terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

OS AMORES DO GAÙCHO

  Os Amores do Gaucho
 
Se ha duas coisas que o gaucho não concorda
Ficar a ponto de botar fogo nas casas
E o cavalo inventar de dar as ordens
E a china velha de repente criar asas
Porque o gaucho é amigo do cavalo
E desde cedo doma o potro e o ensina
E quando volta para o rancho traz regalos
Pois se costume cuidar bem da sua china
 
(e é por isso que o gaucho não se furta
Desses cuidados na convivivia da campeira
Quem traz o pingo e a mulher de regalas as curtas

 Vai ter cavalo e um amor pra vida inteira)
Pois o gaucho cuida bem do seu cavalo
E nao descuida do animal no dia a dia
Mesmo na lida nunca deixa de cuidado
Pois um gaucho sem cavalo é boia fria
 
E os que dizem que o gaucho por machismo
Cuida o cavalo e descuida a sua amada
Mas mentira qualquer china sabe disso
Pois um gaucho sem mulher nao vale nada
                                           
 
         

RIR AINDA È O MELHOR REMÈDIO



                               Te Bobeia com a Gauchada, te bobeia…

 
 
Então o gaúcho andava a cavalo pelas matas, quando, de repente, entra numa clareira e se depara com uma gigantesca onça.

O cavalo do gaudério se assusta com a presença do enorme felino e começa a refugar, até que dá uma empinada violenta que resulta na queda do gaudério de cima do animal, sendo que em seguida o cavalo foge em disparada.

O gaudério começa a se levantar devagarito, e vê que o bixano vem caminhando lentamente em sua direção . Então, antes de tomar qualquer atitude, o gaudério se ajoelha e faz uma oração:

"Deus, se o Senhor está torcendo por mim, faça com que eu puxe agora essa minha adaga da bota, atire-a em direção a esta onça de maneira certeira, fazendo com que atinja o meio da cabeça dela e seja mortal.

Mas se o Senhor está torcendo pela onça, faça com que eu erre o lançamento da adaga, e que o bixo de um pulo certeiro para cima de mim, mordendo diretamente a minha jugular, que o sangue corra em abundância e que eu morra de imediato e sem sentir muita dor.

"Agora Deus, se por acaso o Senhor não estiver torcendo para nenhum de nós dois, o Senhor faça um favor, senta ali naquela pedra, e assista uma das maiores peleias que já se sucederam por esses pagos…”

Maizá gaúcho véio, não se mixa pro perigo…

Não tá morto quem peleia….

CIMARRON - Cachorro Crioulo

                                                      
              Cimarron :

História da raça.
 
 
É também conhecido como "crioulo" na fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai,este é desentende direto dos primeiros cachorros trazidos da Espanha
Ao cruzarem-se entre si, Mastins, Galgos e Lebreis foram constituindo uma raça que é fruto de absoluta seleção natural, sobrevivendo apenas os mais aptos. Nesse aspecto, sua formação tem a mesma origem e passou pelo mesmo rigorismo que o Cavalo Crioulo, até firmar-se como raça definida.
No território da atual República Oriental do Uruguai, situada sobre o Rio da Prata e Atlântico Sul, foi onde subsistiu melhor e com mais tipicidade.
No final do século XVIII, a economia principal da região era a exploração bovina, tendo o couro como principal produto. Assim é que, devido à facilidade e abundância de alimentação, o número de cães "cimarrones" foi aumentado em grandes proporções, causando com isso grandes transtornos. Por ordem do Vice-Rei, no ano de 1.792 foram mortos mais de 300.000. Cada cota de cães abatidos valia uma quantia em ouro.
Algumas mães com seus filhotes conseguiram se salvar, escondendo-se nos matos nativos do Nordeste Uruguaio, hoje Departamentos de Rocha, Treinta y Tres e Cerro Largo. Foi onde o Sr. Carlos Alonso Imhoff pôde ir resgatar os descendentes daqueles Cimarrones e depois de rigorosa seleção, escolheu os primeiros 17 exemplares que serviriam de base para oficializar a raça e redigir o Standard da mesma no ano de 1.989.
No Brasil foi introduzido através da fronteira do RS com o Uruguai, tendo como principais núcleos criatórios, os municípios de Bagé e Jaguarão.
 
                                                           Temperamento
 
É o cão ideal para fazendas, guarda e companhia. Em seu país de origem é classificado como sendo do Grupo 2, o mesmo onde se enquadram o Fila Brasileiro, Dogo Argentino, Rottweiler, Mastiff, Boxer e outros e, está sendo o preferido para provas de "Agility ".
Muito rústico, de extrema coragem, não tem agressividade gratuita, entretanto à noite, defende muito bem seu território, mantendo estranhos afastados.
 
 
 
                                                           Características

É um cão de porte mediano, forte, compacto, musculoso e ágil. Machos - 56 a 62 cm; Fêmeas - 53 a 58 cm. pelo curto, algo áspero e liso. Se admitem todas as cores. De preferência baios (amarelados) e tigrados. O branco ou preto sólido são eliminatórios. Mordida em tesoura; se admite em pinça. O prognatismo é eliminatório. Olhos medianos, um pouco amendoados. Orelhas de tamanho médio, de implantação alta, caindo para os lados separados do crânio. Se pode cortar em forma de "orelha de puma", arredondando a parte superior.