. Mas, é o dono da posada, e o que te prepara o putchero nas noites de Minuano. É dos piores.
Leão - 22/07 a 22/08
Foi por causa desse que inventaram o tal de Complexo de Superioridade. Bicho mais convencido, não há. É o primeiro prêmio em interpretação nos festival, arrasa na chula, é a mais bela prenda, e o rei do gado. Exige respeito, e não consegue ficar na mesma sala com uma tv ligada, pôes que não admite concorrência. Vai ser o chefe da ala dos Napoleão, lá no São Pedro.
Virgem - 23/08 a 22/09
Virge! Cruzes! esse é roxo por limpeza: limpa e lava o que encontrar pela frente. Mas , como só é loco de facero e não de sem-vergonha, pelo menos, nunca foi visto lavando dinheiro nas ilhas Caimãs. Tem cuia própria pro mate, porque é mais higiênico, e tá sempre de vassoura na mão. Parece normal, mas é dos mais maníacos.
Libra - 23/09 a 22/10
É danado de namorador. Só quer pezinho pra cá e pezinho pra lá. Não faz outra cosa. Também adora se metê em política, mas só fica olhando, em cima do muro, enquanto a indiada dá um duro, aqui embaixo. Nem sei se não usa cuecão de florzinha por baixo das bombacha... Mas pode ir tirando o cavalinho da chuva, porque é só frescura. Ele não é veado!
Escorpião - 23/10 a 21/11

O loco dos loco. Prá puxá o facão, não faz cerimônia. Mas, depois de todo o estardalhaço, fica com uma cara de culpado e arrependido que irrita até a mãe dele. Não perde a mania de mexer nos trauma... dos otros. O velho Freud, que também não era dos mais normal, tinha o tal de Ascendente em Escorpião. Esse, nem com banda...
Sagitário - 22/11 a 22/12

O índio aqui, acha que é o verdadeiro Centauro dos Pampas, citado várias vezes pelos nossos historiadores. Se perdeu do seu bando e não sabe se foi perto de Vacaria, ou de Pelotas, de tão loco. Se alguém quiser se comunicar com ele, o email é: coicemanotaç (mogango) pampa.com.rs
Capricórnio - 23/12 a 20/01

Esse é o introvertido! Metido a tímido, mas foi ele quem descobriu o Complexo de Inferioridade. Não quer incomodar e, pra fazer ele entrar no rancho ou se chegar pra roda de chimarrão, é um custo. Não se acha nada, sonha com ele no futuro, que é, quando ele acha que vai existir. Otro que só internando!!!
Aquário - 21/01 a 19/02

Ele quer mudar o mundo. Não muda nem as tela dos galinhero e as lâmpada queimada. Adora uma revolução, um protesto, ou deixar o povaréu de cabelo em pé. No fundo, o que ele quer é aparecê.
Peixes - 20/02 - 20/03

Já esse, o que quer é desaparecer. Vive com a cabeça nas nuvens, viajando... Diz que conversa com a Mboitatá, já viu o Negrinho do Pastoreio, e recebe o Sepé Tiarajú. Mas, o que tem de doido, tem de bonzinho. É só não contrariar.

BRINQUEDOS DA INFÂNCIA



                                Brinquedos populares

Muitos pesquisadores têm buscado através de pesquisas em objetos, fotografias e pinturas a origem dos brinquedos. Alguns museus têm exemplares de brinquedos encontrados em escavações em diversas partes do mundo, oriundos de épocas bastante remotas. Com os dados encontrados, é possível tentar interpretar e explicar o fenômeno brinquedo e o ato de brincar no contexto histórico dos diversos grupos sociais. No contexto folclórico o brinquedo popular é peça fundamental para o desenvolvimento intelectual e coordenação motora da criança. O brinquedo artesanal nunca , iam de um lado para o outro, mas com puçá criatividade. Consiste em fazer rolar um arco de barril ou um pneu de bicicleta por meio de um cabo de adeixou de ser fabricado, principalmente nas regiões mais pobres do Brasil, onde o artesanato é o meio de subsistência da maioria da população.

Arco e Flecha - Usado pelos meninos indígenas para caçar passarinhos. O arco foi uma arma que serviu durante muitos séculos para os nossos antepassados caçarem e para fazerem a guerra.. Para brincar com o arco colocamos um alvo numa parede a cinco metros de dist6ancia do arqueiro e fazendo pontaria, esticamos o braço e ao larga-lo de forma repentina a flecha vai com muita velocidade em direção ao alvo.


Arco e Trava - Origem indígena, onde os meninos faziam correr uma argola de tamankurá com o auxílio de um bastão
rame ou um pedaço de pau.


Arapuca - Armadilha pra apanhar pássaros pequenos , feita de pauzinhos, geralmente de taquara, cada vez mais curtos, dispostos em forma piramidal. Arma-se com um haste de ponta fina que fica suspensa e presa pelo barbante com uma espiga de milho fixa na extremidade, embaixo da arapuca. Quando o pássaro vem comer, a arapuca desarma e ele fica preso.


Aviãozinho de Lata - Feito de lata de azeite recortada. Amarrado com um barbante longo, na ponta de uma taquara comprida. Brinca-se fazendo-o girar no céu.

Bilboquê - A técnica do jogo se reduz a encaçapar o pau sustentado com firmeza na mão, a bola, ou a que se imprime movendo para cima, isto requer uma prática e educação da vista.

Bodoque - Origem indígena. Também chamado de atiradeiras ou estilingues pelas crianças gaúchas, era usado para tiro ao alvo , caça de passarinho, etc. Feita com uma forquilha de árvore e duas tiras de borracha, um pedaço de couro cru e quatro tiras pequenas de borracha para amarrar.



Bois de Sabugo - Brinquedo tradicional do pampas gaúchos. Cortam-se os sabugos ao meio e colocam-se as pernas e as aspas com pequenos pedaços de gravetos.

Bola de Meia -
A bola de meia surgiu da meia usada pelo homem, sem furo, de preferência de algodão. Enche-a a meia de papel , de preferência de jornal amassado, dando forma de bola. Depois é só colocar a bola no campo, e viver a emoção de jogar um futebol.

TERRA QUE CULTIVA A TRADIÇÃO



                                                                RIO GRANDE DO SUL

Terra que cultiva a Tradição

Viajar pelo Rio Grande é descobrir em cada rincão que se chega, uma história peculiar, ora contada pelo vento minuano que varre campos, coxilhas e serras, ora contada em proza e verso no folclore de sua gente. Viajar pelo Rio Grande é provar o sabor da comida típica feita no fogão a lenha e um churrasco gaúcho junto ao fogo de chão. Sentir o calor humano e hospitaleiro, o frio do inverno aquecido na roda de chimarrão. É sentir-se em casa em cada casa que se entra, vivenciando em cada lugar por onde se passa um pouco da sua essência.
Viajar pelo Rio Grande é ver que existe muito mais sobre esta terra do que o indicado nos mapas e livros de história. Uma tradição sentida no aperto de mão amigo, no linguajar misturado da colônia, na paisagem pastoril e nas paredes das estâncias que abrigam a memória farroupilha. Ouvir o grito do quero-quero, sentir o aroma da serra, provar o doce amargo do mate, correr o campo a cavalo ou andar sobre a lavra da terra. Vem sentir esta emoção viajando pelo Rio Grande do Sul- terra de quem vive a tradição.

CARTA DE PRINCÍPIOS


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                     CARTA DE PRINCIPIOS - Cultura Gaúcha,Tradição e Folclore.

I - Auxiliar o Estado na solução dos seus problemas fundamentais e na conquista do bem coletivo.
II - Cultuar e difundir nossa História, nossa formação social, nosso folclore, enfim, nossa Tradição, como substância basilar da nacionalidade.
III - Promover, no meio do nosso povo, uma retomada de consciência dos valores morais do gaúcho.
IV - Facilitar e cooperar com a evolução e o progresso, buscando a harmonia social, criando a consciência do valor coletivo, combatendo o enfraquecimento da cultura comum e a desagregação que daí resulta.
V - Criar barreiras aos fatores e idéias que nos vem pelos veículos normais de propaganda e que sejam diametralmente opostos ou antagônicos aos costumes e pendores naturais do nosso povo.
VI - Preservar o nosso patrimônio sociológico representado, principalmente, pelo linguajar, vestimenta, arte culinária, forma de lides e artes populares.

VII - Fazer de cada CTG um núcleo transmissor da herança social e através da prática e divulgação dos hábitos locais, noção de valores, príncipios morais, reações emocionais, etc.; criar em nossos grupos sociais uma unidade psicológica, com modos de agir e pensar coletivamente, valorizando e ajustando o homem ao meio, para a reação em conjunto frente aos problemas comuns.



VIII - Estimular e incentivar o processo aculturativo do elemento imigrante e seus descendentes.
IX - Lutar pelos direitos humanos de Liberdade, Igualdade e Humanidade.
X - Respeitar e fazer respeitar seus prostulados iniciais, que têm como característica essencial a absoluta independência de sectarismos político, religioso e racial.
XI - Acatar e respeitar as leis e poderes públicos legalmente constituídos, enquanto se mantiverem dentro dos princípios do regime democrático vigente.
XII - Evitar todas as formas de vaidade e personalismo que buscam no Movimento Tradicionalista veículo para projeção em proveito próprio.
XIII - Evitar toda e qualquer manifestação em proveito próprio.
XIV - Evitar atitudes pessoais ou coletivas que deslustrem e venham em detrimento dos princípios da formação moral do gaúcho.
XV - Evitar que núcleos tradicionalistas adotem nomes de pessoas vivas.
XVI - Repudiar todas as manifestações e formas negativas de exploração direta ou indireta do Movimento Tradicionalista.
XVII - Prestigiar e estimular quaisquer iniciativas que, sincera e honestamente, queiram perseguir objetivos correlatos com os do tradicionalismo.
XVIII - Incentivar, em todas as formas de divulgação e propaganda, o uso sadio dos autênticos motivos regionais.

XIX - Influir na literatura, artes clássicas e populares e outras formas de expressão espiritual de nossa gente, no sentido de que se voltem para os temas nativistas.
XX - Zelar pela pureza e fidelidade dos nossos costumes autênticos, combatendo todas as manifestações individuais ou coletivas, que artificializem ou descaracterizem as nossas coisas tradicionais.
XXI - Estimular e amparar as células que fazem parte de seu organismo social.
XXII - Procurar penetrar a atuar nas instituições públicas e privadas, principalmente nos colégios e no seio do povo, buscando conquistar para o Movimento Tradicionalista Gaúcho a boa vontade e a participação dos representantes de todas as classes e profissões dignas.
XXIII - Comemorar e respeitar as datas, efemérides e vultos nacionais e, particularmente o dia 20 de setembro, como data máxima do Rio Grande do Sul.
XXIV - Lutar para que seja instituído, oficialmente, o Dia do Gaúcho, em paridade de condições com o Dia do Colono e outros "Dias" respeitados publicamente.
XXV - Pugnar pela independência psicológica e ideológica do nosso povo.
XXVI - Revalidar e reafirmar os valores fundamentais da nossa formação, apontando às novas gerações rumos definidos de cultura, civismo e nacionalidade.
XXVII - Procurar o desportamento da consciência para o espírito cívico de unidade e amor à Pátria.
XXVIII - Pugnar pela fraternidade e maior aproximação dos povos americanos.
XXIX - Buscar, finalmente, a conquista de um estágio de força social que lhe dê ressonância nos Poderes Públicos e nas Classes Rio-Grandenses para atuar real, poderosa e eficientemente, no levantamento dos padrões de moral e de vida do nosso Estado, rumando, fortalecido, para o campo e homem rural, suas raízes primordiais, cumprindo, assim, sua alta distinação histórica em nossa Pátria.

Fonte: A Carta de Príncipios do Movimento Tradicionalista Gaúcho foi escrita por Glaucus Saraiva