terça-feira, 30 de outubro de 2012

1º CARRO A CIRCULAR PELAS RUAS DE PORTO ALEGRE

Acabo de receber esta imagem, de um grande amigo, que alem de òtimo fotografo,esta se tornando grande pesquisador do passado do Rio Grande do Sul, como sendo o 1ºcarro a circular pelas rua de Porto Alegre,nada comparado aos dias de hoje, mas foi o inicio para chegar  ao que vivemos. È o sul dando seu 1º passo ao avanço da modernidade. faz parte .
                                                                                                                                                     Obrigado Ivan Roberto
 
 
 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

RAÇA DE CACHORRO PARA PASTOREIO

 Muitas raças foram desenvolvidas para atuar no trabalho, com o rebanho de ovelhas, como o Collie, o  Pastor de Sheatland, o Old English Sheepdog, e claro esta nova raça que esta sendo testada na campanha,tenho minhas duvidas que possa dar certo. Vamos aguardar os resultados.  rsrsrsrs 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

MINHA SANTANA DO LIVRAMENTO

         Santana do Livramento,cidade onde nasci , completa 189 anos.

 

Tenho maior orgulho de ser Santanense, algumas cidades nascem com uma função determinada e devem cumpri-la. No caso de Sant'Ana do Livramento, no Brasil, e Rivera, no Uruguai, proteger os limites dos respectivos países foi sempre a vocação.
Fundada em 30 de julho de 1823, após a licença do Vigário Geral para a construção de uma capela denominada de Nossa Senhora do Livramento, a cidade brasileira completa  189 anos. Em 7 de maio de 1862, no governo de Bernardo Prudencio Berro, surgiu a lei que criou o Pueblo de Ceballo, hoje a vizinha Rivera.
A admirável camaradagem entre santanenses e riverenses, sem sangue ou fogo, resume a atual convivência do afável povo fronteiriço. Livramento e Rivera, unidas por uma rua que é a fronteira entre os dois países, vivem juntas como irmãs numa mesma casa. A linha divisória foi desenhada caprichosamente pela queda das águas rebeldes da chuva. No centro, por exemplo, ela desce suavemente pelo Morro do Registro, desliza pela Praça dos Cachorros e dá uma inesperada guinada, para dividir fraternalmente a Praça Internacional e seu obelisco.
Ao longo da Praça dos Cachorros, bustos de duas histórias fazem uma superposição de épocas: Lavalleja, Artigas, Barão do Rio Branco, Bernardo Irigoyen, Saldanha da Gama, Flores da Cunha. A cidade-símbolo da integração com nossos vizinhos do Mercosul celebra  mais um aniversário.

                                                 Veja imagens antigas de Livramento:

Ônibus dos anos 1930 diante do futuro Parque Internacional. Foto: Acervo Museu David Canabarro
 
 
Um café dos anos 1930. Foto: arquivo pessoal
 
 
Arco comemorativo aos 130 anos da cidade, no Centro. 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

GAÚCHO NA FESTA DO APÊ !

Este video me foi enviado por um grande amigo e Gaúcho dos tres costados, IVAN ROBERTO BECKER de Santa Maria da Boca do Monte.
A grande maioria o desconhece, o Eroí ( o cantor ) é peão de estância, e desde guri novo trabalha no campo, diferente de muitos, que são apenas intérpretes, ele conhece a lida de campo como poucos e canta apenas aquilo que sabe, não apenas nesse segmento "humorístico", como também no gauchismo "do tempo das casa véia". Numa simples tertúlia lá fora, gravada amadoramente, ele conseguiu convencer o pessoal que se reunia numa lida de campo para marcação na Fazenda Pinheiro em São Borja-RS e mandou abrir a gaita, e pior que o taura tinha mesmo talento e deu no que deu. Gente do Sul, acessem o video e  boas risadas.






 

sábado, 20 de outubro de 2012

OUTRA DA FRONTEIRA


       Não precisava tanto.
                                    Fusca é atração em Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul


O morador de Santana do Livramento PILICO de 50 anos, pintou o seu Fusca de vermelho e branco e fez o símbolo do Inter no capô tudo em amor ao clube. O carro colorado se tornou a atração das ruas por onde passa.



INVENÇÂO NA FRONTEIRA

Mais esta, na fronteira, resolveram acabar com o pessoal que gosta de fazer xixi nos postes ou arvores,e procuram o Truvisca o Inventor e ele resolveu o problema,o que acharam,se ele não patentiou, que se cuide, porque o mundo vai copiar esta bela invenção.rsrsrsrsrsr  



                                              Não precisa mais fazer no poste.

 

BOLICHO de CAMPANHA

Bueno é com muito pesar que lhe conto, esta foto abaixo  era o bolicho do seu Tunico Grande na linha tronco ,dono de um dos mais respeitados Bolicho da fronteira,vendia desde Charque de Avestruz até torresmo de Bem Te Vi e de Capincho ,sortido uma barbaridade, não encontrando no bolicho do Tunico Grande não precisa procurar é só perder tempo, pois o famoso Bolicho fechou as portas não resistiu ao modernismo que chegou na campanha e se entregou, fica a foto como registro e saudades da infância ,muito caramelo comprei por ali.
 
 
 
 

SIMBOLO DO RIO GRANDE

                              Cavalo Crioulo - O Símbolo do Rio Grande do Sul

Cavalo_Crioulo
 
Rústico, resistente e versátil. O cavalo Crioulo reúne estas características tão cobiçadas pelos criadores depois de mais de 400 anos de seleção natural em pastagens escassas, temperaturas extremas, caminhos trágicos de feridas e sede.Inspira sentimentos traduzidos em canções, poesias, pinturas e esculturas.
O símbolo do Rio Grande é sinônimo de companheirismo e devoção, alimentados por séculos de interdependência.
Sempre fiel, foi o guerreiro dos índios, garantiu a sobrevivência, auxiliando na busca do alimento e servindo como arma tamanha força e valentia em guerras e batalhas travadas pela História. E foi esta coragem e habilidade que concretizou o sonho de liberdade, independência e mantém registrada a imagem do herói Sepé Tiaraju empunhando uma lança, montado em seu cavalo Crioulo.
Hoje, mesmo com o avanço tecnológico, o cavalo ainda não pode ser substituído por máquinas nas lidas de campo. Talvez, porque no pensamento mais profundo, o homem não queira perder este, muitas vezes, membro da família, outras tantas, amigo - como se pode sintetizar esta relação de afeto entre o gaúcho e seu cavalo

 Habilidade à prova
A peculiar funcionalidade da raça motivou a realização de provas que demonstrassem esta habilidade. Em 1977, foi realizada então a 1ª Exposição Funcional de Jaguarão, através da qual os criadores perceberam a importâncias destas provas para a evolução da raça.
Mas foi em 1982, quando a ABCCC completava 50 anos, que o presidente da entidade, Gilberto Azambuja Centeno, oficializou o Freio de Ouro como a prova campeira realizada durante a Expointer. Jaguarão passou a ser uma etapa classificatória, assim como Bagé, Pelotas e Uruguaiana. Hoje já foram inúmeras as alterações que o Freio de Ouro sofreu, começando pelo nome que levou o batismo de “Flavio e Roberto Bastos Tellechea”, irmãos e incentivadores da raça crioula. As quatro etapas classificatórias tornaram-se 30 fases credenciadoras, seis classificatórias no Rio Grande do Sul, uma em São Paulo, Paraná ou Santa Catarina, além da internacional no Uruguai e Argentina A grande final acontece sempre em Esteio, na Expointer. A partir de 1994, foram criadas categorias de machos e fêmeas.
Outras modalidades também foram desenvolvidas no decorrer dos anos. O tiro-de-laço, a paleteada, os enduros, as rédeas e as cavalgadas reúnem milhares de pessoas, movimentam a economia do Estado e difundem a raça por todo o mundo. Hoje o cavalo Crioulo abriu as porteiras e entrou nas cidades.
A paixão pela docilidade incentivou a abertura de hotelarias, permitindo que os moradores de grandes centros urbanos mantenham seus animais cuidados e para cavalgarem nos finais de semana.
A criação por lazer, muitas vezes, dá vazão ao esporte eqüestre e à participação em provas profissionais.
A capacidade de congregar pessoas e de preservar as tradições gaúchas são dois importantes atrativo do universo do Crioulo.
Em agosto de 2002, esta relação de amor foi homenageada pela Assembléia Legislativa do RS. Esta foi a data de aprovação do projeto nº 59/2001, de autoria do presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, deputado Frederico Antunes, que institui o crioulo como animal símbolo do Rio Grande do Sul.
                                              - O símbolo do Rio Grande do Sul - Ana Lúcia Teixeira

DICIONÁRIO GAUDÉRIO




                                             Dicionário Gaudério

Dictionary

                                                                       A

Abichornado: adj. Aborrecido, triste, desanimado.
Abrir cancha: Abrir espaço para alguém passar.
A cabresto: Conduzido pelo cabresto, submetido.
Achego: Amparo, encosto, proteção.
Açoiteira: Parte do relho ou rebenque, constituída de tira ou tiras de couro, trançadas ou justapostas, com a qual se castiga o animal de montaria ou de tração.
Acolherar: Unir dois animais por meio de uma pequena guasca amarrada ao pescoço. Unir, juntar, com relação a pessoas.
Afeitar: Cortar a barba.
Agregado: Pessoa pobre que se estabelece em terras alheias, com autorização do respectivo dono, sem pagar arrendamento, mas com determinadas obrigações, como cuidar dos rebanhos, ajudar nas lidas de campo e executar outros trabalhos.
Água-Benta: Cachaça, destinada a ser bebida ocultamente.
Água-de-cheiro: Perfume, extrato.
Ajojo: Tira de couro fina que une dos bois pelas guampas.
A laço e espora: Com muita dificuldade, com muito esforço, vencendo grandes obstáculos.
A la cria: Ao Deus-dará, à aventura. Foi-se a la cria, significa foi-se embora, foi-se ao Deus-dará, caiu no mundo.
Aramado: Cerca feita de arame para manter o gado nas invernadas ou potreiros.
A la pucha: Exprime admiração, espanto.
À meia guampa: Meio embriagado, levemente ébrio.
Anca: Quarto traseiro dos quadrúpedes. Garupa do cavalo. O traseiro do vacum.
Anta: Pessoa interesseira.
Aporreado: Cavalo mal domado, indomável, que não se deixa amansar. Aplica-se, também ao homem rebelde.
Arapuca: Armadilha para pegar passarinhos. Trapaça.
Arrastar a asa: Paquerar.
Arreios: Conjunto de peças com que se arreia um cavalo para montar.
Azucrinado: Encomodado.
Abocanhar : apoderar-se indevidamente de alguma coisa
Abrir os panos: Ir-se embora; fugir; abrir nos paus, abrir-se.
Acalcanhado: Gasto, acabado, envelhecido, etc. "Coitado, está meio acalcanhado, mas, bonzão, ainda."
Amanonciado: Do v. amanonciar - cavalo amanonciado, é o que é manso, sem que entretanto tenha sido montado.
Amanonciador: pessoa destra em amansar ou amanonciar animais cavalares.
Amanonciar: deixar manso por meio de passes de mão; acariciar.
Anoque: espécie de aparelho destinado à fabricação da decoada. Consiste em um couro quadrado preso lateralmente a quatro varas mais curtas que os lados respectivos, e assentada sobre quatro forquilhas, de sorte a formar uma concavidade onde se deita o líquido. (Coruja.) Etim. É vocábulo português, e designa nos cortumes a vala ou tanque onde se maceram os couros para se pelarem ou descabelare. (Moraes. ) Em outras partes do brasil chamam a isso banguê.
Achego: Amparo, encosto, proteção.
Aguada: Lugar utilizado pelos animais para beberem água.
Apojo: O leite mais gordo extraído da vaca após a segunda apojadura. Este é mais rico em gordura e de melhor sabor.
Apotrar-se: Adquirir jeito de potro. Por extensão aplica-se às pessoas, com o significado de portar-se mal, tornar-se xucro, zangado, grosseiro.


                                                                        B

Badana: Pele macia e lavrada que se coloca, na encilha do cavalo de montaria, por cima dos pelegos ou do coxonilho, se houver.
Bagual: Cavalo manso que se tornou selvagem. Reprodutor, animal não castrado.
Bah: Abreviação de barbaridade. Expressão usada para demonstrar surpresa, indignação.
Baixeiro: Espécie de lã, integrante dos arreios, que põe no lombo do cavalo, por baixo da carona.
Bebedouro. Chamam-se campos de boas aguadas os que possuem bastante água, apropriada para os animais beberem.
Bater as botas: Morrer.
Bicheira: Ferida nos animais, contendo vermes depositados pelas moscas varejeiras. Para sua cura, além de medicação, são largamente utilizadas as simpatias e benzeduras.
Bidê: Mesinha de cabeceira (aportuguesado do francês bidet).
Biriva: Nome dado aos habitantes de Cima da Serra, descendentes de bandeirantes, ou aos tropeiros paulistas, os quais geralmente andavam em mulas e tinham um sotaque especial diferente do da fronteira ou da região baixa do Estado.
Beriva, beriba, biriba.
Bóia: Comida
Bolicho: Casa de negócios de pequeno sortimento e de pouca importância. Bodega.
Bolicheiro: Dono de bolicho.
Braça-de-Sesmaria: Media antiga, de superfície, usada no Rio Grande do Sul. A braça-de-sesmaria mede 2,20 m por 6.600 m ou seja 14.520 metros quadrados.
Brocha: É feito de couro cru torcido e é usado para prender os bois aos canzis.
Bruaca: Mulher feia. Utensílio que é colocado um de cada lado na cangáia no lombo do cavalo ou na mula para transportar alimentos, prática muito utilizada na época que não havia estradas e nem veículos para fazer o transporte.
Buenacha: Boa.
Baiano: maturrango; o que monta mal e não sabe executar os diversos trabalhos das fazendas de gado. Significa também todo e qualquer indivíduo filho do Norte, excetuando-se geralmente os de Santa Catarina e S. Paulo. Soldado de infantaria, embora seja rio-grandense.
Bombacha: calça mui larga, em toda a perna, menos no tornozelo onde tem um botão, e que é muito usada pelos campeiros.
Bota: O calçado próprio para montar o cavalo (em port. Compreende também botim, botina de homem e senhora).
Bugio: Pelego curtido e pintado, em geral forrado de pano. Animal da Serra.


                                                                       C

Cabresto: Peça de couro que é apresilhada ao buçal para segurar o cavalo ou o muar.
Cachaço: Porco não castrado, barrasco, varrão.
Cacho: A cola, o rabo do cavalo.
Cagaço: Grande susto, medo.
Caju: Confronto entre os times do Caxias e do Juventude (Caxias do Sul).
Cambicho: Apego, paixão, inclinação irresistível por uma mulher.
Campo de Lei: Campo de ótima qualidade.
Canga: É feito de madeira que é colocado no pescoço de dois bois carreiros para puxar carreta ou arado.
Canzil: É feito de madeira, que é colocado na canga para prender no pescoço dos bois carreiros.
Capão: Diz-se ao animal mal capado. Indivíduo fraco, covarde, vil. Pequeno mato isolado no meio do campo.
Capataz: Administrador de uma estância ou de uma charqueada. Pessoa que nas lides pastoris é incumbida de chefiar o pessoal.
Carboteiro(a): Alguém difícil, que não dá bola.
Carreira: Corrida de cavalos, em cancha reta. Quando participam da carreira mais de dois parelheiros, esta toma o nome de penca ou califórnia.
Caudilho: Chefe militar. Manda-chuva.
Cavalo de Lei: Animal muito veloz, capaz de percorrer duas quadras (264m) em 16 segundos ou menos.
Chalana: Embarcação ou Lancha grande e chata.
Chambão: Otário.
Charla: Conversa.
Chiru: Índio, velho caboclo.
Chasque: Recado, mensagem.
Chimango: Alcunha dada no Rio Grande do Sul aos partidários do governo na Revolução de 1929.
China: Descendente ou mulher de índio, ou pessoa de sexo feminino que apresenta alguns dos traços característicos étnicos das mulheres indígenas. Cabloca, mulher morena. Mulher de vida fácil. Esposa.
Chinoca: Mulher.
Cincha: Peça dos arreios que serve para firmar o lombilho ou o serigote sobre o lombo do animal.
Colhudo: Cavalo inteiro, não castrado. Pastor. No sentido figurado, diz-se do sujeito valente, que enfrenta o perigo, que agüenta o repuxo.
Credo: Exclamação de espanto.
Cuiudo: O mesmo que colhudo.
Cupincha: Companheiro, amigo.
Cusco: Cão pequeno, cão de raça ordinária. O mesmo que guaipeca, guaipé.
Canha: o mesmo que cachaça ou cana; estar na canha, estar embriagado.
Canhada: (do cast. Cañada) espaço de terreno baixo entre duas coxilhas.
Canhadão: grande canhada, precipício, baixada profunda e larga. Atirar-se (ir, despenhar-se) por um canhadão abaixo: sofrer insucesso, agir temerária e precipitadamente, em sentido figurado.
CBTG: Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha.
CTG: Centro de Tradições Gaúchas.
Calavera: Indivíduo velhaco, caloteiro, caborteiro, vagabundo, tonto, tratante.
Campear: Procurar pelo campo. Buscar. Esquadrinhar. Usa-se, também, em sentido figurado.
Carancho: O mesmo que cará-cará, ave de rapina muito comum nos campos do Rio Grande do Sul. Pessoa que vai a festas e divertimentos sem ter sido convidada. Indivíduo que entra de graça em baile onde é obrigatório o pagamento de ingresso. Jogador excedente, em roda de jogo de número de parceiros limitado, que fica aguardando oportunidade de substituir algum dos jogadores em possíveis impedimentos.
Chinarada: Grande número de chinas, caboclas ou índias. Diz-se também como n as Repúblicas Platinas Chinerio.
Chinaredo: Grande número de chinas.
Chorro: Jorro.
Coalheira: Um dos estômagos do animal bovino que, por conter muito ácido, é usado para coalhar ou coagular o leite para o preparo do queijo.
Cocho: Recipiente de madeira ou de outro material, de várias formas e de vários tamanhos, que serve para diversos fins: para colocar sal para o gado nos rodeios, para dar ração aos animais domésticos, para lavar mandioca, para o fabrico da farinha, etc.
Cola Fina: Expressão utilizada para identificar quem não era cola (cauda) grossa, ou seja, os de bombacha, os "grossos". Cola fina significa o animal de cola bonita, aparada, cortada...
Colhudo: Cavalo inteiro, não castrado. Pastor.; Figuradamente, diz-se do sujeito valente, que enfrenta o perigo, que agüenta o repuxo.
Corredor: Estrada que atravessa campos de criação, deles separada por cercas em ambos os lados. Há, entre as cercas, regular extensão de terra, onde, por vezes, se arrancham os que não têm ondemorar.
Cuia: Cabaça. Porongo, ou, mais propriamente, cabeça de porongo que se usa para preparar o mate. Recipiente de barro, de louça ou de madeira, usado para se tomar mate. A cuia de chimarrão, ou de mate, feita de cabeça de porongo, é, muitas vezes, guarnecida de prata, artisticamente lavrada. Cabeça.


                                                                         D

Daí Tchê: Oi.
Daga: Adaga, facão.
De vereda: Imediatamente, de momento, de uma vez.
Dobrar o cotovelo: Beber, levar o copo à boca.
Doma: Ato de domar. Ato de amansar um animal xucro.
Domador: Amansador de potros. Peão que monta animais xucros.
Duro de boca: Diz-se do animal que não obedece à ação das rédeas.
Duro de Pelear: Difícil de fazer, trabalhoso.
Desaquerenciado: Não aquerenciado: "Mesmo pelo gado novo, desaquerenciado, que forcejava muito naquela divisão.


                                                                          E

Embretado: Encerrado no brete, metido em apertos, apuros ou dificuldades. Enrascado, emaranhado.
Entrevero: Mistura, desordem, confusão de pessoas, animais ou objetos.
Erva-Caúna: Variedade de erva mate de má qualidade, amarga.
Erva-Lavada: Erva já sem fortidão por ter servido para muitos mates.
Estar com o diabo no corpo: Estar furioso. Estar insuportável.
Estar com o pé no Estribo: Estar prestes a sair.
Estrela-Boieira: Estrela d´Alva.
Estribo: Peça presa ao loro, de cada lado da sela, e na qual o cavaleiro firma o pé.
Estropiado: Diz-se o animal sentido dos cascos, com dificuldade de andar, em conseqüência de marchas por estradas pedregosas.
Estouro: dispersão para todas as direções dos bois de um rebanho em marcha, tomado de súbito e inexplicável pânico.


                                                                        F

Facada: Pedido de dinheiro feito por indivíduo vadio, incapaz de trabalhar, que não pretende restituí-lo.
Facho: O ar livre. Usado na expressão sair do facho.
Fatiota: Terno; Conjunto de roupas do homem: calça, colete e paletó.
Fiambre: Alimento para viagem, geralmente carne fria, assada ou cozida.
Fazer a viagem do corvo: Sair e demorar muito a regressar.
Flete: Cavalo bom e de bela aparência, encilhado com luxo e elegância.
Funda: Estilingue, bodoque.
Faceiro: Elegante, garboso, taful. Diz-se também do cavalo garboso, brioso. É port. Noutro sentido. O superlativo é muito usado
Flaco: Fraco, magro, desnutrido.


                                                                        G

Gadaria: Porção de gado, grande quantidade de gado, o gado existente em uma estância ou em uma invernada.
Gado chimarrão: Gado alçado, xucro, sem costeio.
Galpão: Construção existente nas estâncias, destinadas ao abrigo de homens e de animais. O galpão característico do Rio Grande do Sul é uma construção rústica, de regular tamanho, em geral de madeira bruta e parte de terra batida, onde o fogo de chão está sempre aceso. Serve de abrigo e aconchego à peonada da estância e a qualquer tropeiro ou gaudério que dele necessite.
Gato: Bebedeira, porre, embriaguez.
Gaudério: Pessoa que não tem ocupação séria e vive à custa dos outros, andando de casa em casa. Parasita. Amigo de viver à custa alheia.
Graxaim: Guaraxaim, sorro, zorro. Pequeno animal semelhante ao cão, que gosta de roer cordas, principalmente de couro cru e engraxadas ou ensebadas, e de comer aves domésticas. Sai geralmente à noite. É muito comum em toda a campanha.
Gringo: Denominação dada ao estrangeiro em geral, com exceção do português e do hispano-americano.
Guaiaca: Cinto largo de couro macio, às vezes de couro de lontra ou de camurça, ordinariamente enfeitado com bordados ou com moedas de prata ou de ouro, que serve para o porte de armas e para guardar dinheiro e pequenos objetos.
Guaipeca: Cão pequeno, cusco, cachorrinho de pernas tortas, cãozinho ordinário, vira-lata, sem raça definida. Pequeno, de minguada estatura. Aplica-se também às pessoas, com sentido depreciativo.
Guapo: Forte, vigoroso, valente, bravo.
Guasca: Tira, corda de couro cru, isto é, não curtido; Homem rústico, forte, guapo, valente.
Guasqueaço: Pancada, golpe dado com guasca. Relhaço, relhada, chicotada, chibatada, correada, açoite.
Guri: Criança, menino, piazinho, serviçal para trabalhos leves nas estâncias.
Grenal: Confronto entre os times do Grêmio e Internacional (POA).
Ganiçar: Ganir.
Guabiju: Fruta silvestre, comestível, semelhante à jabuticada, porém um pouco menor e que não cresce presa ao tronco como aquela.

                                                                     H

Há cachorro na cancha: Significa que há alguma coisa atrapalhando a execução de determinado plano.
Haraganear: Andar solto o animal por muito tempo, sem prestar serviço algum.


                                                                      I

Invernada: Grande extensão de campo cercado. Nas estâncias, geralmente, há diversas invernadas: para engordar, para cruzamento de raças, etc.
Iguaria: Culinária.


                                                                     J

Juiz: Pessoa que julga a chegada dos parelheiros, nas carreiras, em cada laço. O mesmo que julgador.
Jururu: Cabisbaixo, tristonho, abatido.


                                                                     L                                 

Lábia: Habilidade de conversa.
Lambe esporas: Indivíduo bajulador; leva e traz.
Lasqueado: Trouxa.
Légua: Medida itinerária equivalente a 3.000 braças ou 6.600 metros. O mesmo que légua de sesmaria.
Lançante: Descida. Forte declive num cerro ou coxilha; qualquer terreno
em declive.
Loscanha
: Indivíduo meio louco, aluado


                                                                     M

Macanudo: Designa alguém bonito ou algo legal.
Maleva: Bandido, malfeitor, desalmado. Cavalo infiel, que por qualquer coisa corcoveia.
Maludo: Cavalo inteiro, garanhão. Diz-se do animal com grandes testículos.
Mangueira: Grande curral construído de pedra ou de madeira, junto à casa da estância, destinado a encerrar o gado para marcação, castração, cura de bicheiras, aparte e outros trabalhos.
Manotaço: Pancada que o cavalo dá com uma das patas dianteiras, ou com ambas. Bofetada, pancada com a mão dada por pessoa.
Maricas: Homem que se ocupa de trabalhos próprios de mulheres. Homem efeminado. Homem que gosta de intrometer-se em assuntos reservados a mulher, sf (tupi amazônico maríka) Fina faixa de carne sob a pele do ventre, formada pelo músculo cuticular. pop Maricas.
MTG: Movimento Tradicionalista Gaúcho. Existe um para cada estado brasileiro.
Mamona: Diz-se de ou a terneira de sobreano que ainda mama.
Matambre: uma carne magra que há no costelar entre o couro e a carne: este matambre tira-se do couro com facilidade, e não se come senão depois de bem amaciado. Vem do cast. Mata-hambre, mata fome, por ser a primeira que se pode tirar da rês, depois da língua.
Melena: cabelo
Mexericaba: confusão ou mistura de vários objetos, de coisas ou animais que deviam estar separados; balbúrida, desordem. É diferente do sentido português

 
                                                                  N

Negrinho: Designação carinhoso que se dá a crianças ou a pessas que se tem afeição
Num Upa: Num abrir e fechar de olhos, de golpe, rapidamente


                                                                   O

Oigalê: Exprime admiração, espanto, alegria.
Orelhano: Animal sem marca, nem sinal.


                                                                   P

Paisano: Do mesmo país. Amigo, camarada.
Palanque: Esteio grosso e forte cravado no chão, com mais de dois metros de altura e trinta centímetros aproximadamente de diâmetro, localizado na mangueira ou curral, no qual se atam os animais, para doma, para cura de bicheiras ou outros serviços.
Papudo: Indivíduo que tem papo. Balaqueiro, jactancioso, blasonador. O termo é empregado para insultar, provocar, depreciar, menosprezar outra pessoa, embora esta não tenha papo.
Passar um pito: Repreender, descompor.
Patrão: Designação dada ao presidente de Centro de Tradições Gaúchas (CTG). Patrão-Velho: Deus.
Pelea: Peleja, pugilato, contenda, briga, rusga, disputa, combate.
Pelear: Brigar, lutar, combater, pelejar, teimar, disputar.
Petiço: Cavalo pequeno, curto, baixo.
Piá: Menino, guri, caboclinho.
Piquete: Pequeno potreiro, ao lado da casa, onde se põe ao pasto os animais utilizados diariamente.
Poncho: Espécie de capa de pano de lã, de forma retangular, ovalada ou redonda, com uma abertura no centro, por onde se enfia a cabeça. É feito geralmente de pano azul, com forro de baeta vermelha. É o agasalho tradicional do gaúcho do campo. Na cama de pelegos, serve de coberta. A cavalo, resguarda o cavaleiro da chuva e do frio.
PôTchê: O mesmo que bah.
Potrilho: Animal cavalar durante o período de amamentação, isto é, desde que nasce até dois anos de idade. Potranco, potreco, potranquinho.
PTG: Piquete Tradicionalista Gaúcho.
Pachola: Sujeito exibido. Nó de lenço.
Parelheiro: Cavalo preparado para a disputa de carreiras. Cavalo de corrida. (Deve provir de parelha, já que a maioria das corridas realizadas, anteriormente, no Rio Grande do Sul, eram apenas de dois cavalos).
Peão: Homem ajustado para fazer o serviço do campo: esta designação se estende até aos escravos exclusivamente ocupados no serviço das estâncias.
Pealar: Prender com o laço pelas mãos ou patas dianteiras o animal que está correndo, atirando-lhe o pealo que o lança por terra. Figuradamente, armar cilada para apanhar alguém em falta, enganar, pegar de surpresa.
Pelechar: Mudar o animal de pêlo, o que acontece, geralmente, no princípio do verão.
Pereba: Ferida de mau caráter, de crosta dura, que sai geralmente no lombo dos animais. Mazela, sarna, cicatriz. Aplica-se, também, às feridas que saem nas pessoas. Figuradamente, ponto fraco. Var.: Pereva (parece provir do tupi-guarani, perebi, mancha de sarna).
Petiço: Cavalo pequeno, curto, baixo.
Picanha: uma nota do romance Divina Pastora, se lê a seguinte explicação: "É assim chamada a parte posterior da região lombar, onde há, no gado, grande acumulação de substância gordurosa." Nota-se que o melhor assado de couro é o da picanha
Piguancha: China, chinoca, caboclinha, moça, rapariga. Mulher de vida fácil.
Porongo: Cuia. Recipiente de barro, de louça ou de madeira, usado para se tomar mate.
Prenda: Jóia, relíquia, presente de valor.


                                                                     Q

Que Tal?: Tudo bem?
Queixo-Duro: Cavalo que não obedece facilmente a ação das rédeas.
Quero-Mana: Denominação de antigo bailado campestre, espécie de fandango. Canto popular executado ao som de viola.
Qüera: Homem destemido, desabusado; pessoa valente.
Querência: (Do cast. Querencia) lugar ou paragem onde o animal assiste de ordinário ao pasto, ou onde foi criado. Lugar onde nasceu, se criou ou mora alguém, os pagos.
Querenciar: Fazer parar com gosto, fazer entreter


                                                                     R

Rebenque: Chicote curto, com o cabo retocado, com uma palma de couro na extremidade. Pequeno relho.
Regalo: Presente, brinde.
Relho: Chicote com cabo de madeira e açoiteira de tranças semelhantes a de laço, com um pedaço de guasca na ponta.
Reponte: Ato de tocar por diante o gado de um lugar para o outro.
Repontar: Tocar o gado por diante de um lugar para outro.
Renguear: Claudicar dos membros posteriores, coxear, caminhar arrastando uma perna. Tornar rengo um animal ou uma pessoa.


                                                                     S                   

Sair Fedendo: Fugir à disparada.
Sanga: Pequeno curso d'água menor que um regato ou arroio.
Selin: Sela própria para uso da mulher.
Sesmaria: Antiga medida agrária correspondente a três léguas quadradas, ou seja a 13.068 hectares. São 3000 por 9000 braças, ou 6.600 por 19.800 metros, ou ainda, 130.680.000 metros quadrados.
Soga: Corda feita de couro, ou de fibra vegetal, ou ainda de crina de animal, utilizada para prender o cavalo à estaca ou ao pau-de-arrasto, quando é posto a pastar. Corda de couro torcido ou trançado, que liga entre si as pedras das boleadeiras. O termo é usado também em sentido figurado.
Surungo: Arrasta pé, baile de baixa classe, caroço.
Sarandi: Terra maninha.
Sinuelo: Gado manso, acostumado ao curral, que se junta ao gado bravo, para lhe servir de guia. Diz-se de certo tipo de cabresto , usado em animais de tração.


                                                                  T

Taco: Diz-se ao indivíduo capaz, hábil, corajoso, guapo.
Taipa: Represa de leivas, nas lavouras de arroz. Cerca de pedra, na região serra
Tala: Nervura do centro da folha do jerivá. Chibata improvisada com a tala do jerivá ou com qualquer vara flexível.
Talagaço: Pancada com tala. Chicotaço.
Talho: Ferimento.
Tapera: Casa de campo, rancho, qualquer habitação abandonada, quase sempre em ruínas, com algumas paredes de pé e algum arvoredo velho. Diz-se da morada deserta, inabitada, triste.
Tchê: Meu, principalmente referindo-se a relações de parentesco.
Tirador: Espécie de avental de couro macio, ou pelego, que os laçadores usam pendente da cintura, do lado esquerdo, para proteger e o corpo do atrito do laço. Mesmo quando não está fazendo serviços em que utilize o laço, o homem da fronteira usa, freqüentemente, como parte da vestimenta, o seu tirador, que por vezes é de luxo, enfeitado com franjas, bolsos e coldre para revólver.
Tosa: Tosquia, toso, esquila.
Tradição Gaúcha: Vocábulos usados no plural, significando o rico acervo cultural e moral do Rio Grande do Sul no campo literário, folclórico, musical, usanças, adagiário, artesanato, esportes e atividades culturais.
Tranco: Passo largo, firme e seguro, do cavalo ou do homem.
Tramposo: Intrometido, trapaceiro, velhaco.
Trem: Sujeito inútil.
Três-Marias: Boleadeiras.
Tronqueira: Cada um dos grossos esteios colocados nas porteiras, os quais são providos de buracos em que são passadas as varas que as fecham.
Tropeiro: Condutor de tropas, de gado, de éguas, de mulas, ou de cargueiros. Pessoa que se ocupa em comprar e vender tropas de gado, de éguas ou de mulas. Peão que ajuda a conduzir a tropa, que tem por profissão ajudar a conduzir tropas. O trabalho do tropeiro é um dos mais ásperos, pois além das dificuldades normais da lida com o gado, é feito ao relento, dia e noite, com chuva, com neve, com minuano, com soalheiras inclementes, exigindo sempre dedicação integral de quem o realiza.
Trovar: conversar, prosear.
Taura: valente, arrojado, destemido, pessoa que está sempre disposta a tudo.
Tentos: Pequenas tiras de guasca presas a duas argolas existentes na parte posterior do lombilho, de um e outro lado, às quais se amarram o poncho, o laço, ou qualquer coisa que se queira conduzir à garupa.


                                                                     U

Uma-de-pé: Uma briga, conflito, luta.
Usted: Você. Usado só na fronteira.


                                                                     V

Vacaria: Grande número de vacas. Grande extensão de campo que os jesuítas reservavam para criação de gado bovino.
Varar: Atravessar, cruzar.
Vareio: Susto, sova, surra, repreensão.
Vaza: Vez, oportunidade.
Vil: Covarde, desanimado, fraco.
Vivente: Pessoa, criatura, indivíduo.


                                                                      X

Xepa: Comida.
Xerenga: Faca velha, ordinária.
Xiru: O mesmo que chiru.
Xucro: Diz-se ao animal ainda não domado, bravio, arrisco.


                                                                       Z

Zarro: Incômodo, difícil de fazer, chato.
Zunir: Ir-se apressadamente.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

OS PILA


                                                 O  RIO GRANDE tem moeda própria.
                                                                               R$ 50 pila

 
 

                                 Juarez A. Martinez




                                                      

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

LONGE DA QUERÊNCIA



Como diz o velho ditado campeiro, CACHORRO COMEDOR DE OVELHA SÓ MATANDO E MESMO ASSIM MORRE OLHANDO PRO REBANHO!
Estou de volta.
Andei campereando por outras querências.
Fiquei poucos dias  longe do pago, e para este voltei mais firme que prego em polenta.
Neste período que andei campereando em outras querências, recebi comentários e manifestações de porque fiquei tanto tempo sem  postar algo por aqui e vi que  não podemos abandonar o campo e deixar o mato crescer.

O importante é que estamos de volta,e continuarei a postar tudo o que envolve este meu Rio Grande de DEUS, boas rizadas daremos,  porque esta é a proposta deste BLOG,rir para não chorar, e vamos em fente.
Obrigado.
Abçs. 

TREM LOTADO

            Tchê ,fui dar uma volta por  LIVRAMENTO, cheguei mais quebrado que arroz de    3ª,um pouco apertado,pouco espaço para se acomodar na viagem.
            Deu a louca nesta gente, todos querendo ir para a fronteira fazer a compras.rsrsrsr
 
 

EXPRESSÃO TCHÊ

                               PORQUE FALAR O "TCHÊ"

Sotaques e regionalismos na hora de falar são conhecidos desde os tempos de Jesus.
Todos na casa do sumo sacerdote reconheceram Pedro como discípulo de Jesus pelo seu jeito "Galileu" de se expressar.
No Brasil também existem muitos regionalismos. Quem já não ouviu um gaúcho dizer: "Barbaridade, Tchê"?
Ou de modo mais abreviado "bah, Tchê"?
Essa expressão, própria dos irmãos do sul, tem um significado muito curioso.
Para conhecê-lo, é preciso falar um pouquinho do espanhol, dos quais os gaúchos herdaram seu "Tchê".
Há muitos anos, antes da descoberta do Brasil, o latim marcava acentuada presença nas línguas européias como o francês, espanhol e o português.
Além disso o fervor religioso era muito grande entre a população mais simples.
Por essa razão, a linguagem falada no dia, era dominada por expressões religiosas como: "vá com Deus", "queira Deus que isso aconteça",
"juro pelo céu que estou falando a verdade" e assim por diante.
Uma forma comum das pessoas se referirem a outra era usando interjeições também religiosas como: "Ô criatura de Deus, por que você fez isso"?
Ou "menino do céu, onde você pensa que vai"? Muita gente especialmente no interior ainda fala desse jeito..

 
Os espanhóis preferiam abreviar algumas dessas interjeições e, ao invés de exclamar "gente do céu", falavam apenas Che! (se lê Tchê) que era uma abreviatura da palavra caelestis (se lê tchelestis) e significa do céu. Eles usavam essa expressão para expressar espanto, admiração, susto.
Era talvez uma forma de apelar a Deus na hora do sufoco. Mas também serviam dela para chamar pessoas ou animais..
Com a descoberta da América, os espanhóis trouxeram essa expressão para as colônias latino-americanas.
Aí os Gaúchos, que eram vizinhos dos argentinos e uruguaios acabaram importando para a sua forma de falar.
Portanto exclamar "Tchê" ao se referir a alguém significa considerá-lo alguém "do céu". Que bom seria se todos nos tratássemos assim..
Considerando uns aos outros como gente do céu.
Baita Abço

LEILÃO PARCEIROS E GENÉTICA

Andei campereando em outros pagos , e agora retornando a terra, tinha na minha mala de garupa este convite para participar do Leilão Parcerios e Genética do cavalo crioulo. Estendo o convite a todos.
 
 
 
 

                                                           Juarez A. Martinez

terça-feira, 16 de outubro de 2012

POLITICA NO SUL

Aqui no sul tbem tem destas coisas. Candidato FORTUNATI ganhou com 67% enquando a candidata forte ficou com 17%, mas sumiu da midia, deve estar em Brasilia ou em nova campanha. rsr
 
 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

QUE TAL ESTA DUPLA

Continuando com os nomes dos candidatos, estes abaixo tem seus motivos para aparecerem.
QUE DUPLA.
 
 
CANDIDATO.rsrsrsrsrs


                                                                    QUE SITUAÇÃO

NOMES DOS CANDIDATOS

Como estamos próximo das eleições,olhem os nomes dos candidatos que se apresentam, e me digam qual a chance.
Escolham bem seus candidatos, não pelo nome. Agradecemos.
Na lista o nº 18 é do Rio Grande do Sul, tbem  temos este direito.

Alguns nomes:

Geraldo Wolverine
Partido: PP-SP
Candidato a vereador em Piracicaba/SP

Jacaré da Merenda
Partido: PPS-SP
Candidato a vereador em Guararapes/SP

Bixa Muda
Partido: PRB-CE
Candidato a vereador Juazeiro do Norte/CE

Hitler
Partido: PSC-MG
Candidato a vereador em Campo Belo/MG

Xuxa
Partido: PSL-BA
Candidato a vereador em Salvador/BA

Xibiu
Partido: PSD-BA
Candidato a vereador em Juazeiro/BA

Morcego
Partido: PR-PE
Candidato a vereador em Recife/PE

Danone
Partido: PDT-SP
Candidato a vereador em Mauá/SP

Tieta do Agreste
Partido: PTN-PB
Candidata a vereadora em Recife/PE

Edvaldo Barata
Partido PRTB-PB
Candidato a vereador em Recife/PE

Maria Gostosa
Partido: PTC-PA
Candidata a vereadora em Cachoeira do Arari/PA

Rola Italiana
Partido: PRP-ES
Candidata (sim, é uma mulher) a vereadora em Santa Maria de Jetibá/ES

O Papa
Partido: PDT- PB
Candidato a vereador em Petrolina/PE

Cepacol na Boca do Povo
Partido: PR-BA
Candidato a vereador em Cruz Das Almas/BA

Chuchu Fest
Partido: PDT-BA
Candidato a vereador em Alagoinhas/BA

Mocinha Chana
Partido: PR-PB
Candidata a vereadora em Sertãozinho/PB

Milton Chana
Partido: PMDB-PB
Candidato a vereador em Sertãozinho/PB

Zeni Piroca
Partido: PRB-RS
Candidata a vereadora em Veranópolis/RS
 
Lady Gaga
Partido: PPS-PE
Candidata a vereadora em Bom Conselho/PE

Marcio do Pau Preto
Partido: PMDB-MG
Candidato a vereador em Matias Cardoso/MG

Maria do Bairro
Partido: PP-PR
Candidata a vereadora em Curitiba/PR

Mulher Feia
Partido: PSDC-PR
Candidata a vereadora em Suzano/SP