terça-feira, 27 de agosto de 2013

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO- FO


           Conheça as provas do Freio de Ouro e os critérios de avaliação.  

O Freio de Ouro é uma avaliação rigorosa e integral do cavalo da raça crioula.
 Acompanhe o passo a passo, como ocorre uma competição do Freio de Ouro.
                                      O Freio de Ouro divide-se em duas etapas:


PARTE 1 -
 MORFOLOGIA: é uma avaliação do padrão racial e do nível de enquadramento do animal aos padrões seletivos da raça. São valorizadas, nessa etapa, características como o equilíbrio estrutural, a frente leve, a firmeza da linha superior e um bom relevo muscular. Todo o conjunto tem de estar bem sustentado sobre bons aprumos. Pontuação: de zero a dez

PARTE 2 - PROVA FUNCIONAL: a segunda fase da competição, a parte funcional, que avalia o desempenho do animal em atividades derivadas das lidas do campo, divide-se em dois momentos:

Primeiro momento
1) Andadura:
Na primeira demonstração funcional da prova, exige-se do cavalo a definição e manutenção de três modos diferentes de andar:
a) Tranco
b) Trote
c) Galope

São observados nessa etapa a tipicidade do andar, a comodidade, o avanço e o equilíbrio.
Pontuação: de zero a 15.
Tranco = de 0 zero 3
Trote = de zero a 8
Galope = de zero a 4

Importante: o trote tem peso maior na pontuação porque é a andadura mais utilizada pelo cavaleiro em um deslocamento longo pelo campo.

2) Figura:
Prova de média exigência, desenvolvida em um circuito demarcado por fardos de feno, em que se avalia o equilíbrio nas trocas de mãos e patas, potência de execução e submissão a todas as solicitações do ginete.
Pontuação: de zero a 15

3) Volta sobre patas e esbarrada:
Um dos momentos mais difíceis do Freio do Ouro. Divide-se em duas partes:

a) Volta sobre patas: O ginete leva o cavalo à frente dos jurados, faz o animal girar sobre o próprio corpo 360 graus para um lado e em seguida para o outro. Pode fazer de uma a três voltas. Mas deve fazer para um lado o mesmo número de voltas que realizou para o outro.

b) Esbarrada: O ginete acelera o cavalo por uma distância de 20 metros e em seguida solicita ao animal uma freada brusca, fazendo com que ele se apóie sobre os posteriores. O cavalo praticamente "senta" no chão. A seguir, o ginete repete o movimento em sentido contrário. Esta etapa traduz um dos movimentos símbolos do cavalo de trabalho, que é a sua completa submissão ao comando do cavaleiro. O cavalo tem de enfiar corretamente os posteriores entre as mãos e parar sem saltar.
Pontuação: de zero a cinco para a volta sobre patas, sendo 2,5 pontos para cada lado que o animal roda. E de zero a dez para a esbarrada, sendo cinco pontos para cada movimento executado.
 
4) Mangueira:
É o primeiro momento em que o cavalo trabalha com gado. Na mangueira, o animal mostra sua aptidão vaqueira, equilíbrio, impulsão e coragem. Esta prova é tão importante que ocorre duas vezes durante o Freio de Ouro. Divide-se em três momentos:
a) O cavalo tem de apartar (separar) um dos dois novilhos que estão na mangueira.
b) O cavalo tem de manter o novilho afastado do outro bovino por 45 segundos.
c) O cavalo tem de arremeter com o peito, ou "pechar" (do espanhol, el pecho, o peito) contra a lateral do novilho apartado num ângulo de 45 graus, primeiro por um lado e depois pelo outro, e fazer o animal recuar. Tem 45 segundos para executar o movimento.

Pontuação: de zero a 15.
Aparte = de zero a 10
Pechada = de zero a 5 (2,5 pontos para cada execução)

5) Prova de Campo ou Paleteada 1:
Última e decisiva etapa do Primeiro Momento do Freio de Ouro. Observa-se aqui, mais uma vez, a aptidão vaqueira, a velocidade, a força e a total submissão do cavalo ao cavaleiro. Duplas, formadas pelo resultado da pontuação acumulada até o momento (o primeiro com o segundo, o terceiro com o quarto e assim sucessivamente) perseguem um novilho por uma raia de 110 metros de comprimento por 50 metros de largura, com marcações de fardos de feno aos 30 metros, 80 metros e 110 metros. Nos primeiros 30 metros, os ginetes deixam o novilho correr. Entre os 30 metros e os 80 metros, o novilho deve ser "prensado" entre as "paletas" dos dois cavalos, daí a expressão paleteada. Após a ultrapassagem do marco de 80 metros e antes do final da raia, os ginetes adiantam os cavalos em relação ao novilho, cortando-lhe a frente, para que o animal retorne.
Na volta, a paleteada se repete, para que o novilho seja reconduzido à mangueira. Pontuação: de zero a 15
Importante: Até este momento, as notas que aparecem nas placas são multiplicadas por 1,5. A seguir, é feita a soma de todas as notas obtidas e o resultado é dividido pelo número de provas executadas e somado com a pontuação da morfologia. O resultado credencia de 40% a 50% dos cavalos e ginetes para o segundo momento do Freio de Ouro.

Segundo momento.

6) Mangueira:
A prova é uma repetição dos movimentos executados no primeiro momento.
Pontuação: de zero a 20

7) Bayard-Sarmento:
Prova em que se exige velocidade na execução, correção nos movimentos e atenção à submissão. É realizada em uma raia de 80 metros. O cavalo arranca em velocidade, percorre 40 metros, esbarra, faz a volta sobre patas para um lado e para outro de uma a três vezes, volta a correr 40 metros, esbarra novamente. Depois gira 180 graus, corre mais 40 metros e repete a esbarrada. Faz a volta sobre patas para ambos os lados, corre mais 40 metros e faz a última esbarrada.
Pontuação: de zero a 20

8) Prova de Campo ou Paleteada 2:
Tudo igual à primeira.
Pontuação: de zero a 20
Importante: As notas que aparecem nas placas deste segundo momento do Freio de Ouro são multiplicadas por dois e somadas. A soma é dividida pelo número de provas executadas até o momento e o resultado é somado com a pontuação da morfologia.
 Chega-se, assim, ao resultado final da prova do Freio de Ouro.

ROSETAS OU ESCARAPELAS

Descubra o significado das rosetas ou Escarapelas que são oferecidas como prêmio aos animais na Expointer.
As rosetas são o símbolo máximo da vitória de um animal na Expointer, em Esteio (RS), e valem para todas as raças. Também conhecidas como escarapelas, possuem tecidos brilhantes em seis cores: vermelho, verde, amarelo, azul, roxo e branco.
O título mais cobiçado, o de grande campeão da raça, tem como combinação os tons vermelho,verde,amarelo,azul,roxo e branco.
Confira cada uma delas e saiba mais sobre os títulos dos vencedores, entre eles, campeão de campeonato e mensão honrosa.
 
 
             Confira no infográfico o significado de cada roseta .                          

 
 




VOCABULÁRIO DO FREIO DE OURO

            Conheça os principais termos usados pela comunidade crioulista. 


Afixo: sigla ou nome, antes ou depois do nome do cavalo, que identifica a cabanha ou o criador do animal

Andadura: tipo de andar do animal. Tranco, trote ou galope

Aporreado: cavalo que não aceitou a doma

Baio: cavalo de pêlo amarelo

Bayard-Sarmento: movimento composto de giros de 180 graus sobre o corpo e esbarradas que compõem a sétima etapa das provas do Freio de Ouro. O nome é uma homenagem aos idealizadores da prova

Box: número de inscrição do animal nas provas do Freio de Ouro, estabelecido por ordem cronológica. Exemplo: o box número 1 é o do animal mais jovem no certame

Caborteiro: cavalo de manuseio difícil, insubmisso

Colorado: cavalo de pelagem castanha clara, quase avermelhada

Esbarrada: movimento da terceira e da sétima etapas das provas do Freio de Ouro, que consiste em fazer o animal frear depois de uma breve corrida, apoiando-se nos posteriores

Figura: segunda etapa da Prova do Freio de Ouro, em que o animal contorna fardos de fenos distribuídos pela raia

Funcionalidade: habilidade funcional do cavalo para a execução das provas

Galope: andadura veloz em que o cavalo se utiliza de apenas dois apoios

Gateado: cavalo de pêlo amarelado mais escuro que o do baio, da cor do pêlo do leão

Ginete: cavaleiro

Giro sobre patas: movimento da terceira e da sétima etapas das provas do Freio de Ouro em que o animal gira 360 graus sobre o próprio corpo, apoiado em um dos posteriores, que atua como a ponta seca de um compasso

Mangueira: curral

Morfologia: conformação física do cavalo

Mouro: cavalo de pêlo negro com infiltração de branco

Pechar: arremeter com o peito do cavalo sobre o novilho. Do espanhol el pecho, peito

Picaço: cavalo de pêlo negro com mancha branca na testa e três extremidades em tom branco

Redomão: cavalo jovem, entre o potro xucro e o cavalo já domado

Rosilho: cavalo de pelagem escura com infiltração de tons claros

Sestroso: cavalo que manifesta medo ou repulsa por algo

Tordilho: cavalo de pelagem branca

Tostado: cavalo com crina e cola de tonalidade acobreada e pêlo castanho-escuro queimado

Tranco: primeira andadura, antes do trote, em que o cavalo caminha com três apoios

Trote: andadura saltada, que vem imediatamente após o tranco, quando o cavalo se utiliza de apenas dois apoios

Zaino: cavalo de pelagem castanho-escura, de cor imediatamente anterior ao preto

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

EU SOU DO SUL até no Futebol

                    
  Tchê que coisa mais linda a torcida empurrando seu time com este canto em plena ARENA,prova maior do orgulho que temos do nosso Estado. Nada pode ser maior.

                                         Assista o vídeo abaixo, e deixe seu comentário

GANHADORES DO FREIO DE OURO 2013

Vencedores do Freio de Ouro 2013:

                                                      MACHO:  Cadejo da Maior

(Ronaldo Bernardi/Agencia RBS)
 

                                     Cadejo da Maior- Freio de Ouro 2013

Criador: André Ricardo Souto Maior, Lages (SC)
Expositor: Santo Izidro E Ouro Fino Crioulos
Estabelecimento: Cabanha Santo Izidro/Ouro Fino, Santa Maria (RS)
Domador: Vilmar Figueiredo
Ginete: Daniel Waihrich Marim Teixeira
Credenciadora: Balsa Nova (Média: 20,205)
Classificatória: Bocal De Ouro (Média: 21,838)
Nota final: 21,826

                                                                 Freio de Prata

Etapa do Freio de Ouro em Londrina classifica sete competidores para final Felipe Ulbrich/Divulgação/ABCCC

                                                   Desafio de Santa Edwiges
 
Criador: Daniel Anzanello, Porto Alegre (RS)
Expositor: Cássio Souza Bonotto
Estabelecimento: Cabanha Itaó, Santiago (RS)
Domador: Claudio Dos Santos Fagundes
Ginete: Claudio Dos Santos Fagundes
Credenciadora: Balsa Nova (Média: 19,355)
Classificatória: Londrina (Média: 19,939)
Nota final: 20,699

                                                            Freio de Bronze

                                                                  Buzzo da Maya
 
Criador: Zuleika Borges Torrealba, Rio De Janeiro (RJ)
Expositor: Zuleika Borges Torrealba
Estabelecimento: Cabanha Da Maya, Bagé (RS)
Domador: Luiz Eduardo Castro
Ginete: Raul Lima
Credenciador : Guaiba (Média: 18,914)
Classificatória: Bocal De Ouro (Média: 20,609)
Nota final: 20,457

                                   
                                                      FEMEA: Oraca do Itapororó

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                                             Oraca do Itapororó- Freio de Ouro

Criador: Nestor De Moura Jardim Filho, Itaqui (RS)
Expositor: Aldo Vendramin
Estabelecimento: Estância Vendramin, Palmeira (PR)
Domador: Antonieto Rosa
Ginete: Fábio Teixeira da Silveira
Credenciadora: Camaquã (Média: 21,869)
Classificatória: Camaquã (Média: 21,929)
Nota final: 23,319

                                                                 Freio de Prata

                                                             

                                                          AS Malke Rancagua
 
Expositor: José Schutz Schwanck
Estabelecimento: Cabanha Malke, Uruguaiana (RS)
Domador: Neimar de Deus
Ginete: Gabriel Marty
Credenciadora: Lagoa Vermelha (Média: 20,377)
Classificatória: Cruz Alta (Média: 20,562)
Nota final: 22,410


                                                            Freio de Bronze



                                                           La Rinconada Golosa

Criador: Eduardo Tamayo Ordenes, Rancagua
Expositor: André Luiz Narciso Rosa
Estabelecimento: Estância Guapuruma, Navegantes (SC)
Domador: Jair Silveira Lemos
Ginete: Lindor Collares Luiz
Credenciadora: Carazinho (Média: 18,923)
Classificatória: Bocal De Ouro (Média: 21,310)
Nota final: 21,180

FREIO DE OURO 2013


           Final do Freio de Ouro, tem clima de estádio de futebol na Expointer.

          Cerca de 20 mil pessoas lotaram as arquibancadas da pista de equinos.
          Cavalo Cadejo da Maior e égua Oraca do Itapororó foram vencedores.

 
Paleteada é uma das provas favoritas do público (Foto: Camila Domingues, divulgação/Palácio Piratini)
 
                                    Paleteada é uma das provas favoritas do público.
 
A pista de julgamento de equinos da Expointer 2013 lembrava um estádio de futebol em dia de final de campeonato na tarde deste domingo (25) no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Era a tarde da decisão as provas do cavalo crioulo do Freio de Ouro 2013.
Um dos principais eventos da feira, com a mais tradicional raça de Cavalo do Sul.
Apesar do frio de cerca de 10°C e da fraca e constante chuva que desde domingo (24) atinge a região, as arquibancadas  estavam lotadas. Muitos fãs assistiam à prova em pé, tentando espiar por entre os ombros de quem estava na frente. Alguns só conseguiam ver o que acontecia na pista nos dois grandes telões que mostravam a competição.
 Segundo a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCC), havia cerca de 20 mil espectadores.

Arquibancada lotada na final do Freio de Ouro (Foto: Felipe Truda/G1)
 
Arquibancada lotada e venda de pipoca e churros na final do Freio de Ouro era petisco caro.
 
A bombacha, as botas e pala – traje típico gaúcho usado no inverno – eram os uniformes de maior parte da torcida. O chapéu variava, do estilo campeiro ou do vaqueiro norte-americano. Alguns vendedores ambulantes percorriam as arquibancadas vendendo churros, amendoins e pipoca. Os preços eram salgados: por menos de R$ 5 não se podia beliscar petisco algum.
Os cavalos eram conduzidos por ginetes em oito provas, todas inspiradas na lida do campo. O público acompanhava atentamente. Quando o animal se saía mal, era silêncio. Mas quando se saía bem, gritos estridentes ao estilo campeiro eram ouvidos.

sábado, 24 de agosto de 2013

CEVANDO UM MATE


 PREPAROS PARA O MATE.

Os gaúchos utilizam a erva-mate de duas maneiras: sob forma de mate doce ou chimarrão.

O mate doce, com açúcar, é tomado principalmente pelas mulheres e crianças. Muitas vezes, a fim de torná-lo mais saboroso costumam juntar à erva um pouco de mel, cascas de laranja ou limão, ou ainda folhas de guabiroba, sendo este último complemento uma herança dos índios guaranis. Entretanto, nenhuma destas espécies de mate doce consegue conquistar a simpatia do sexo masculino: para o campeiro, nada é melhor ao paladar do que o amargor de um chimarrão.

O mate chimarrão consiste na infusão da erva-mate ao natural, sem mistura de nenhum outro ingrediente. É verdade que o gaúcho muitas vezes apela às propriedades medicinais de outras ervas - tais como: a pata-de-vaca, erva-de-touro, cola-de-lagarto, erva-de-bugre, etc. - agregadas à água do chimarrão. Mas isto só se verifica em casos excepcionais: a maneira mais generalizada de uso da erva-mate, entre os camponeses sul-rio-grandenses, é o chimarrão puro e simples.

A ação de tomar um “amargo” os gaúchos chamam chimarronear, chimarrear, amarguear, matear, ou simplesmente tomar mate ou tomar chimarrão.

Tomando mate, o gaúcho utiliza certos utensílios especiais, a que dá o nome de “avios do chimarrão: São eles o chaleira ou chicolateira, para aquecer água; a cuia, pequena cabaça em que se coloca a erva; e a bomba, canudo pelo qual se ingere a infusão.

A “chicolateira” (origem de “chocolateira”) é utilizado principalmente pelos andantes - carreteiros, tropeiros, etc. - e consiste numa lata comum de folha-de-Flandres, com um pequeno braço de arame torcido. Estas vasilhas, colocadas junto as brasas para aquecer a água, após um certo tempo de uso tomam-se completamente enegrecidas pelo acúmulo de fuligem ou picumã.

A “cuia” nada mais é do que um porongo seco, ou seja, o fruto do porongueiro (‘Lagenaria Vulgaris”, família das cucurbitáceas) amadurecido e limpo de sementes. Muitos crêem que a espécie porongo-de-cabeça”, de paredes mais grossas, consegue dar melhor sabor à erva-mate. Há diversas espécies de cuia, devendo-se inicialmente traçar a principal divisão: cuia tipo “brasileira” e tipo “castelhana”. Diferenciam-se diametralmente estas duas espécies, já que a cuia castelhana nunca atinge o diâmetro de uma polegada, na boca, enquanto a cuia brasileira, a partir dessa medida, chega a alcançar duas polegadas de abertura.

Na fronteira-sul do Estado, além do porongo, usa-se, para fazer cuias de chimarrão, principalmente a “cuia” propriamente dita (“crescentia cujetae”), produto vegetal que se distingue do porongo (redondo) por ter uma forma achatada. Estas cuias às vezes apresentam as formas mais bizarras o que se consegue passando embira ou arame em torno do fruto ainda verde e fazendo-o crescer subordinado ao entralamento das cordas.

Quanto aos adornos, as cuias podem ser simples (sem enfeite algum), desenhadas (a estilete ou a fogo), ou lavradas de prata e ouro.

Quanto ao material empregado na fabricação, temos as cuias propriamente ditas, de “cuia” ou “porongo” - o tipo mais generalizado -, e cuias de taquara, de porcelana ou de vidro, estas de reduzido uso no Rio Grande do Sul.

A “bomba” consiste num canudo de 20 a 30cm. de comprimento por 5 a 10cm. de diâmetro, achatado numa extremidade (bocal) e apresentando, na outra, um bojo ôco e crivado da furinhos. A bomba primitiva resumia-se num canudinho de palha ou junco, o qual, mergulhado na erva, permitia a sucção do mate. No século XVII, dois tipos de bomba eram conhecidos: a de prata, metal abundante então na América, e a de taquara, confeccionada pelos indígenas e repleta de arabescos multicores, resultado de um paciencioso trançar de fibras coloridas. Atualmente, no Rio Grande do Sul é inteiramente desconhecido o tipo de bomba vegetal: utiliza-se tão somente a bomba de “metal branco”, entre os gaúchos menos abastados, e a bomba de prata, muitas vezes com relevo e bocal de ouro.

Tanto as cuias como as bombas têm certas particularidades variáveis de acordo com cada fabricante. Assim, é curioso ver-se o gaúcho experimentando uma cuia que melhor se amolde à sua mão, ou examinando cuidadosamente o tamanho e quantidade dos furinhos da bomba.
    


Quanto aos furos de uma bomba -
calibre não muito estreito;
do contrário, se o sujeito
se prende louco a chupar,
quando menos se dá conta,
de tanto que chupa e chupa,
o pobre diabo, num upa,
pode do avesso virar!

(Eugênio Severo)

 


 Isto acontece quando a bomba entope, e por mais que façamos pressão não conseguimos tomar um gole sequer de mate. Cansamos os músculos faciais, ficamos com os lábios ressequidos e perdemos a vontade de saborear aquele mate tão renitente. E tudo isto porque ele foi mal “cevado”.

Chama-se “cevar” à ação de preparar (ou servir) o chimarrão, o que não é lá muito fácil, e requer bons “avios” e bastante prática para que resulte saboroso e de fácil sucção. Assim se procede para cevar um amargo:
A erva-mate - composta, como vimos, de folhas trituradas, paus e pó - é despejada na cuia ocupando-lhe, horizontalmente, 2/3 da capacidade. Tapando-se com a palma da mão a boca da cuia para que a erva não caia, faz-se uma inclinação de modo que a erva-mate passe a ocupar, agora verticalmente, 1/2 da capacidade da cuia. (Na metade não ocupada é que se despejará a água para a infusão). Durante este ato, outrossim, bate-se levemente na cuia, fazendo-se com que os pausinhos da erva venham para cima, enquanto o pó desce ao fundo do porongo. Este pó será sorvido durante a preparação do mate e cuspido fora, impedindo-se, desta maneira, que venha a entupir os orifícios da bomba.O poeta Glaucus Saraiva, em seu “Mateando”, nos dá uma perfeita idéia de como se procede ao preparo de um chimarrão.

 

Palmeio o velho porongo,
derramo a erva com jeito,
encosto a cuia no peito
batendo a erva prá um lado;
com os quatro dedos curvados
formo um topete bem feito.
Com um pouquinho de água morna
bem devagar despejado,
tenho o amargo ajeitado
que ponho a um canto prá inchar
e espero a água esquentar
pitando o baio sovado.
A pava chiou no fogo.
Encho a cuia que promete;
a espuma se arremete
bem prá cima, borbulhando,
e acariciante, beijando,
branquela todo o topete.
Agarro a bomba de prata,
tapo o bocal com o dedão,
e calço o bojo bem no chão
da cuia e vou destapando
a bomba que vai chupando
um pouco do chimarrão.
Derramo outro pouco d’água
para aumentar o calor...
e o mate confortador
vou sorvendo em trago largo,
pois me saiu um amargo
despachado e roncador...



 O chimarrão sai “despachado e roncador” quando, bem preparado, poder ser tomado sem dificuldade alguma, pois não entope os furinhos da bomba, a qual, inteiramente desimpedida, ocasionará, ao findar a água, sugestivos ruídos, amplificados ainda graças à forma esférica da cuia. E à alma gaúcha. eterna caçadora de símbolos, não passará despercebida a mensagem que lhe manda o mate:
 

Em teus últimos arrancos,
no ronco do teu findar,
ouço um potro corcovear
na imensidão deste pampa.
E em minha mente se estampa,
reboando dos confins,
a voz febril de clarins
repinicando: “Avançar!”



A cuia, preparada para o chimarrão, fica dividida em duas partes uma metade vazia, e a outra ocupada pela erva, que forma o chamado “barranco”, encimado pelo “topete”. A água (em temperatura média de 80.º, pois se muito quente torna a infusão por demais amarga e lhe tira em poucos minutos todas as propriedades) é despejada na metade vazia, e vai paulatinamente molhando a erva, permitindo, desta forma, diversas infusões sem a necessidade de mudar-se a “cevadura”, isto é, a quantidade de erva utilizada na cuia. Chega o momento, porém, em que o chimarrão se torna fraco, perdendo seu sabor; então pode-se “virar a erva”, isto é, passa-se a erva (pôr meio da própria bomba para a outra metade da cuia, antes vazia. Depois de novas infusões, a erva ficará “lavada”, ou seja, perderá suas qualidades, o que se nota, além da falta de sabor, pelo fato de não mais produzir espuma, enquanto os pausinhos sobem à superfície da água. Se o gaúcho pretender continuar chimarreando, lhe restará ainda, antes de despejar fora a cevadura imprestável, “ensilhar” o mate, isto é, pôr fora um pouco da erva utilizada e substituí-la por uma nova, que constitui a “ensilhadela”.

O chimarrão é sempre tomado em grupos - a não ser no caso de um indivíduo isolado - e a cuia vai passando pela roda, todos sorvendo a infusão pela mesma bomba recém utilizada pelo companheiro. Este ato quase sempre causa asco às pessoas naturais de outros Estados que não o Rio Grande do Sul; mas o gaúcho está tão acostumado a ele, que nada vê de extraordinário.

A pessoa que prepara o mate, e que o servirá depois aos companheiros, dá-se o nome de “cevador”. Os estancieiros têm, geralmente, um cevador permanente, que será, no caso, o filho de um dos empregados da estância. E constitui motivo de orgulho e grandes esperanças, para o guri, ter sido escolhido para servir mate ao estancieiro; orgulho, pela preferência de que foi alvo, entre toda a “miuçalha”; e grandes esperanças porque aquela predileção, verificada enquanto o piá se entregava às correrias infantis, poderá se prolongar durante a adolescência, e, se o gaúcho se portar bem, um dia poderá ser feito capataz. Aliás, foi o cargo de cevador, desempenhado às mil maravilhas por Antônio Chimango, um dos fatores para que este chegasse a dono da “Estância de S. Pedro” na célebre sátira política de Amaro Juvenal.

 

No que chegava do campo
O padrinho, ele já rente,
Co’a chaleira de água quente
Prá cevar o mate amargo:
A ninguém deixava o encargo,
Nem mesmo estando doente.
Sextilha XCIV



Ao encher o mate, o cevador pega a chaleira numa maneira toda especial, sustentando a asa com sua palma da mão voltada para cima. E eis uma curiosidade que nos apresenta o chimarrão: o cevador é sempre quem toma o primeiro mate, para depois oferecê-lo aos demais componentes da roda. Este curioso fato encontra uma explicação em velha superstição peculiar à zona da erva-mate.

Um arraigado costume dos gaúchos é o de sempre procurar alcançar a cuia do mate com a mão direita; e se impossibilitado de tal, não descuidará em dizer:
- Desculpe a mão...

Mas, se alcançarmos um mate com a mão esquerda constitui ofensa, não menor ela será se nos agradecerem logo após o primeiro mate. Isto significará que o chimarrão está mal preparado, uma vez que só se agradece quando não se quer mais chimarrear. Devido a este hábito, freqüentemente acontece que alguma pessoa pouco é conhecedora dos costumes gauchescos, ao tomar parte pela primeira vez numa roda do amargo, nota com espanto que lhe ofereceram um único mate, e daí por diante sempre a cuia “dá um pulo” quando é chegada a sua vez. E o visitante fica impaciente se indagando uma explicação. Por que deixavam-no de lado, se gostara tanto do mate, e fora tão delicado, agradecendo gentilmente o obséquio ao devolver a cuia.

Quando o mate é tomado em família, e os componentes da roda são habitualmente os mesmos, o chimarrão é oferecido subordinado à autoridade dos membros da família: primeiro são obsequiados os avós, depois os pais e tios, e por fim os jovens. Isto, entretanto, não se verifica nos galpões, pousos, rodeios e acampamentos; nestas rodas campeiras, o mate-amargo vai passando entre a gauchada, “seguindo sempre a volta”, pela direita, sem ver superiores nem inferiores. E assim, passando de boca em boca, entre moços e velhos, pretos e brancos, o chimarrão vai unindo todos os homens na mais perfeita igualdade... a não ser que, subjugando este costume igualitário, surja aquele homem respeitado, verdadeiro imperador dos fogões crioulos, a quem o gaúcho dá primazia em tudo: o visitante, muitas vezes um desconhecido.

Devido a este costume de se servir o mate perfeitamente pela ordem, algumas vezes se encontram, nas grandes rodas de chimarrão, os chamados “pialadores (laçadores) de mate”. São inveterados mateadores que, ao ver a cuia fazer uma viagem tão longa até que volte a suas mãos, impacientam-se, desesperam e, para acalmar a garganta esbraseada, usam de um estratagema pelo qual alcançam tomar mais mate do que qualquer um dos outros companheiros. Levanta-se o gaúcho, “como quem não quer nada”, vai até a porta do galpão, ajeita os pelegos do pingo, estende o laço que estava mal enrodilhado, traz mais um cepo à roda dos mateadores - faz, enfim, qualquer cousa que possa ser feita - e volta ao grupo donde a cuia vai-se aproximando. Como a roda “corre” sempre para a direita logo chegará a sua vez. Toma, então o mate, e daí a pouco volta ao lugar anterior, para esperar um novo mate. Estes pialadores de mates, porém, devem ter o máximo de cuidado nessa aventura, pois uma vez descobertos sofrerão boa represália por parte dos companheiros.

Mas, salvaguardando a tradicional harmonia e igualdade dos fogões gaúchos, pouquíssimos são os pialadores de mate; só mesmo aqueles muito viciados - que não podem esperar muito tempo sem ter novamente a bomba entre os lábios - Incorrem nesta transgressão às leis crioulas.

E, enfim, devemos convir que essa transgressão não foi de extrema gravidade.

Coisa muito pior nos conta esta quadrinha popular argentina:
 

A una vieja muy matera,
un dia le faltó el mate;
sin tener yerba ni azúcar
le puno al viejo en remate...



sexta-feira, 23 de agosto de 2013

DOS PAMPAS AS GRANDES CIDADES

                                   CHURRASCO,dos pampas as grandes cidades.  



Hoje em dia, a carne no espeto é um alimento não só preparado com facilidade, mas também de preço acessível a todas as camadas da população. No entanto, nem sempre foi assim, como comprovam as suas origens.
Muito tempo decorreu para que o tosco churrasco dos festins populares dos pampas pudesse tornar-se até um prato sofisticado, consumido nos melhores restaurantes do país.
Originário do Rio Grande do Sul, surgiu, no século XVII, nas imensidões dos pampas, quando essa parte do Brasil, disputada por castelhanos e paulistas, era ocupada por milhares de cabeças de gado selvagem, oriundas de Buenos Aires e de outras áreas da Argentina.
 A princípio, o churrasco _ na forma pela qual o conhecemos _ era raríssimo, pois, naquela época, não havia a preocupação com o comércio da carne bovina, mas sim com a obtenção de couro e de sebo.
Para isso, realizavam-se as vacarias _ as matanças de gado _, que podiam ser oficiais, se autorizadas pelo governo espanhol, ou clandestinas, quando realizadas por soldados desertores, que acabaram por dar origem aos gauchos.
Durante as famosas vacarias, os vaqueiros, depois de correrem, cercarem e matarem os bois, cortavam o pedaço mais fácil de partir e o assavam inteiro num buraco aberto no chão, temperando-o com a própria cinza do braseiro, o que pode ser considerado a origem mais remota do churrasco.
 Os restos dos bois, como não havia como conservar tanta carne, eram abandonados, apodreciam ou eram consumidos por aves de rapina ou outros animais.
No final do século XVII, o churrasco tornou-se uma prática mais difundida, criando-se, assim, novas técnicas para o seu preparo. Em vez de usar-se a cinza, passou-se a temperar a carne com a carona, nome dado pelos gaúchos às duas abas de couro que se colocam embaixo da sela do cavalo.A carona, como estava impregnada do suor do animal, ajudava a salgar a carne. Com a doação de terras para colonos portugueses e o estabelecimento de novas estâncias, o churrasco tornou-se, definitivamente, um hábito e foi sendo aperfeiçoado.
Surgiram os cortes especiais da carne: a costela, a paleta e o matambre _ este último nome proveniente do espanhol mata hambre (mata fome) pelo fato de ser um pedaço de carne duro e de cozimento demorado, em geral o primeiro a ser comido pelo gaúcho.
 A carne bovina, abundante na região, transformou-se no alimento básico do gaúcho, que a comia em grande quantidade (quase dois quilos por dia).
Os efeitos dessas "verdadeiras orgias proteicas"  as intoxicações  eram evitadas pelo também largo consumo do chimarrão.
 

 

 

 

PIZZA CAMPEIRA


                                                             
Tchê, quem disse que gaúcho só sabe fazer churrasco ou arroz de carreteiro, tá enganado.
Vou deixar aqui no blog, esta receita de uma pizza sabor Campeira, que meu amigo Uruguaio EDU PIAGGIO me enviou, é de um sabor inigualável.

A massa pode ser pronta ou se preferir faça a receita abaixo:

                                                                         PIZZA CAMPEIRA
 
 Massa para a Pizza Campeira

- 1/2 kg de farinha de trigo
- 1 colher de sopa de fermento biológico granulado
- 1 colher de sopa de açúcar
- 1 colher de sopa cheia de margarina com 75% ou mais de lípidios (descrito na embalagem)
- 1/2 colher de sopa de sal
- 35 ml de cerveja a temperatura ambiente
- 50 ml de óleo
- 250 ml de água

Modo de preparo massa da Pizza campeira

Em um recepiente coloque a farinha, o fermento e o açúcar misture e deixe descansar por uns 10 minutos. Após acrescente a margarina e o sal, misture até desmanchar a margarina. Coloque a cerveja, o óleo e metade da água. Comece a misturar bem tudo e vá colocando a água aos poucos até começar desgrudar da mão.
Depois retire do recipiente e sove bem a massa, deixe descansar por 20 minutos.
Corte a massa ao meio e boleie fazendo uma bola, deixe descansar por mais 10 minutos. Primeiro abra a massa com a mão e depois comece abrir com um rolo até o tamanho e espessura que você quiser.

Recheio da Pizza Campeira

- 300 gr de linguiça campeira
- 1 cebola
- 1/2 pimentão verde
- 1/2 pimentão vermelho
- 1 colher de sopa de óleo
- 300 gr queijo muçarela ralado
- molho de tomate a gosto e que cubra a massa

Modo de preparo do recheio da Pizza Campeira

Corte em rodelas a linguiça (DICA: cogele a linguiça que no corte as rodelas saem perfeitas e não se desmancham) e em pedaços corte a cebola e os pimentões.
Em uma frigideira aqueça o óleo e coloque as rodelas de linguiça e frite até o ponto de mal passada, acrescente a cebola e os pimentões e frite um pouco.

Montagem da Pizza Campeira

Na massa esticada coloque o molho de sua preferência, o queijo mussarela ralado e derrube e espalhe a linguiça com a cebola e os pimentões, leve ao forno pré aquecido a 280°, asse até o ponto de sua preferência bem torrada ou mais branquinha.
e vá encher o bucho!!!!

 




GATRONOMIA


FEIJÃO CUIUDO
 
Tchê, ontem a noite  quando cheguei da peleia,deu uma vontade de comer um feijão,lembrei que tinha uma sobra de feijão, já sem carne, sem linguiça, enfim só os grão...sempre faço feijão mexido quando tenho uma sobra assim, mas ontem pensei em deixa ele cuiudo porque estava muito frio.
 Então segue pra vocês o que eu fiz...
 - Sobra de feijão cozido - 1/2 cebola cortada em 4 - 1/2 pimentão verde cortado grande - 1/2 pimentão vermelho cortado grande - 200 gr de peito de frango cortado em cubo grande grelhado - 200 gr de carne bovina de primeira cortada em cubo grande grelhada - 100 gr de coração de frango grelhado - 100 gr de calabresa em rodela Coloca o feijão pra esquenta em uma panela, depois de ferver acrescente todos ingredientes já grelhados e misturados. Você pode grelhar tudo em uma frigideira grande e funda ou em uma chapa como se faz um entrevero. É simples e é pra encrementa o feijão e  ficou loco de bueno..
Chegou a dar suador,rsrs
 
 

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

QUE CRIATURA


                                              SEU CAPUXU e a Tinta.



                         Seu CAPUXU esse tem história,rsrsr                                           


 
Todos sabem de tudo e de todos no interior,cidade pequena um Armazem,uma farmácia e um bolicho que é o ponto para o trago onde a conversa rola solta, assim veio a noticia que um Fazendeiro forte da região já com seus 70 anos, trocou a mulher por uma garota de 20 para todo mundo divulgar seu espanto pelas esquinas da fofoca, achando que ele perdeu o juízo e ganhou um par de chifres.
 É certo que o homem exagerou ao mandar pintar os cabelos de preto, escondendo o algodão da velhice, pois o mais importante para ele é segurar o tranco da moça e evitar que a saudade dos primeiros namoros bata no seu peito.
Não assino embaixo das críticas aos velhos que aceitam o desafio de amar meninas novas. Eles têm o direito a felicidade, mesmo que morram no êxtase de uma noite de amor.
E se forem chifrados no caminhar da vida, devem repetir a frase daquele famoso ancião que dizia preferir comer filé compartilhado do que me empanturrar tripa todo santo dia.
Além do mais, agora que inventaram o viagra e similares, o problemão da decadência sexual deixou de existir.
 Basta uma pirulinha meia hora antes do ato para o decaído reviver, voltando a ser o adolescente de antes.
Lá na campanha também falavam isso dos velhos, até que Seu Capuxu, um negrão de oitenta e cinco anos, desmoralizou as teorias pesssimistas e descrentes dos faladores.
Casado com Antonia, cega do olho esquerdo de tanto fornicar, Capuxu ficou viúvo e aceitou as insinuações da bela mocinha de Livramento , menina faceira de 22 anos, morena puxada para mulata, coxas grossas, seios pontudos, cara de anjo e riso de safada.
 Nem namorou direito, casou uma semana depois da primeira sesteada com a bela.
Passados nove meses, a moça botou no mundo uma pintura de criança.
 Linda, olhos azuis, pele clara cor de leite, um galeguinho primoroso.
 Claro que caíram de pau em cima do seu Capuxu , mostrando o seu erro ao casar com moça nova.
Ali estava a prova da cornice, do chifre redondo e reluzente.
Mas que nada.
Seu Capuxu ouviu as cobranças, os pedidos de explicação, de como ele justificava o fato de ser preto, casado com uma mulata, ter um filho galêgo .
E não se fez de rogado e veio a resposta..
-Olhe, o nêgo véio ainda dá no couro. Só num tem mais é a tinta.

FRASE DA SEMANA




 Essa vem do amigo  Flavio Ricardo Netto vulgo "PETE" grande filosofo da campanha e Gaúcho dos 4 costados...hehehe
 


 
"Relacionamento é baseado em duas coisas:
Beleza e paciência.
Se der certo, beleza!
Se não der, paciência!"
 
 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

FINALISTAS AO FREIO DE OURO 2013


                            Lista de Finalistas do Freio de Ouro – Esteio – RS 

                                    2013  

A lista de finalistas do Freio de Ouro 2013 foi ampliada com o acréscimo de mais oito competidores na manhã deste domingo, dia 14. Os conjuntos foram classificados na etapa aberta realizada no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).
Com conjuntos de grande qualidade e um belo espetáculo, o público compareceu em peso às arquibancadas do parque. A classificatória aberta teve 67 participantes que alcançaram ao menos 18 pontos de média em alguma etapa do circuito Freio de Ouro 2013, mas não garantiram vaga.

 
 
 

                               CLICK NOS VIDEOS ABAIXO E ASSISTA AS PROVAS.

Femeas

Desta vez, porém, a história foi outra. Entre as fêmeas, Guardiã de Santa Edwiges (com Milton Castro) e Morena do Luza (montada por Maurício Idiart), disputando as primeiras colocações desde o início da manhã, garantiram sua participação na final, com 20,705 e 20,588 de média final, respectivamente. As duas éguas foram as mais regulares da etapa. As duas outras vagas foram preenchidas com uma curiosidade: Baioneta da Maior (com Daniel Teixeira) e Quizila ICO (com Raul Lima) alcançaram, ambas, a média de 19,554 e ficaram empatadas na classificação final.

Machos

Entre os machos, Lanceiro Simpatia, montado por Daniel Teixeira, amanheceu na terceira colocação para vencer a prova com 19,936 pontos de média final. O conjunto foi seguido por Estribillo Metido, com Marcos Silveira, que realizou feito ainda mais impressionante: conquistou o segundo lugar com 19,720 pontos depois de largar em sexto.
Após cinco tentativas, Feitiu Bueno da Charqueada, com Alexandre Pedroso Grabher, carimbou o passaporte à final na quarta colocação, com 19,325 pontos de média. Completando o rol de classificados na etapa, está Balaqueiro do Mako, montado por Raul Lima, com 19,509 pontos.

                     Classificação das Fêmeas no Freio de Ouro Esteio – RS

1º lugar

Guardiã de Santa Edwiges
Cabanha Santa Edwiges, São Lourenço do Sul (RS)
Ginete: Milton Castro
Nota final: 20,705



2º lugar

Morena do Luza
Cabanha Luza, Palmeira das Missões (RS)
Ginete: Maurício Idiart
Nota final: 20,588



3º lugar

Quizila Ico
Cabanha São Desso, Dom Pedrito (RS)
Ginete: Raul Lima
Nota final: 19,554



4º lugar

Baioneta da Maior
Cabanha SNC, São José dos Pinhais (PR)
Ginete: Daniel Teixeira
Nota final: 19,554



Machos

1º lugar

Lanceiro Simpatia
Cabanha Tarumãs e Serro de Los Cardos, Tupanciretã (RS) e Rivera (URU)
Ginete: Daniel Teixeira
Nota final: 19,936



2º lugar

Estribillo Metido
Cabanha O Peão, Santa Vitória do Palmar (RS)
Ginete: Marcos Silveira
Nota final: 19,720



3º lugar

Balaqueiro do Mako
Agropecuária do Mako, São Lourenço do Sul (RS)
Ginete: Raul Lima
Nota final: 19,509



4º lugar

Feitiu Bueno da Charqueada
Cabanha SP Favorita, Viamão (RS)
Ginete: Alexandre Pedroso Gher
Nota final: 19,325