sábado, 6 de julho de 2013

ALBUNS DE FIGURINHA


Figurinha difícil

Com certeza vendo as fotos abaixo vão lembrar dos tempos dos álbuns.
 Atualmente o tema é o futebol, este ano o Brasileirão, o da a Copa do Mundo. Pais e filhos em busca das tais "figurinhas difíceis". Se com o excesso de informações que existe hoje ainda é bacana, imaginem na era pré-TV .
E tinha também a prática adorável de "bater figurinhas" ou o chamado "bafo". A mão cheia, com um bolo de figurinhas duplas para trocar ou "bater".

Ah, outra coisa: não existiam as autoadesivas, e nem cola branca. Recorria-se à goma-arábica (lembram do vidrinho cônico com estrias e uma tampa flexível de borracha vermelha com um pequeno talho por onde saía a cola?) ou então se fazia um grude de farinha de trigo e água quente. Colava-se cada quadrinho colorido com emoção e profundo orgulho de tê-lo conseguido.

Veja as imagens :


 










HOTEL MAJESTIC



Os tempos áureos do Hotel Majestic


Famoso na década de 1920, o Hotel Majestic foi referência pela hospitalidade e pela infraestrutura luxuosa. Um anúncio publicado no Guia de Porto Alegre de 1955 dava conta das pompas oferecidas pelo hotel. "Colchões de mola, telefone e água corrente em todos os apartamentos e confortável hall" eram os elementos que ajudavam a "vender" o estabelecimento.

 
Anúncio publicado no Guia de Porto Alegre de 1955
Em 1980, foi realizado um leilão com os móveis e utensílios do local. Mas foi em 1983 que o Majestic foi arrolado como prédio de valor histórico e iniciada a sua transformação no que é hoje: a Casa de Cultura Mario Quintana, em homenagem a um de seus mais ilustres hóspedes, o poeta que viveu lá de 1968 a 1980.

100 ANOS DE ENSINO

MINHA SANTANA DO LIVRAMENTO,  ESTA DE PARABENS.

Cem anos de estudo


Este domingo, dia 7, é data histórica na educação gaúcha. É quando a Escola Estadual de Ensino Fundamental Rivadávia Corrêa, que seria a primeira escola pública da cidade de Santana do Livramento, vai completar um século de existência. Em 1913, com o nome de Colégio Elementar, a instituição começou a funcionar em um prédio alugado, contando com cinco professores para atender 212 alunos.


 
Uma turma de alunos com o primeiro uniforme da escola, em 1913. Foto: Shamy dos Reis, Ponto Photo, divulgação
O prédio atual, em estilo arquitetônico português colonial com traços romanos, foi concluído entre 1917 e 1920.

 
A comunidade escolar abraça o edifício, em 1936. Foto: Shamy dos Reis, Ponto Photo, divulgação
Ao longo das décadas, a escola passou por reformas, chegou a emprestar salas de aula para outros colégios e também teve diferentes nomes. A homenagem ao político santanense Rivadávia da Cunha Corrêa (1866-1920) - ministro da Justiça e Interior de 1910 a 1913 e, depois, titular da pasta da Fazenda - foi oficializada em 1940.

Rivadávia da Cunha Corrêa. 
 
Hoje com 44 professores e cerca de 700 alunos, a escola tem turmas do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, além de aulas noturnas na modalidade de Educação de Jovens e Adultos.

Aspecto atual da fachada da escola. Foto: acervo Escola Rivadávia Corrêa

quarta-feira, 3 de julho de 2013

NEGRO ABRELINO



 


 
Morreu o negro Abrelino
Que andou a ginetiar o destino
Sobre a dureza da vida
Fez do trançado de crina
Instrumento de sua arte
Ginetiando fez sua parte
Pelos rodeios do pago
Negro, Negro do sorriso largo
Com olhar de calmaria
Aquele jeito gaúcho
Fez dar vida a poesia
 

Companheiro do mate amargo
Bem cedo ao cantar do galo
No seu jeito de gaúcho
Fostes professor de luxo
Da vivência campeira
Ensinou da sua maneira
A sujeitar potro aporreado
E assim deixar-lhe domado
Pra lida em qualquer rodeio
Cavalo doce de boca
O Pingo dos meus arreios.
 

Fostes Sentinela da Cultura
Uma nobre criatura
De bondade e coração
Fazendo do chimarrão
Companheiro das jornadas
Nas frias manhãs de geada
Nos invernos da querência
Trazendo em sua crença
Algo que só se expande
Um infinito orgulho
E Um amor pelo Rio Grande.

Nos seus causos no galpão
   ensinou a tradição
para o velho xirú tropeiro
até o mais novo guri campeiro;
Aprendeu sua lição
Junto ao fogão de chão
Repassou ensinamentos
Ensinou o trançado de tento
Necessário ao campeiro
A ti devemos muito
Negro Abrelino Guasqueiro

Nos rodeios do Rio Grande
Onde teu braço se expande
Na extensão do teu laço
Na hora de cruzar o rastro
De algum matreiro fujão
Usava como proteção
Pra evitar algum talagaço
    Na hora que firma o laço
Aquele avental de couro,
chamado de tirador
guardião e protetor
do Negro Abrelino Laçador.

Já pelo final da tarde
Quando o povo se aglomera
Pra ver a peleia de duas feras
Na ginetiada em pêlo
Espetáculo do rodeio
Do qual fostes grande ator
Ensinou como professor
A cortar potro na espora
E sujeita-lo ao Rebenque
Negro Abrelino Ginete.

Na arte da iguaria
O carreteiro de charque
Bóia com jeito de arte
Ali junto ao fogão
Naquele ancestral galpão
Usando a velha panela
Ensinaste muita donzela
O segredo do tempeiro
Comida de fundamento
Do negro Abrelino Cozinheiro.

Mas a morte é china maleva
Como já disse o poeta
Que chega assim traiçoeira
E marca o fim da carreira
E nos tira do rodeio
Golpe feio e traiçoeiro
Deixou um vazio no peito
Quando partiu este taita
Em um profundo silêncio
Sem o gemido da gaita.

O Agosto foi inclemente
Com este bravo ginete
Que ao rodar do cavalo
Boleou a perna pro outro lado
Mas deixou ensinamentos
Bondade aos quatro ventos
Do seu coração sereno
Negro Abrelino Parceiro
Deixou saudades amargas
Que o tempo por mais que ande
Da memória não se apaga;

E agora que estas vivendo
nas mais distantes planuras
ensinando as criaturas
do Patrão velho, nosso Senhor
talvez pra algum anjo payador
ou talvez um domador
de sonhos e sentimentos
espalhando pelos ventos
bondade e sabedoria
o que transmitiu dia-a-dia
nas barrancas do Uruguai.
Neste torrão sagrado,
da legendária Nonoai.

Partiu para a ultima morada
Seguindo na velha estrada
La no alto da coxilha
Pra descansar da vigília
De Sentinela do Pampa
Deixando na nossa estampa
Um aperto de saudade
Indo para a eternidade
Naquela velha carroça
A ti devemos homenagem
Negro Abrelino Barboza;
 

CRONOLOGIA


       Uma cronologia desde as caravelas até a revolução farroupilha.  
   
  • 1501
    Caravelas portuguesas, primeiro e logo depois as espanholas começam a aparecer nas costas gaúchas, mas sem desembarque, porque as praias eram perigosas e não havia portos naturais.
  • 1531
    Os navegantes portugueses Martim Afonso de Souza e Pero Lopes, sem desembarcar nas praias gaúchas, batizam com o nome de Rio Gande de São Pedro a barra que vai permitir mais tarde a passagem de navios do Oceano Atlântico para a Lagoa dos Patos.
  • 1626
    O padre jesuíta Roque Gonzalez de Santa Cruz, nascido no Paraguai, atravessa o rio Uruguai e funda o povo de São Nicolau, assinalando oficialmente a chegada o homem branco ao território gaúcho.
  • 1634
    O padre jesuíta Cristobal de Mendonza Orellana (Cristóvão de Mendonza) introduzo gado nas Missões Orientais, o que vai justificar mais tarde o surgimento do gaúcho.
  • 1641
    Os jesuítas são expulsos do Rio Grande do Sul pelos bandeirantes, depois de fundarem 18 reduções ou povos. Essas aldeias foram todas arrasadas e o gado, um pouco foi escondido ba Vacara dos Pinhais, outro pouco levaram para a Argentina na sua fuga e a maior parte se esparramou, virando "chimarrão", que quer dizer selvagem. Graças ao padre Cristóvão Mendonza, esse gado, que não tinha marca nem sinal, ficou também chamado "orelhano".
  • 1682
    Os bandeirantes estão ocupados com o ouro e as pedras preciosas das Gerais, esquecendo os nossos índios. Voltam então os jesuítas espanhóis ao solo gaúcho, fundando primeiro São Francisco de Borja, hoje a cidade de São Borja, o mais antigo núcleo urbano do Rio Grande do Sul. Entre 1682 a 1701 eles fundaram 8 povos em território gaúcho, dos quais 7 prosperaram que se tornaram os 7 povos das Missões: São Francisco de Borja, São Nicolau, São Luiz Gonzaga, São Miguel Arcanjo, São Lourença Martin, São João Batista e Santo ângelo Custódio.
  • 1750
    Assinado o Tratado de Madri entre Espanha e Portugal, pelo qual os portugueses dão aos espanhóis a Colônia de Sacramento e recebem em troca os 7 Povos das Missões. Os padres jesuítas espanhóis não se conformam com a troca e os índios missioneiros se revoltam. Vai começar a chamada Guerra das Missões.
  • 1756
    A 7 de fevereiro morre em uma escaramuça o índio José Tiarayu, o Sepé, junto a Sanga da Bica (hoje dentro do perímetro urbano de São Gabriel) morto pelas forças espanholas e portuguesas. Três dias mais tarde ocorre o massacre de Caiboaté (ainda no município de São Gabriel) onde, em uma hora e 10 minutos os exércitos de Espanha e Portugal mataram quase 1.500 índios e tiveram apenas 4 baixas. Em Caiboaté foi vencida a resistência missioneira definitivamente. Ao abandonarem as Missões, os jesuítas carregaram o que puderam e incendiaram lavouras, casas e até igrejas.
  • 1763
    Tropas espanholas invadem o Brasil, apoderando-se do Forte de Santa Tereza e da cidade de Rio Grande e de São José do Norte. No período de dominação espanhola começa a brilhar um herói autenticamente gaúcho: Rafael Pinto Bandeira.
  • 1776
    Os espanhóis são expulsos do Rio Grande. Mas o forte de Santa Tereza jamais foi recuperado. Hoje está em território uruguaio.
  • 1780
    Vindo do Ceará, o português José Pinto Martins funda em Pelotas a primeira charqueada com características empresariais. Logo as charqueadas vão ser decisivas na economia gaúcha. O negro entra maciçamente no RGS, como escravo das charqueadas.
  • 1811
    Pedro José Vieira, vulgo "Perico, el Bailarín", que era gaúcho de Viamão, acompanhado pelo uruguaio Venâncio Benavidez dá o Grito de Asencio, que é o primeiro grito da independência do Uruguai. Surge o grande herói uruguaio "José Artigas".
  • 1815
    Tropas brasileiras e portuguesas tomam Montevidéu anexando o Uruguai ao Brasil com o nome de Província Cisplatina.
  • 1824
    A 18 de julho desembarcam em Porto Alegre os primeiros 39 colonos alemães. A 25 de julho eles se instalam nas margens do rio dos Sinos, na Real Feitoria do Linho Cânhamo, hoje a cidade de São Leopoldo.
  • 1835
    Explode a Revolução Farroupilha. A 20 de setmbro, os revolucionários comandados por Bento Gonçalves tomam Porto Alegre, capital da Província. As causas são políticas, econômicas, sociais e militares. A Província de São Pedro do Rio Grande do Sul estava arrasada pelas guerras e praticamente abandonada pelo Império do Brasil, meio desgovernado depois da volta de Dom Pedro I a Portugal.
  • 1836
    A 11 de setembro o coronel farroupilha Antonio de Souza Neto, depois de estrondosa vitória sobre as forças imperiais brasileiras no Seival, proclama a República Rio-Grandense. Nesse mesmo ano Bento Gonçalves da Silva é aprisionado após a batalha da ilha do Fanfa e enviado com muitos oficiais farrapOS ao Rio de Janeiro e depois para o Forte do Mar, na Bahia. O governo da nova República se instala em Piratini e Bento Gonçalves da Silva é eleito presidente. Como está preso, assume em seu lugar José Gomes de Vasconcelos Jardim. Piratini é a Capital.
  • 1837
    Organiza-se o governo republicano. São nomeados Generais Antonio de Souza Neto, João Manoel de Lima e Silva, Bento Gonçalves da Silva e mais tarde David Canabarro, Bento Manoel Ribeiro e João Antonio da Silveira. Enquanto drou, a República Rio-grandense só teve estes seis Generais.

    Nesse mesmo ano, a maçonaria consegue dar fuga a Bento Gonçalves, que de volta ao Rio Grande assume a Presidência da República.
  • 1939
    A República parece consolidada, a marinha de guerra está sob o comando efetivo de José Garibaldi, corsário italiano trazido ao Rio Grande pelo Conde Livio Zambeccari, através da maçonaria. Os farrapos decidem levar a república ao Brasil. Um exército comandado por David Canabarro e apoiado pela Marinha de Garibaldi proclama em Santa Catarina e República Juliana.

    A capital da República Rio-grandense passa a ser Caçapava.
  • 1841
    A Capital da República Rio-Grandense passa a ser Alegrete, onde se instala a Assembléia Nacional constituinte.
  • 1842
    Bento Gonçalves da Silva, no começo deste ano, se bate em duelo com Onofre Pires, que morre em conseqüência dos ferimentos. Após o duelo Bento Gonçalves da Silva entrega o governo e o comando do exército republicano.
  • 1845
    A 28 de fevereiro os farrapos assinam a paz com o Império do Brasil no acampamento do Ponche Verde, em Dom Pedrito. O Rio Grande do Sul volta a fazer parte do Brasil.
  • 1847
    Morre Bento Gonçalves da Silva, em Pedras Brancas, hoje Guaíba. O grande herói gaúcho estava pobre e doente quando terminou a Guerra dos Farrapos.
  • 1851
    Antigos farrapos, ao lado de seus ex-inimigos, agora todos fazendo parte do exército imperial brasileiro, derrotam o ditador Rosas da Argentina.
  • 1852
    Nesse anos aparece a primeira pesquisa sobre o folclore gaúcho, uma coleção de vocábulos e frases organizados por Antonio Alvares Ferreira Coruja.
  • 1857
    Intelectuais gaúchos imigrados na Corte, fundam no Rio de Janeiro a primeira entidade tradicionalista gauchesca, a
    Sociedade Sul-rio-grandense, que existe até hoje.
  • 1864
    Os gaúchos tomam parte na invasão do Uruguai e na derrota de Oribe.
  • 1865
    Em conseqüência da guerra no Uruguai, o ditador paraguaio Francisco Solano Lopes, declarando guerra ao Brasil, invade o Rio Grande do Sul, em São Borja. Começa a chamada Guerra do Paraguai. Nesse mesmo ano o Brasil faz aliança com o novo governo uruguaio e com a Argentina e os paraguaios invasores são cercados em Uruguaiana, onde se rendem às tropas da Tríplice Aliança.
  • 1868
    Funda-se em Porto Alegre a Sociedade Partenon Literário, decisiva para o regionalismo gauchesco. Entre seus grandes nomes Caldre FIão, Apolinário Porto Alegre, Taveira Junior e Múcio Teixeira.
  • 1868
    Cmeça o movimento messiânico dos Muckers, em Sapiranga, liderado por Jacobina Maurer.
  • 1870
    Termina a Guerra do Paraguai com a morte de Francisco Solano Lopes. Mais de 1/3 das tropas brasileiras é constituído por gaúchos, inclusive velhor heróis de 35, como David Canabarro e Antonio de Souza Neto.
  • 1874
    Os Muckers, depois de três ataques do exército brasileiro e da Guarda Nacional, são finalmente afogados em um banho de sangue, vencida a sua resistêcia.
  • 1875
    Começa a imigração italiana no Rio Grande do Sul. COmo os imigrantes alemães jã tinham ocupado os férteis vales fluviais, os italianos passam a ocupar as encostas da Serra.
  • 1880
    Começa no Rio Grande do Sul a propaganda republicana brasileira, aproveitando os antigos símbolos do republicanismo farrapo.
  • 1888
    A abolição da escravatura é proclamada no Brasil quando já no Rio Grande do Sul não existiam mais escravos. O negro veio para o pampa em 1726, com a frota de João de Magalhães.

    O escravo foi mão-de-obra indispensável nas charqueadas. Como voluntário e liberto lutou com grande bravura na Revolução Farroupilha. Como escravo e bucha de canhão lutou galhardamente na Guerra do Paraguai. Um ds maiores heróis da marinha brasileira foi um fuzileiro negro, gaúcho de Rio Grande, chamado Marcílio Dias.
  • 1889
    É proclamada a República no Brasil. No Rio Grande do Sul o homem do momento é Júlio de Castilhos. O Partido Republicano Rio-grandense, que não esperava a proclamação tão cedo, não estava preparado para assumir o poder. O Rio Grande do Sul, com a República, deixa de ser Província e passa a ser Estado.
  • 1893
    Começa a Revolução Federalista contra o Governo Republicano chefiado por Júlio de Castilhos. Do lado dos revolucionários tomaram parte na Revolução de 93 muitos uruguaios, alguns dos quais do Departamento de San José, os chamados "Maragatos".

    Aos poucos este termo foi sendo usado para designar todos os revolcionários que usavam como símbolo o lenço vermelho ao pescoço. Os guerrilheiros que lutaram a favor do governo usavam o lenço branco (mais raramente o verde) e usavam às vezes uma farda azul com gorro da mesma cor encimado por uma borla vermelha. Por isso, foram chamados de Pica-paus.
  • 1894
    Funda-se em Montevidéu, no circo dos irmãos Podestá, a Sociedade La Criolla, entidade tradicionalista que existe até hoje.
  • 1895
    Assinada a paz entre Pica-paus e Maragatos e termina a chamada Revolução de 93, que foi sangrenta e brutal, com muitas degolas.
  • 1897
    É finalmente vencida a resistência de Canudos, na Bahia, onde Antonio Conselheiro, com seus jagunços, estava enfrentando com êxito o exército brasileiro. A vitória só é alcançada com uma carga de lança dos cavalarianos gaúchos do Coronel Carlos Teles, de Bagé.
  • 1898
    Funda-se em Porto Alegre, a 22 de maio, o Grêmio Gaúcho, cujo grande líder é o Major João Cezimbra Jacques, que buscou a inspiração na Sociedade "La Criolla" de Montevidéu. O Grêmio foi a primeira entidade tradicionalista no Rio Grande do Sul. Existe até hoje, embora tenha perdido o seu caráter tradicionalista. Graças a seu pioneirismo, o Major João Cezimbra Jacques é hoje o Patrono do Tradicionalismo do Rio Grande do Sul.
  • 1899
    A 10 de setembro é fundada em Pelotas e União Gaúcha. Seu grande líder é o genial escritor Simões Lopes Neto. Depois de muitos anos a União paralizou as suas atividades e ressurgiu com atual surto tradicionalista adotando o nome União Gaúcha J. Simões Lopes.
  • 1901
    A 19 de outubro funda-se em Santa Maria o Grêmio Gaúcho, inspirado na entidade de mesmo nome fundada em Porto Alegre pelo santamariense Cezimbra Jacques.
  • 1902
    O movimento messiânico conhecido como "Os Monges do Pinheirinho", em Encantado é massacrado pela Brigada Militar.
  • 1917
    Funda-se o primeiro frigorífico no Rio Grande do Sul, aproveitando a oportunidade econômica aberta pela I Guerra Mundial Os frigoríficos, a rigor, vieram substituir as antigas charqueadas.
  • 1923
    No começo do ano a Aliança Liberal, chefiada por Assis Brasil, deflagra uma revolução contra o Governo Republicano de Borges de Medeiros. Novamente lutam nas coxilhas gaúchas maragatos e governistas, mas estes, agora, são chamads "chimangos". A paz só é alcançada no fim do ano no Castelo de Assis Brasil, em Pedras Altas, Pelotas.
  • 1924
    Jovens tenentes liderados pelo Capitão Luiz Carlos Prestes levantam mas Missões militares e civis contra o governo brasileiro, de Artur Bernardes. Vai começar a odisséia da Coluna Prestes. Poucos anos depois a Brigada Militar viajará até de navio para o nordeste brasileiro a fim de ajudar na caçada da "Coluna Prestes".
  • 1926
    A Coluna Prestes continua sua marca invicta pelos sertões brasileiros. Em Santa Maria, no RGS, os rimãos Etchegoyen levantam militares e civis em armas contra o governo. Apesar de vitórias iniciais o movimento se dissolve sem maiores conseqüências.
  • 1928
    Registram-se movimentos armados em Bom Jesus.
  • 1930
    Chimangos e maragatos marcham lado a lado na revolução que derruba o presidente brasileiro Washington Luiz e coloca no poder Getúlio Vargas. Os gaúchos amarram os cavalos no obelisco da Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro, Capital da República.